Capítulo 1

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Oi gente, então... comecei a adaptar esse livro que gostei muito, achei a história muito bonita e eu espero que vocês gostem também.

LEMBRANDO: É ADAPTAÇÃO DE UM LIVRO.

Coloquei as informações tudo certinho pra vocês verem.

Comentem bastante e me digam se devo continuar.

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UM NOVO dia.

Um novo começo.

Mais um.

Caminhando pela praia, Kara Danvers estava com a cabeça baixa e perdida demais em seus pensamentos para realmente notar o magnífico céu cor-de-rosa sobre as águas calmas da Baía de Swan Beach. Ela havia sido aceita como residente da Emergência no Hospital Central de Midvale e estaria lá em algumas horas para começar seu primeiro dia de trabalho. Só que não havia o nervosismo típico do primeiro dia enquanto ela avançava ao longo da praia, afinal, ela tinha tido muitos recomeços antes. Esse seria seu quarto emprego nos três anos desde a morte de Lucy... não, agora eram quase quatro anos. O aniversário da morte dela estava se aproximando e Kara temia essa data.

Tentando e falhando em não pensar sobre ela, tentando e falhando em não pensar constantemente sobre como a vida deveria ser, se elas tivessem tido tempo de vivê-la. Se ela tivesse se estabelecido no Melbourne Central, se a vida para ela não tivesse mudado tão dramaticamente, agora ela estaria se candidatando a chefe de trauma. Mas permanecer lá não havia sido uma opção. Havia lembranças demais para ela. Após seis meses de tentativas, Kara havia percebido que não podia continuar trabalhando no mesmo local onde um dia trabalhara com sua esposa

e tinha aceitado, depois alguma autoanálise, que as coisas nunca mais seriam as mesmas. Elas nunca mais poderiam ser as mesmas. Então, ela havia se mudado para Midvale, o que pareceu certo por um tempo, mas após

18 meses, bem, aquele sentimento de inquietação tinha começado novamente e ela mudou-se para outro hospital, em NationalCity. Só que... era a mesma melodia, apenas numa canção diferente. O lugar era ótimo, as pessoas também... Mas simplesmente não funcionou sem Lucy. Então, ela havia voltado para Midvale, mas desta vez para um bairro afastado, e era bom estar de volta, mais perto de sua família e novamente entre seus velhos amigos.

Não, ela não estava nervosa sobre este recomeço. A diferença era que, desta vez, estava ansiosa por ele, pronta para ele, até mesmo animada com a perspectiva de seguir em frente. Já era tempo.

Ela tinha decidido viver perto da praia e fazer caminhadas rápidas ou correr toda manhã... Mas no terceiro dia após a mudança ela havia apertado o botão "soneca" de seu despertador algumas vezes! Kara aumentou a velocidade e começou a correr, sua estrutura

musculosa escondendo sua destreza, e bem rapidamente ela alcançou seu destino: a casa na qual ela estava de olho havia algumas semanas.

Kara fizera a viagem até lá para encontrar um lar perto do hospital. Procurando pela internet e conversando por telefone com corretores de imóveis, ela havia se deparado com várias possibilidades a serem visitadas durante o final de semana, pois estava determinada em conseguir uma casa antes de começar seu novo trabalho, percebendo que, se fosse a dona de uma propriedade, talvez se mostrasse mais inclinada a acomodar-se por mais tempo.

O corretor tinha mostrado a ela um apartamento típico de solteiro, um novo empreendimento junto à praia, com vista maravilhosa para a baía e a cidade. Era claro e arejado e tinha todos os confortos modernos com a vantagem de uma grande varanda, o que seria bom quando ela recebesse a visita de amigos ou da família. Ele realmente tinha tudo, e Kara quase o comprara naquele mesmo dia, mas, enquanto esperava, na varanda, que o corretor separasse os documentos, Kara
viu casa ao lado. Ela era mais antiga e se projetava um tanto a mais para dentro da praia que o bloco de apartamentos. O jardim, que tinha acesso direto à praia, era um oásis verde coberto de ervas comparado com a varanda de assoalho enfeitado e paredes claras onde ela estava. Em vez de olhar para a magnífica praia, Kara ficou encantada com o jardim do quase vizinho. Um enorme salgueiro
projetava sua sombra em grande parte dele, havia um escorregador, um balanço e uma cama elástica ali, mas o que realmente chamou a atenção de Kara foi o barco estacionado junto à lateral da casa. Um homem por volta de seus 40 anos que jogava água no barco com uma mangueira olhou para
cima e acenou quando eles saíram para a varanda, e Kara balançou a cabeça rapidamente num cumprimento, não percebendo que o homem na verdade estava acenando para o corretor e não para ela.

Um pequeno milagre  (Supercorp G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora