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Nota: Demorei? Sim. Vale à pena? Também sim. Espero que gostem, bom, eu acho...

 Espero que gostem, tá bom, eu acho

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Anna Vega

Recebi as pessoas que vieram para leitura de roteiro enquanto Ryan se ajeitava no banheiro. O que havia acabado de acontecer no sofá que era logo ali parecia fantasia, ou algo que provavelmente eu poderia ter sonhado. Gosling realmente era bom e justificava sua fama de cafajeste. Pior ainda, era inegável a química que tínhamos juntos e isso poderia ser destrutivo a curto prazo, porque não havia sentido isso com ninguém em muito tempo.

Saí para o portão principal da casa e recebi as pessoas do elenco que haviam chegado: Ana de Armas, Margot Robbie, Chris Evans e Jake Gyllenhaal. Era engraçado todos terem chegado bem depois de mim, o que dava a entender que claramente foi um plano dele. Pensar nisso me fez rir sozinha. Os atores entraram, analisando a casa que um dia foi o abatedouro de muitas outras atrizes.

— Onde tá o Ryan? — Perguntou Ana, arqueando uma das sobrancelhas e sorrindo de modo travesso.

Nessa altura, dá pra saber que ela é minha melhor amiga no elenco junto com a Margot, que também me lançou um olhar curioso.
As duas se olharam e riram, me fazendo revirar os olhos.

— Chegou cedo, né? — Perguntou Margot, arrancando risadas de nós com um tom de voz travesso. — Eu imagino o que aconteceu uns quinze minutos antes.

Minha memória fresca me levou para os quinze minutos que antecederam a chegada deles e eu acabei arrepiando, passando as mãos pelos braços a fim de esconder a reação. Revirei os olhos e empurrei ela longe. Os meninos que também não eram inocentes acabaram rindo de forma contida. Chris Evans se aproximou de nós e colocou uma das mãos no meu ombro, ainda rindo.

— Espero que você tenha um coração de ferro, porque metade das garotas de Los Angeles estão com o coração partido agora — Disse o mais velho, colocando os braços em volta dos meus ombros de forma amigável.

Balancei a cabeça negativamente, andando com o pessoal até a entrada enquanto todos faziam piadas. Sinceramente, sabia bem que a tensão sexual era palpável, mas não tão óbvia assim. Cruzei os braços sobre o peito e suspirei, revirando os olhos novamente.

— Não aconteceu nada, gente! Nem poderíamos ter feito nada. Sempre estraga a dinâmica do filme — comentei, tentando usar minhas habilidades de atriz para fazer essa mentira ser convincente.

Antes que qualquer um pudesse apontar a mentira, Ryan apareceu e nos encontrou no caminho da porta que daria para a sala e sorriu brevemente em minha direção, assentindo de forma quase imperceptível.

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⏰ Última atualização: Jan 30 ⏰

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