Capítulo VI- A dama do facão

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A praça estava lotada de espectadores que aguardavam ansiosamente o espetáculo macabro da guilhotina. No meio da multidão, duas figuras se destacavam: Isack e Albert, disfarçados de guardas. Eles tinham um plano ousado: resgatar o padre Michael, um amigo da família e um fiel defensor da monarquia, que estava prestes a ser executado.

- Está tudo pronto? - sussurrou o Chevalier de la rose blanche, de trás do muro, para seus companheiros.

- Sim a a carruagem está esperando na esquina. - respondeu Isack.

- E eu tenho a chave da cela. - acrescentou Albert.

- Então vamos. - disse, colocando o capuz branco por cima do uniforme, traje que a identificava como o Chevalier de la rose blanche, o herói misterioso que já havia salvado muitas vidas inocentes. Ela abriu caminho até a plataforma onde o padre estava sendo levado pelos guardas.

- Com um movimento rápido, ela atirou umas flechas que causaram confusão e pânico. Aproveitando a distração, ela pulou sobre os guardas e os derrubou com golpes precisos. Ela pegou a chave de Albert e libertou o padre, que o reconheceu imediatamente.

- Deus abençoe você, Chevalier! - exclamou ele.

- Não há tempo para agradecimentos, padre. Venha comigo. - disse Emilye, levando-o para a carruagem onde Isack e Albert já estavam.

- Rápido, vamos embora daqui! - gritou Isack, chicoteando os cavalos. Mas eles não contavam com a reação dos guardas, que se recuperaram do susto e começaram a perseguir a carruagem. Eles atiravam e gritavam, tentando impedir a fuga.

- Droga, eles estão nos alcançando! - exclamou Albert, olhando para trás.

- Deixem comigo. - disse Emilye, saltando da carruagem e sacando sua espada.

- Emi... Chevalier, não! - protestou Isack.

- Vá, Isack, cuidem do padre. Eu os encontro depois. - disse Emilye com com determinação.

Ela se virou para enfrentar os guardas, que eram em maior número. Ela sabia que era uma luta desigual, mas não tinha medo, ela tinha uma missão a cumprir: proteger os seus e defender a sua causa. Ela era o Chevalier de la rose blanche.

Emilye lutava bravamente contra os guardas, que a cercavam por todos os lados. Ela desviava dos tiros e dos golpes, ferindo alguns de seus adversários. Ela sabia que não podia vencer, mas esperava ganhar tempo suficiente para que seus amigos escapassem.

Ela viu uma oportunidade de fugir quando um dos guardas tropeçou e caiu, abrindo uma brecha na formação. Ela aproveitou e correu em direção a um beco escuro, esperando despistar seus perseguidores. Ela entrou no beco e se encostou na parede de uma loja para descansar. Ela estava ofegante e sangrando em alguns lugares. Ela precisava pensar em um lugar seguro para se esconder.

De repente, a porta da loja se abriu, fazendo um barulho. De lá saiu uma jovem, que ficou parada olhando para Emilye. Ela era bonita, com cabelos castanhos e olhos verdes. Ela usava um vestido simples, mas elegante. Ela parecia surpresa e curiosa com a presença do intruso.

O Chevalier de la rose blanche respirou aliviado ao ver que os soldados da guarda nacional haviam passado por ela sem notar sua presença. Ela estava escondido atrás de uma loja de objetos. Essa era uma das muitas missões que ele realizava como um defensor dos perseguidos pelo governo republicano, que havia derrubado a monarquia e instaurado o terror na França.

Ela olhou para o céu e viu que a noite estava caindo. Ela precisava voltar para sua casa, onde sua família o esperava. Ela acreditava que a França precisava de um rei, e que o povo sofria nas mãos dos revolucionários. Ela tinha esperança de que um dia a ordem e a paz fossem restauradas, e que ela pudesse viver feliz com Albert.

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