Alquimia do Destino

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Ethan: Ai ai! Esqueci de comprar o restante dos materiais para o meu experimento! — murmurou o jovem, subindo rapidamente as escadas, absorto em seus pensamentos.

Bom dia, mãe! — cumprimentou ele, correndo pela casa.

Bom dia, Ethan. Para onde vai a esta hora? — indagou a mãe.

Ethan: Estou indo comprar os itens que faltam para o meu experimento. Tchau, te amo! — despediu-se o jovem, partindo apressadamente, sua bicicleta já em mãos.

O jovem em questão é Ethan, um adolescente de 16 anos, notavelmente inteligente e talentoso. Apesar dessas características, sua falta de esforço e notável preguiça o caracterizam. Possui um pequeno laboratório no porão de sua casa, transformando seu quarto em um espaço de experimentação. Ethan sempre realiza seus experimentos, embora nem sempre sejam empolgantes. Seu mais recente desafio consiste em um experimento mais ousado, algo além das feiras de ciências escolares. Será que ele alcançará o sucesso com seu talento aparentemente descompromissado?

Ethan corre até o mercadinho mais próximo, onde encontra Seu Luiz cuidando do estabelecimento. A interação com Seu Luiz, um entusiasta da limpeza, revela uma relação peculiar. Comovido pelo interesse de Seu Luiz em seus experimentos, Ethan consegue as ferramentas necessárias em troca de uma promessa de retribuição futura.

Posteriormente, ao buscar seu amigo Cadu, Ethan não o encontra e decide visitar sua melhor amiga, por quem nutre sentimentos desde a infância. Sem resposta na casa de Cadu, ele retorna para seu lar com as compras, pronto para mergulhar em seus experimentos. No entanto, surpreendido pelas demandas de cuidar de sua irmãzinha, Ana, Ethan se vê adiando seus planos.

A história ganha mais complexidade quando uma encomenda esquecida, um tradutor em forma de pulseira, chega à sua porta. Noite adentro, com seus pais de volta, Ethan decide enfrentar um novo dia, ansioso por superar os desafios de seus experimentos.

O despertar para um novo dia revela um Ethan determinado a enfrentar as responsabilidades escolares. A interação matinal com seus pais destaca o apoio familiar e o interesse do pai pelos experimentos. Antes de partir, Ethan expressa seu amor e parte em direção à casa de Cadu.

Ao chegar lá, ele é recebido pela mãe de Cadu, cujo olhar triste e lágrimas sugerem algo inesperado. O coração de Ethan acelera diante do mistério que se desenha diante dele.

Sem mais delongas, Ethan aguarda uma resposta da mãe de Cadu, ansioso por entender o motivo por trás da expressão aflita.

— Oi, tia Júlia, cadê o Cadu? — indaga Ethan, tentando ignorar a inquietude que cresce dentro dele.

O olhar de tia Júlia permanece carregado de emoção enquanto ela respira fundo antes de responder.

— Ethan, Cadu sofreu uma confusão ontem à noite. Ele está no hospital.

As palavras ecoam na mente de Ethan, deixando-o atordoado. O jovem sente uma mistura de choque e confusão, incapaz de compreender completamente a notícia. Sua amizade de uma década com Cadu passa por sua mente como um filme, e a ideia de perder um amigo tão próximo é avassaladora.

— O que aconteceu? Como ele está? Posso vê-lo? — Ethan dispara uma série de perguntas, a urgência e preocupação estampadas em seu rosto.

Tia Júlia explica os detalhes do que aconteceu enquanto conduz ele até o hospital. O percurso é permeado por um silêncio tenso, apenas interrompido pelas informações sobre o estado de saúde de Cadu. O jovem tenta processar a situação, mantendo a esperança de que seu amigo se recupere.

Ao chegar ao hospital, o jovem é conduzido até o quarto de Cadu. O ambiente é carregado de tensão e incerteza. Ele se depara com seu amigo, pálido e imóvel na cama. A visão impactante faz com que Ethan sinta um nó na garganta. Ele se aproxima lentamente, preocupação estampada em cada expressão.

— Cadu, cara, o que aconteceu? Você vai ficar bem, certo? — diz Ethan, segurando a mão de Cadu com firmeza.

A resposta de Cadu é um suspiro fraco, mas há uma centelha de reconhecimento em seus olhos. O ambiente silencioso é preenchido pelas batidas dos corações de ambos, amigos unidos por laços que transcendem o tempo.

À medida que as horas passam no hospital, Ethan permanece ao lado de Cadu, compartilhando histórias, risos e expressões de esperança. A situação adversa une ainda mais esses amigos, transformando o que era uma busca por respostas em uma jornada de apoio mútuo.

Enquanto a noite avança, a sala do hospital se torna um refúgio para a amizade dos dois. O quarto é preenchido com conversas reconfortantes, projetando uma luz de otimismo no cenário sombrio.

Ethan, apesar do peso do momento, encontra uma força interna para enfrentar a incerteza do futuro. Sua dedicação aos experimentos agora assume uma nova dimensão, impulsionada pela vontade de superar os desafios que a vida lança em seu caminho.

Neste capítulo, a trama se entrelaça entre a fragilidade da existência e a resiliência das relações. O destino, imprevisível como o tempo que Ethan tenta decifrar em seu laboratório, lança um desafio inesperado. Resta agora descobrir como essa reviravolta irá moldar o jovem cientista e seu vínculo com Cadu.

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