Capítulo 13

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Oie genteee.


Desculpem a demora pra atualizar, eu havia perdido esse capítulo e depois que encontrei, minha rotina virou uma bagunça e desde então eu só tenho me sentido cada vez mais cansada. Mas aqui está mais um capítulo (o último genteeee).

Enjoy!! Boa leitura.

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    – O QUE está acontecendo, Imra? – Kara só conseguiu falar com Imra às cinco horas da tarde da segunda-feira. Ela a havia evitado durante todo o dia, e, obviamente imaginando que ela já havia ido para casa, entrou na sala e ia se virando para sair quando Kara a impediu.

    – Nada.

    – Eu preciso saber por que você não atendeu às suas chamadas na sexta-feira à noite.

    – Eu realmente sinto muito por aquilo. Sinceramente, eu estava me sentindo tão mal que...

    – Imra, eu cobri você, mas não vou ser tapeada – ela avisou.

    – Ele ainda está casado. – Imra desabou, ao admitir. – Eu descobri no sábado à noite... aquele garoto todo machucado...

    Kara  franziu o rosto.

    – Era o filho dele.

    – Oh, Imra.

    – Eu liguei para a casa dele, mas acabei falando com a esposa... eu reconheci o sobrenome, e depois ela o chamou ao telefone... – Ela mal conseguia articular as palavras, de tanto chorar. – Eu simplesmente não consegui ficar no hospital e vê-la, encará-la. Você deve achar que eu já deveria estar acostumada com esse tipo de coisa agora...

    – Acostumada com o quê?

    – Decepção. – Ela mal podia acreditar na mudança que se operara nela, da mulher confiante e extrovertida que Kara conhecia. – Estou tão envergonhada.

    – Envergonhada? – Kara perguntou, espantada.

    – Eu me sinto uma completa idiota – Imra admitiu. – Eu sabia que ele era um homem ocupado, e por isso inventei desculpas para ele... que ele estava no trabalho, ou com os filhos... acho que dei a ele um milhão de motivos para justificar por que só podia passar tão pouco tempo comigo.

    – A culpa não é sua – Kara disse, e não era culpa de Lena, também. Se a exuberante, experiente Imra podia ser enganada, que chance Lena tivera? – Você só estava... – ela sacudiu os ombros, sentindo-se desconfortável, já que analisar emoções não era seu ponto forte – tentando ser feliz...

    – Como todos nós – respondeu Imra. – Mas nós acabamos magoando várias pessoas enquanto isso. – Ela tomou um gole de café. – Eu me sinto uma completa idiota – ela disse novamente, em desespero.

    – Ele é o idiota – Kara insistiu.

    – Não é assim que parece, do meu lado. – Ela deu a Kara um sorriso triste. – Eu vou ficar bem... só preciso me recuperar, lamber as feridas.

    – Eu posso imaginar.

    – Mas vou chegar lá. – Imra respirou fundo. – E vou sair para o mundo de novo muito em breve...

    Kara percebeu que jamais entenderia algumas pessoas; ela nunca compreenderia alguém que tivesse sido tão magoado e estivesse disposto, em pouco tempo, a falar sobre começar de novo, abrir o coração, só para quebrá-lo mais uma vez.

    Por quê?

    Mas ela suspeitava que estava começando a descobrir a resposta.

    Era ela, na verdade, quem era a idiota; ela percebeu aquilo ao dirigir para casa, naquela noite.

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⏰ Última atualização: Apr 20 ⏰

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