10 - Beba o Uísque

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Yudi Murata

Não era tão tarde quando cheguei em casa, pouco mais de nove horas da noite. Makenna não estava deitada no sofá da sala de estar quando cheguei, e a casa sempre silenciosa, não estava muito naquela noite.

A voz de Makenna vinha da cozinha, e a segui indo até lá. Sentada no balcão da cozinha, ela parecia ter comido por lá, apesar de seu prato estar vazio.

Seus olhos se arregalaram ao me ver, e ela ficou um pouco surpresa. A ignorei rodeando o balcão e indo até a comida, servir um prato para mim, ainda estava quente e o rissole de frango cheirava muito bem. No entanto, o cheiro da comida não era absolutamente nada, perto do cheiro de limpo que vinha de Makenna.

Atraído pelo seu cheiro, voltei a olha-la, foi a coisa errada a se fazer. Makenna não estava com o seu robe de costume, apesar dele estar pendurado em uma cadeira ao lado.

A camisola vermelha sangue parecia adornar cada curva do seu corpo com precisão, indo até o meio das suas coxas. O decote em seu seio era grande e os faziam saltar para fora, de uma forma pecaminosa. Meus lábios ficaram secos, e passei a língua entre eles.

Eu nunca havia a visto daquela forma antes, com tão pouca roupa, e tão bonita. Ela não usava nenhum pingo de maquiagem, seus pés estavam descalços e ela decididamente estava se preparando para dormir.

A pessoa que estava do outro lado da linha, deve ter se esforçado para chamar sua atenção, porque ela piscou, constrangida por ser pega ao telefone ou vestida daquela forma na cozinha.

Me sentei de frente para ela, do outro lado do balcão, era mais fácil ficar longe de suas pernas nuas, apesar de que de onde eu estava, a visão de seus seios me faziam querer descer ao inferno e toca-los.

—Desculpe Luke, claro que estou prestando atenção.

Ela suspirou, cansada. Como se tivesse a muito tempo em uma discussão.

—Eu sei, eu sei que deveria ter tem contado, mas já te expliquei antes. Isso não é colocar outra pessoa acima da importância que você tem para mim – ela fechou os olhos, e sorriu terna. Eu nunca havia a visto sorrir assim – você é o meu mundo e minha vida inteira, Luke.

Ela nunca tinha falado daquele jeito com ninguém, não que eu tenha visto antes. Eu queria muito entender a relação dela com o irmão. Era a primeira vez que eu escutava algo sobre ele, e ver o quanto ela gostava dele, me trouxe algumas dúvidas.

—Ei Luke, está tarde e amanhã você tem acampamento cedo – ela engoliu em seco – irei ver você logo, prometo. Boa noite bebê – ela riu de alguma coisa – você sempre será meu bebê.

Quando ela desligou o telefone, se levantou e guardou seu próprio prato na lava-louça, mas não o ligou, esperando pelo meu. Makenna guardou o molho aberto que não usou tudo, limpou o fogão, passou um pano no forno e quando terminei minha refeição, mesmo quando não consegui comer tudo, ela pegou minha louça.

—Estava ruim?

Ela finalmente falou comigo, e era óbvio que era por causa de comida. Eu tinha notado sua obsessão por desperdício.

—Não, só estou sem fome.

Ela me ignorou, guardando meu resto de comida em uma bacia de plástico que não estava ali antigamente, e colocou na máquina para lavar.

—Você gosta do seu irmão.

Suas mãos que batiam na tampa da máquina, pararam e ela se virou lentamente para mim, surpresa. Caralho, era difícil me concentrar com ela daquela forma em pé. Sua camisola parecia muito mais tentadora, e talvez para ter algo para fazer, ela foi até seu robe e o vestiu.

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⏰ Última atualização: Jan 23 ⏰

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