Um pequeno milagre (Supercorp G!P)

Capítulo 11

Oieee, esse capítulo ta uma delícia de ler.
Aproveitem porque no próximo vocês podem ter raiva. 🤭🤭🤭

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LENA NÃO se importava mais com o filme, de repente; ela queria vê-la, e se virou no sofá, de modo que as pernas de Kara tiveram que prender as dela para evitar que ela caísse. A loira podia ver os lindos olhos verdes dela brilhando na escuridão, e queria protegê-la, inclusive de si mesma, mas por Deus, ela também queria beijá-la, mergulhar de cabeça naquele prazer, e ao mesmo tempo tinha que deixar as coisas bem claras.

– Nós vamos devagar.

– Eu sei.

E então, ela podia beijá-la; beijá-la de verdade, desta vez, e ela podia beijar Kara também, um beijo lento e delicioso que não era estranho, apenas exigiu um pouco de ajuste, porque ela estava abaixo da loira e mal equilibrada. Kara a puxou contra si um pouco, e a perna nua dela ficou presa entre as da loira, vestidas em um jeans apertado; e enquanto a língua de Kara deslizava para dentro de sua boca, enquanto seus lábios se apertavam com mais força, Lena percebeu que se quisesse permanecer no sofá teria que entrelaçar a outra perna à dela. Ela cheirava como Kara... como o primeiro beijo, mas desta vez ela se sentia sensual, em vez de cansada, se sentia viva, em vez de esgotada, e se sentia desejada, em vez de protegida.

Ela estava ficando tonta.

Ela estava mordendo o lábio inferior de Kara, sua pequena mão passeava pelas costas largas dela, e a sensação do jeans áspero dela em sua virilha...

    – Lena... – Ela se afastou um pouco, enquanto a morena se apertava mais ainda contra ela.

    – Eu pensei que estávamos indo devagar!

    – Não com esta parte – ela murmurou.

    Elas se beijavam como adolescentes, sem uma intenção real: só que, diferente do resto de seu corpo, o braço de Kara começou a ficar dormente, então, ela a virou, de forma que Lena ficasse deitada de costas, e ela pudesse ficar por cima dela, seus cotovelos afundando no sofá, enquanto ela a beijava profundamente.

    Aquele não era um beijo perigoso, porque elas não planejavam progredir para nada mais sério naquele momento.

    De certa forma, os dois sabiam disso, mas mesmo assim, precisavam de uma confirmação verbal.

    – Nós não podemos – disse Kara, quando a coxa de Lena deslizou por entre suas pernas, e a mão dela escorregou para dentro de sua camiseta, acariciando-lhe as costas e sentindo a maciez de sua pele, a firmeza de seus músculos, e ela arqueou o corpo contra o dela. – Eu não tenho nada aqui comigo.

    – Eu coloquei um DIU...

    – Não. – Ela parou, então, porque Lena era preciosa demais para correr riscos.

    – Você não pode confiar apenas nisso.

    – Então, vamos continuar só com os beijos... – A boca de Lena estava colada à dela, e seu corpo era uma massa vibrante de desejo sob o da loira. Já era muito mais do que apenas um beijo, mas Deus, como era bom.

    – Eu acho que podemos ir um pouco além disso – Kara prometeu. A mão dela estava afastando a blusa da morena agora, os seios dela macios e quentes sob seus dedos. Isso era tão mais do que um beijo, enquanto os dedos de Kara acariciavam os seios dela com habilidade.

    Ela sempre havia considerado seus seios inúteis, já que ela era incapaz de amamentar Lizzie; mas agora, eles ficavam estimulados sob os dedos da loira, e a sensação da boca e da língua de Kara sobre eles era sublime. Ela apertou o corpo ainda mais contra o da loira, podia sentir a ereção dela, e queria chegar mais perto...