Máquina do tempo.

1842

Ethan, Bianca e Duke são despertados por um brilho sutil que enche o quarto. Ao abrirem os olhos, surpreendidos, percebem que um portal se abriu silenciosamente no meio do aposento.

Ethan: (sussurrando) Parece que o tempo resolveu nos levar para outro lugar novamente. Vamos explorar?

Bianca se levanta com curiosidade, enquanto Duke observa atentamente o portal, balançando o rabo de forma hesitante.

Bianca: Não podemos deixar essa oportunidade passar. Para onde acham que vamos dessa vez?

Ethan: (sorrindo) A beleza dessa jornada está na surpresa. Vamos descobrir juntos.

Com cuidado, eles atravessam o portal, deixando para trás o quarto silencioso e adentrando um novo capítulo de sua extraordinária aventura pelo tempo e dimensões. O que os aguarda do outro lado é um mistério, mas o trio está preparado para enfrentar qualquer desafio que o multiverso reserve para eles.

Ao atravessarem o portal, Ethan, Bianca e Duke encontram-se em uma pequena vila no ano de 1842. Ruas de paralelepípedos, casas de arquitetura clássica e pessoas trajando roupas da época compõem o cenário ao redor.

Ethan: (observando) Parece que viajamos bastante no tempo. E se estivermos aqui para descobrir mais sobre a doença que afeta o Cadu?

Bianca: (preocupada) É uma possibilidade. Precisamos ser discretos para não chamar a atenção. Não queremos mudar o curso da história.

Duke fareja o ar, demonstrando interesse nas novas fragrâncias da época. Juntos, o trio explora a vila, buscando informações sobre a doença que aflige o amigo Cadu.

Conversam com moradores locais, frequentam bibliotecas antigas e, aos poucos, descobrem registros sobre um caso semelhante ao de Cadu naquela época. Uma mulher chamada Margarete enfrentou uma condição misteriosa, e sua história é preservada em antigas cartas e documentos.

Ethan: Margarete pode ter a chave para a cura. Vamos buscar mais informações e entender como ela lidou com essa doença.

Bianca: Temos que agir rápido, mas com cuidado para não alterar a linha do tempo.

Enquanto prosseguem com sua investigação em 1842, Ethan, Bianca e Duke sabem que cada descoberta os aproxima da possível cura para Cadu e, ao mesmo tempo, os leva a uma compreensão mais profunda sobre as complexidades do tempo e das dimensões.

Ethan, Bianca e Duke aproveitam o melhor que a época de 1842 tem a oferecer. Comerciantes locais oferecem roupas elegantes, e o trio decide adotar a moda da época para não destoar do ambiente.

Bianca: (rindo) Nunca pensei que estaria vestindo algo assim. Olhe só essas saias e chapéus!

Ethan: (sorrindo) Acho que é bom se adaptar ao estilo daqui. Pode facilitar nossas interações e evitar olhares curiosos.

Duke, com uma pequena fita amarrada ao pescoço, também parece estar se adaptando ao charme da moda do século XIX.

Exploram festivais locais, conhecem as danças da época e experimentam as iguarias características. Ethan e Bianca, mesmo em meio à missão séria de encontrar informações sobre a doença, encontram momentos de leveza e descontração na atmosfera festiva da vila histórica.

Enquanto apreciam as paisagens encantadoras e participam de atividades locais, o trio mantém a busca pela história de Margarete, acreditando que seu passado pode conter pistas vitais para a cura que procuram. E, ao mesmo tempo, esses momentos especiais ajudam a fortalecer os laços entre eles, proporcionando um respiro necessário em sua jornada através do tempo.

O trio se aproxima do simpático senhor que parece estar envolto em uma atmosfera peculiar, mas que, de alguma forma, emana uma aura de sabedoria.

Senhor Louco: (sorrindo) Olá, jovens viajantes do tempo! O que os traz a esta época fascinante?

Ethan: (respeitoso) Estamos em busca de informações sobre uma doença rara. Dizem que o senhor aqui pode nos ajudar.

Senhor Louco: (coçando a barba) Doença? Ah, as vicissitudes do corpo humano! Um jogo de xadrez entre células e o tempo. Venham, venham! Sentem-se e compartilhem um chá.

O trio aceita a generosa oferta e se senta em bancos de madeira fora da pequena cabana do senhor. Ele prepara um chá de ervas exóticas enquanto continua a falar de maneira cativante, misturando pensamentos aparentemente aleatórios com pitadas de sabedoria.

Senhor Louco: A cura, meus amigos, está em compreender a dança da existência. As folhas caem e crescem, assim como nossas esperanças e medos. (pausa) Não é verdade?

Bianca: (intrigada) Entendemos que as coisas mudam, mas precisamos de uma cura específica. Pode nos ajudar?

Senhor Louco: (sorrindo) Cura, meu jovem, é relativa. Mas deixe-me oferecer algo para sua jornada. (tira um frasco de uma prateleira bagunçada) Aqui está um elixir de plantas raras. Não sei se resolverá suas preocupações, mas... quem sabe?

Ethan agradece e guarda o elixir com gratidão.

Ethan: (sorrindo) Muito obrigado, senhor. Esperamos que essas plantas nos guiem na busca pela cura.

Senhor Louco: (rindo) Me chamem de Hermann! E que tal passarem um dia em minha modesta morada? Teremos conversas sobre o tempo, tanto aquele que medimos quanto aquele que vivemos.

Ethan, Bianca e Duke trocam olhares hesitantes, mas a hospitalidade sincera de Hermann e a curiosidade sobre o tempo peculiar da década de 1840 os instigam a aceitar o convite.

Ethan: Ficaríamos muito gratos, Hermann. Será uma experiência interessante, tenho certeza.

Hermann: Ótimo! Preparem-se para uma jornada pelo passado de uma forma que nenhum portal temporal pode oferecer.

O trio segue Hermann até sua casa, uma construção rústica com características peculiares da época. Enquanto compartilham histórias e conhecimentos, eles mergulham na vida cotidiana de 1842, aprendendo lições valiosas sobre a resiliência humana e a aceitação das complexidades do tempo.

O dia passa rápido, repleto de risos, descobertas e uma compreensão mais profunda do papel que cada um desempenha na vastidão do multiverso.

Ao se despedirem, Hermann presenteia Ethan com um livro antigo, contendo sabedoria e observações únicas sobre o tempo e a vida. Com gratidão, o trio parte mais uma vez, deixando para trás um amigo peculiar e um dia memorável na Alemanha de 1842.

Policial: (gritando) Ei, vocês aí! Parecem fora do lugar! O que estão fazendo aqui?

Ethan, Bianca e Duke trocam olhares nervosos, percebendo que a presença deles na cidade do século XXI sem explicação pode atrair atenção indesejada. Rapidamente, começam a caminhar mais rápido, procurando uma saída discreta.

Policial: (chamando reforços) Preciso de backup! Temos pessoas suspeitas aqui!

O trio acelera o passo, procurando por becos e esquinas para se esconder. O coração de Ethan bate rápido enquanto tenta lembrar a localização exata do portal temporal que os levará para casa.

Bianca: Ethan, temos que ser rápidos. Não podemos ser pegos aqui!

Ethan assente, guiando o grupo por ruas menos movimentadas. No entanto, o som de passos e sirenes se aproxima, indicando que os policiais estão cada vez mais próximos.

Ethan: (sussurrando) Aquele beco ali, rápido!

Eles se enfiam em um beco estreito, mantendo-se escondidos nas sombras enquanto os policiais passam pela rua principal. Ethan tenta acalmar Duke, que sente a tensão no ar.

Bianca: (sussurrando) Conseguimos nos esconder, mas precisamos sair daqui antes que percebam.

Ethan verifica o dispositivo que indica a proximidade do portal temporal. Parece que está reagindo, sugerindo que o momento da fuga está próximo.

Ethan: (sussurrando) Vamos, o portal está prestes a se abrir. Preparem-se para a viagem!

O trio se prepara para mais uma jornada, deixando para trás a cidade do século XXI e os policiais curiosos. O portal se abre, e eles atravessam, desaparecendo na vastidão do multiverso.