i never told you what i do for a living

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Esse capítulo tem gatilhos com dependência a drogas, se sente incomodado peço que se retire ou leia por sua conta em risco.

Esse capítulo será o ponto de vista do Frank.

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Estava na sala do dono da escola, junto com Gerard, por conta de mais um de seus surtos, não é como se eu não estivesse acostumado com isso... meu corpo está tremendo, além de ter um dia horrível, fui acusado injustamente por Gerard por uma coisa que eu nunca faria com ele, e nem com ninguém, o que me traz curiosidade pois ele viu, ele me viu com as cicatrizes nos meus braços e mesmo assim esperava que eu fizesse algo assim com ele, eu não faço a mínima ideia de quem pode ter feito isso, mas eu queria que ele acreditasse pelo menos um pouco em mim, mesmo que fôssemos rivais agora.

Arrumo meu casaco em meus braços, dando pequenas puxadas no tecido para baixo, impedindo que Sr. Alexander possa ver alguma coisa em meus braços, vai que ele me da uma licença para me tratar ou algo do tipo, na verdade, a escola é meu único lugar de conforto, meus pais nunca aceitariam isso.

- Vocês podem me explicar o que aconteceu? - Sr. Alexander se aproximava das cadeiras em frente sua mesa que eu e Gerard estávamos sentados.

- Frank fez uma conta sobre mim. - Gerard bufou e cruzou os braços aparentando estar irritado, mesmo que no fundo ele soubesse que estava errado e que não tinha sido eu.

- Gerard, eu literalmente posso te provar isso. - Pego meu celular em meu bolso com a intenção de mostrar minhas contas logadas no Twitter e minha galeria para provar que eu não tinha tirado nenhuma foto dele em seu espaço pessoal.

- Prove, Iero. - Sr. Alexander diz em um pequeno grito que fez meu corpo estremecer, balanço as pernas em resposta a todo o meu nervosismo.

- Está aqui. Minhas contas logadas, e posso mostrar minha galeria também se for preciso. - Digo gaguejando e com as mãos tremendo. Talvez eles podiam achar que eu estava nervoso por estar escondendo alguma coisa, porém era apenas uma crise de ansiedade boba que eu estava tendo, com medo de levar uma suspensão ou alguma merda dessas para casa.

- Mas isso não justifica nada você pode ter apag- - Sr. Alexander interrompe Gerard. - Vou deixar vocês conversarem e depois eu resolvo com vocês, peça para Margareth me chamar quando estiverem prontos. - Ele sai da sala atendendo uma ligação e fechando a porta atrás de si com dificuldade.

- Gerard, eu entendo que você está com medo de quem fez isso, eu sei que você está nervoso, mas não pode agir assim, mesmo que a gente não se entenda tão bem, nossos grupos já brigaram muito para você saber que para mim isso nunca vai ser uma brincadeira, e eu sei que você viu, então por que continua insistindo que fui eu que fiz essa maldita conta? você precisa parar de agir por impulso, pensar e respirar antes de fazer o que quer é preciso. - Gerard precisava entender isso, não sou nenhum psicólogo mas seus próprios amigos sabem que ele age com impulso as vezes, eu não posso tratar ele, ele precisa de ajuda.

- Não fala merda, Frank, não me da lição de moral, porra, eu não sou seu amigo, se não foi você, ótimo! vamos chamar o Alexander de volta a sala, e esperar a nossa punição, mas eu ainda não acredito em você, nunca mais me de uma porra de uma lição de moral novamente, eu não preciso da merda da sua ajuda, seu idiota. - Meu coração aperta, sinto uma vontade enorme de vomitar, eu entendo toda essa frustração mas ele não precisava ter dito tudo aquilo, sinto meu corpo queimar, e minhas pernas voltam a tremer. Fico quieto e vejo Gerard levantando de sua cadeira, abrindo a porta atrás de nós e falando com Margareth, uma mulher jovem e loira, que era assistente do Sr. Alexander, ela estava encostada na parede da sala, Gerard fala com ela e logo entra no local, e se senta novamente.

Bathroom Drive - Frerard Onde histórias criam vida. Descubra agora