Alyssa estava recostada no banco de reservas, observando o treino das garotas. O lugar dela estava ocupado por outra jogadora, mas a verdade é que Alyssa não se importava tanto quanto Taissa. Embora desejasse participar do Nacional, não se abalava muito com quem jogaria ou não.
Um grito repentino cortou o ar, fazendo Alyssa saltar do banco e correr até Allie, que estava caída no chão com a mão na perna. Um arrepio percorreu sua espinha ao notar a gravidade da lesão; o osso praticamente à vista.
— Vai perder a perna — murmurou Alyssa, olhando chocada para a cena. Um tapa firme em sua nuca a fez silenciar.
— Você é tão idiota — repreendeu Natalie, posicionando-se ao lado de Allie.
A ida para o vestiário foi marcada por um silêncio pesado. As jogadoras estavam claramente abaladas. Jackie tentou encorajar o time, apesar do impacto da lesão.
— Eu sei que todos estão preocupados com a Allie, mas talvez... não seja tão ruim quanto parece — sugeriu Jackie.
— O osso dela estava dando oi, é claro que é tão ruim quanto parece — respondeu Alyssa, ainda chocada, enquanto procurava algo em seu armário.
— Ainda somos um time — Jackie insistiu — Ainda temos umas às outras...
— Deus escreve certo por linhas tortas — Laura Lee murmurou. Talvez esse tenha sido o estopim para Natalie, que socou seu armário.
— Bom trabalho, Taissa! — Natalie exclamou irritada, saindo da sala.
Alyssa continuava procurando em seu armário, mas quando Lottie tocou seu ombro, ela entendeu que o que estava procurando provavelmente já estava no lixo. Revirou os olhos, pegou a mochila e saiu dali.
°°°
Festas, Alyssa gostava delas, pelo menos dessa em particular, pois estava ali porque queria e não por sentir uma obrigação. A atmosfera era no meio da floresta, ou algo próximo disso, com latas de bebidas e sacolas espalhadas pelo chão. Não entendiam que havia uma lixeira ali perto?
Ao sair do carro, foi puxada para fora por Finn, um dos amigos que definitivamente não era um bom exemplo.
— Olha só — ele tirou um saquinho do bolso interno da jaqueta e entregou para ela. — Sessenta dólares e você ficará alegre a noite toda.
— Sessenta? — ela enfiou a mão no bolso, tirando vinte dólares e uma cartela cheia de cigarros — Que tal uma troca?
— Pode ser — ele pegou o cigarro e os vinte dólares, entregando o saquinho para ela — É sempre bom fazer negócio com você, Aly Kensington.
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𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐈𝐄𝐃 | 𝐍𝐚𝐭𝐚𝐥𝐢𝐞 𝐒𝐜𝐚𝐭𝐨𝐫𝐜𝐜𝐢𝐨
Random𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐈𝐄𝐃 || 𝙰 𝚍𝚛𝚘𝚐𝚊 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚍𝚎𝚟𝚊𝚜𝚝𝚊𝚍𝚘𝚛𝚊 𝚗𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 é 𝚟𝚘𝚌ê. 𝙴 𝚊 𝚒𝚛𝚘𝚗𝚒𝚊 𝚛𝚎𝚜𝚒𝚍𝚎 𝚗𝚘 𝚏𝚊𝚝𝚘 𝚍𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚊𝚒𝚗𝚍𝚊 𝚎𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚒𝚗𝚍𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊 𝚜𝚎 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚍𝚎𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚒𝚗𝚝𝚎𝚛𝚙𝚛�...