Cap - 11 . Contrato

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Ísis Daphne

Olho para Dimitri que está relendo o contrato pela décima vez. Solto um suspiro de tédio.

- Algum problema senhorita D'Angelo? - Ele me olha por cima dos papéis e eu dou um sorriso sem mostrar os dentes.

- Vai demorar muito? Estou com fome.- falo e ele revira os olhos.

- Já está revisado. Assine na primeira e na última página. - ele fala e me entrega os papéis.

Começo a lê-los e arregalo os olhos.

- Como assim teremos que nos beijar em público? - falo assustada e ele me olha.

- Você é burra? Namorados se beijam.

- Eu não vou beijar você.- falo e ele revira os olhos.

- Essa porra precisa parecer real, então se você quer acabar com isso logo, você vai ter que agir como uma mulher apaixonada. - Ele fala com tédio e eu o olho.

- Meu Deus, onde eu fui me meter! Tudo bem mas será apenas selinhos, e só quando necessário - falo e volto a ler.

- Está faltando algumas cláusulas. - falo e o entrego de volta. Ele me olha sem entender.

- Quais?

- Você terá que me buscar e me deixar em casa todos os dias. - falo e cruzo as pernas. Ele fecha os olhos com força.

- Certo.

- Quando eu estiver triste você comprara comida ou flores para mim.- falo e ele arqueia uma sobrancelha.

- Você parece a porra de uma adolescente! - o olho com os olhos semi fechados.

- Tudo bem. - Ele fala entre dentes e eu sorrio.

- E..não haverá relações sexuais entre nós. - falo um pouco baixo e ele me olha.

- Você quis dizer de novo não é? - ele fala me encarando e eu sinto minhas bochechas queimarem quando me lembro vagamente da noite que perdi minha virgindade.

- Aquilo foi um erro! Não irá se repetir. - Falo e ele arqueia uma sobrancelha.

- Como se eu quisesse transar com você de novo. - ele fala dando um sorriso falso assinando os papéis, sinto minha barriga doer, será que foi tão ruim assim?

Ele me estende os papéis novamente e me entrega a caneta. Solto um suspiro e assino os papéis, esse homem ainda vai me dar tanto trabalho.

- A partir de hoje, você é minha namorada. - ele fala e se levanta.

- Para minha profunda tristeza. - falo e ele revira os olhos.

- Vamos. - Ele fala e eu o olho sem entender.

- Para onde vamos? - pergunto me levantando e pegando minha bolsa.

- Você disse que estava com fome, então vamos comer. - ele fala com tédio e sai da sala, pendo a cabeça para o lado raciocinando e logo começo a correr atrás dele.

[...]

- Vá indo, preciso fazer uma ligação. - Dimitri fala e eu apenas dou de ombros e entro no Starbucks.

Caminho em direção ao balcão de atendimento e o moço me olha dos pés a cabeça como sempre.

- Bom dia moça bonita, o de sempre? - ele pergunta e eu sorrio.

- Sim por favor, um shake de frutas vermelhas mais um café sem açúcar. - falo enquanto batuco minhas unhas no balcão enquanto olho para a vitrine cheia de doces.

𝐷𝑖𝑚𝑖𝑡𝑟𝑖 𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑜𝑓𝑓 Onde histórias criam vida. Descubra agora