Máquina do tempo.

Mãe?

Na dimensão original onde Ethan e Duke desapareceram, o tempo passa de maneira peculiar. Os familiares e amigos de Ethan, incapazes de compreender o destino dos dois, vivem em constante preocupação e incerteza.

Em sua casa, os pais de Ethan mantêm a esperança de que seu filho retorne. A mãe, Rosa, olha pela janela todas as noites, imaginando se verá seu filho voltar para casa. O pai, preocupado com o bem-estar de Ethan, tenta encontrar explicações lógicas para o desaparecimento, mas nada parece fazer sentido.

Os amigos de Ethan na cidade mágica também sentem sua ausência. Bianca, ainda magoada pela estranha atitude de Ethan na escola, começa a reconsiderar a importância da amizade e se pergunta se deveria ter sido mais compreensiva. Cadu, o amigo mais próximo, sente a falta de Ethan em cada aventura que realiza sozinho.

A notícia do desaparecimento de Ethan e Duke se espalha pela cidade mágica, gerando preocupação entre os habitantes. A comunidade mágica, unida por laços místicos, começa a buscar respostas e a questionar o que pode ter acontecido.

Enquanto isso, na dimensão em que Ethan se encontra, ele e Duke despertam de um sono profundo. Ao explorarem a paisagem peculiar desse novo mundo, Ethan reflete sobre sua responsabilidade como Guardião da Passagem e a necessidade de proteger não apenas essa dimensão, mas também as que deixou para trás.

Os laços entre Ethan e Duke se fortalecem, tornando-os mais do que companheiros de viagem; eles se tornam aliados inseparáveis em meio às incertezas do multiverso. Enquanto Ethan avança em sua missão, uma sensação de saudade persiste, uma saudade que seus amigos e familiares na dimensão original compartilham, sem saber o destino que ele agora enfrenta.

O portal, mais uma vez, começa a se abrir diante de Ethan e Duke. Uma luz intensa emerge, envolvendo-os, enquanto os sons do multiverso ecoam ao redor. Ethan, determinado a encontrar seu caminho de volta para casa, entra no portal junto com Duke.

A sensação é vertiginosa, e quando eles emergem do outro lado, percebem que não estão de volta à dimensão original de Ethan. Em vez disso, encontram-se em uma cidade mágica ligeiramente diferente, com nuances e detalhes que os distinguem do lugar que conheciam.

Ethan, surpreso com a mudança, examina o ambiente enquanto Duke fareja o ar curioso. A paisagem é familiar, mas há algo sutilmente distinto nas construções, nas cores e nas energias mágicas que permeiam o ar.

Percebendo que não estão mais em casa, Ethan se questiona sobre o funcionamento do portal e o motivo de terem aterrissado em uma realidade alternativa. Ele se lembra das histórias sobre a imprevisibilidade do multiverso, onde cada escolha cria uma ramificação única no tecido do tempo e espaço.

Determinado a encontrar uma maneira de retornar à sua dimensão original, Ethan decide explorar essa nova versão da cidade mágica. Ele se aproxima de seres mágicos locais, buscando orientação sobre os portais e as dimensões.

Ao longo dessa jornada, Ethan descobre que cada versão da cidade mágica tem suas peculiaridades e desafios. Ele encontra novos aliados e enfrenta criaturas mágicas únicas, tudo enquanto procura uma pista que o leve de volta para casa.

Enquanto isso, na dimensão original, seus familiares e amigos continuam suas vidas, ainda presos na incerteza do desaparecimento de Ethan e Duke. A comunidade mágica, com saudades de um Guardião que acreditavam ter perdido, se pergunta sobre o destino deles.

De volta à nova versão da cidade mágica, Ethan e Duke se deparam com uma antiga profecia que menciona a existência de um artefato mágico capaz de manipular portais interdimensionais. Esse artefato, conhecido como "A Chave dos Mundos", é dito ser guardado em um local distante e perigoso.

Determinado a encontrar a Chave dos Mundos e desvendar os mistérios do multiverso, Ethan embarca em uma nova jornada com Duke a seu lado. A busca pela Chave os leva a terras desconhecidas, desafiando suas habilidades e forjando novos laços em meio a uma cidade mágica que, embora diferente, carrega consigo um sentimento familiar.

Ethan, sentindo a necessidade de explorar mais sobre si mesmo em diferentes realidades, decide visitar a versão alternativa de sua casa. Com Duke ao seu lado, ele abre um portal dimensional e chega à nova realidade, onde é recebido por uma paisagem familiar, mas com nuances distintas.

Ao bater na porta, ele é atendido por uma versão alternativa de sua mãe.

Mãe Alternativa: Oh, olá! Quem é você?

Ethan: Desculpe, eu sei que isso pode parecer estranho, mas sou Ethan de uma realidade diferente. Eu só queria ver como é a minha vida aqui.

A mãe alternativa, intrigada, convida-o a entrar, e Ethan é surpreendido ao encontrar uma dinâmica familiar única e eventos que tomaram rumos diferentes.

Mãe Alternativa: Sinta-se à vontade. Quem é esse amigão peludo?

Ethan: Ah, este é Duke. Ele é meu parceiro em todas as minhas jornadas.

Mãe Alternativa: Duke, que nome adorável. Bom, Ethan, você está nos visitando de uma dimensão diferente, então me conte sobre as suas experiências.

Ethan compartilha detalhes sobre sua jornada interdimensional, enquanto todos na casa alternativa ouvem com fascinação. As histórias divergentes proporcionam um olhar intrigante sobre as escolhas e caminhos que cada Ethan percorreu.

Ao explorar essa nova realidade, Ethan percebe as diferenças, mas também encontra semelhanças reconfortantes. Ele se conecta com seus "outros" familiares, descobre mais sobre suas escolhas e se surpreende com o que poderia ter sido.

Ethan, chocado com a súbita transformação de sua mãe alternativa, rapidamente percebe que algo sinistro está acontecendo. A figura familiar se contorce e assume uma forma distorcida, exibindo olhos escuros e uma aura ameaçadora.

Ethan: O que está acontecendo aqui?

A mãe alternativa, agora transformada em uma entidade sombria, avança em direção a Ethan com movimentos anômalos e inumanos.

Ethan, instintivamente, invoca sua conexão com o multiverso, canalizando suas habilidades adquiridas como Guardião da Passagem. Ele cria um campo protetor ao seu redor enquanto Duke, o fiel companheiro, rosnando, se posiciona ao seu lado.

Ethan: Quem é você? O que quer?

A entidade sombria, com uma voz distorcida, fala palavras enigmáticas que ecoam nas paredes da casa.

Entidade Sombria: Você... não devia... estar aqui. Perturba... o equilíbrio.

Sem entender completamente a natureza do perigo, Ethan luta para se defender contra a mãe alternativa corrompida. Ele utiliza suas habilidades mágicas para criar barreiras e contra-ataques, enquanto Duke, agora envolvido em uma aura protetora, apoia seu amigo.

Ethan: Preciso entender o que está causando isso. Não quero machucar você!

A batalha se desenrola em meio a flashes de energia mágica e rosnados, até que, em um momento de clareza, Ethan tem uma visão reveladora. Ele percebe que a entidade sombria não é a verdadeira mãe, mas uma manifestação distorcida, assim como a ameaça anterior.

Determinado a resolver a situação, Ethan se concentra em sua compreensão recém-adquirida sobre a complexidade da natureza humana. Ele sonda a entidade sombria com empatia, buscando entender os desejos e medos que a trouxeram à existência.

Ethan: Sei que há algo mais profundo aqui. Por favor, me mostre quem você realmente é.

A entidade sombria hesita por um momento antes de começar a desvanecer. A forma distorcida dá lugar à imagem do que parecia ser uma versão alternativa trágica da mãe, presa em sua própria dor e medo.

Entidade Sombria: Eu sou... o reflexo... das escolhas... não feitas. O preço... do destino... alterado.

Compreendendo a verdade, Ethan estende a mão, envolvendo a entidade em uma aura de cura. A forma sombria se dissolve, revelando um vislumbre da real mãe alternativa que sorri fracamente antes de desaparecer.

Ethan, exausto, fica no centro da sala, refletindo sobre o encontro. Duke, ao seu lado, demonstra solidariedade. A casa retorna à sua aparência normal, mas a experiência de Ethan destaca a complexidade e as consequências de suas próprias escolhas e a interconexão entre as dimensões.