Cap - 05 . Fazer amor ou fazer sexo?

218 9 1
                                    

Ísis Daphne

Faz exatamente 2 semanas que estou trabalhando para o senhor problema, 2 semanas que eu tenho que aturar seu mal humor diário. Me olho nas portas espelhadas do hall de entrada, são exatamente 07:10 da manhã e estou morrendo de calor com esse blazer, só a Charlotte para me obrigar a vestir essas coisas.

 Me olho nas portas espelhadas do hall de entrada, são exatamente 07:10 da manhã e estou morrendo de calor com esse blazer, só a Charlotte para me obrigar a vestir essas coisas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entro dentro da empresa, procurando o meu cartão de acesso dentro da bolsa. Onde será que eu botei, paro de andar quando sinto o baque de alguém se chocando contra mim. Fecho o olhos esperando o chão chegar. Porque isso sempre acontece comigo?

- Pode abrir os olhos, senhorita D'Angelo. - Uma voz grossa fala e eu abro apenas um olho, vendo o meu chefe bem na minha frente me encarando com tédio.

- Você nunca cansa de ser desastrada?- ele fala sério e eu reviro os olhos.

- Me desculpe, eu...- Paro de falar quando percebo que ele ainda me segura com aquelas mãos grandes.

- Você o que? - Ele fala e me encara sério. Escuto alguns cochichos e percebo que estamos no Hall de entrada e todos da recepção estão olhando para nós.

- Será que o senhor, poderia me soltar? - Falo sentindo minhas bochechas queimarem. Ele me olha e arqueia uma sobrancelha.

- As pessoas estão cochichando...- Falo baixinho e ele olha ao redor.

- Eu não ligo. - Ele fala e eu solto um suspiro.

- Mas eu sim, por favor Dimitri...- falo e ele me encara de um jeito diferente, mas logo me solta. Ele se vira para o pessoal da recepção.

- Vocês são pagos para trabalhar ou para falar da vida dos outros? - Dimitri fala extremamente rude. Arregalo os olhos, vendo todos engolirem em seco.

- Bando de incompetentes! Vamos. - Ele fala baixo e bota a mão na base das minhas costas me guiando.

Lembro do meu cartão, mas nem precisei procurá-lo, Dimitri libera minha passagem com o seu próprio cartão.

- Ache a porra do seu cartão na próxima. - Ele fala e eu balanço a cabeça confirmando. Ele virou advinha por acaso?

As portas do elevador se abrem e nós dois entramos. Ele entra primeiro e eu logo depois ficando um pouco a sua frente, distância Ísis, distância. Quando as portas vão se fechando alguém bota o braço empedindo.

- Poxa achei que tinha perdido. - Um homem que acho ser do setor de finanças entra, sendo seguido por umas 4 pessoas.

Vou dando passos para trás até parar em uma parede de músculos. O elevador lotou tanto que eu estou em cima do Dimitri. Droga!

Começo a ajeitar minha roupa, para conter a ansiedade. Mas logo paro de me mover quando sinto mãos grandes apertarem minha cintura.

- Não acha que essa sua roupa está um " pouco" curta demais senhorita D'Angelo? - Dimitri fala baixinho no meu ouvido e eu arrepio.

𝐷𝑖𝑚𝑖𝑡𝑟𝑖 𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑜𝑓𝑓 Onde histórias criam vida. Descubra agora