Capítulo 10

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Oi genteee, atualização fresquinha pra vocês.

Surtem comigo e conheçam um pouco da história da Lena e do genitor da nossa pequena Lizzie.

Não esqueçam de deixarem os comentários de vocês, por favor. Isso é muito importante para mim.

Boa leitura!

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ELA PROVAVELMENTE deveria ter ido visitá-la.

Tentado consertar as coisas.

Voltado ao ponto "apenas amigas". Mas era tarde demais para isso, agora.

O outono estava chegando. Todas as noites, o vento arrancava mais algumas pétalas dos girassóis.

Chegando à casa do trabalho, quase uma semana depois, e cansada das lembranças constantes, Kara arrancou as flores do vaso e jogou-as no lixo reservado para material orgânico. Centenas de sementes se espalharam pelo jardim quando ela fez isso, e Kara rangeu os dentes. Que jeito ótimo de esquecer! Se ela não apanhasse as sementes, ela precisaria de uma foice no ano seguinte, só para chegar à porta da frente!

Ela estava em toda parte.

Em sua cabeça, em seus sonhos, e enquanto Kara entrava em casa e subia as escadas para trocar de roupa, seus olhos se dirigiram para a praia, para onde ela havia visto Lena pela primeira vez, e não para a fotografia de Lucy na mesinha de cabeceira.

"O que eu devo fazer?" Ela apanhou o porta-retratos de prata e olhou para os olhos claros de sua esposa, e desejou ter apenas mais dois minutos com ela.

Dois minutos dos conselhos lógicos e práticos dela, o que era uma coisa idiota de se desejar; como se Kara pudesse perguntar a Lucy como agir com Lena!

Ela queria que Lucy lhe mandasse um sinal, um pequeno sinal, mas nem sequer sabia o que estava pedindo. E então ela olhou para a fotografia inteira, e não apenas para o rosto de Lucy. Kara correu o dedo sobre a barriga dela, onde o bebê delas vivera; tocou-a através do vidro, tocou o que nunca, nunca pudera segurar nem por uma única vez. Mas não havia tempo para lamentações.

Ela tivera visitas naquela noite, o que já havia sido difícil, e depois ela fora chamada ao hospital para lidar com uma emergência às dez horas da noite. Ela pôde ouvir a música muito alta que tocava na casa dos vizinhos de Lena quando passou pela unidade dela, e, apesar de suas melhores intenções, aquilo foi difícil de ignorar. Contudo, ela continuou a dirigir com determinação, esperando que a festa acabasse logo, ou que ela tivesse levado Lizzie para a casa dos pais. Certamente, uma festa na casa ao lado era a última coisa de que uma mãe recente precisava, poucos dias depois de trazer o bebê para casa.

Mesmo assim, não era problema dela agora.

– Eu sinto muito! – Imra olhou para ela em meio ao setor de ressuscitação lotado, enquanto Kara abria caminho. – Eu acabei de lhe enviar uma mensagem dizendo que não estamos mais precisando de você.

– Você tem certeza? – Kara perguntou, porque o lugar estava movimentadíssimo.

– Nós recebemos um aviso de dois traumas múltiplos – Imra explicou – além dessa montanha de pacientes, e eu pensei que podíamos chamar alguma ajuda extra, embora você não esteja de prontidão.

– Onde estão as vítimas de trauma?

– Uma morreu a caminho, e a outra não está seriamente ferida. Eu vou ligar para os pais; quem quer ter filhos adolescentes? Talvez eu devesse ter esperado antes de chamar você.

Um pequeno milagre  (Supercorp G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora