Capítulo 1! As vezes evito xigar o Percy

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𝒯ã𝑜 𝒹𝒾𝓈𝒸𝓇𝑒𝓉𝒶, 𝓂𝒶𝓈 𝓅𝓊𝓇𝑜 𝒻𝑜𝑔𝑜

𝓁𝓁𝑒 𝒷𝒶𝓇𝒷𝑜𝓈𝒶

Ouço alguém batendo na porta e logo entrando, tiro o rosto do meu celular encarando Percy que entrava, ele se jogou no meu sofá esticando suas pernas por cima das minhas

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Ouço alguém batendo na porta e logo entrando, tiro o rosto do meu celular encarando Percy que entrava, ele se jogou no meu sofá esticando suas pernas por cima das minhas.

-Foi expulso de novo.-os poucos cachinhos loiro se mexeram quando ele se virou para mim, ele resmungou baixou se virando para a TV desligada.-Vem vamos na cozinha.-o chamei tirando suas pernas da minha e me levantei indo até o forno e tirando cookies azuis em perfeito estado.

-Fez isso para mim?-perguntou animado e se sentou na mesa.

-Não.-respondi seca e vejo seu sorriso se abrir ainda mais.

-Eu te conheço, pediu ajuda para minha mãe quando soube que eu viria.-reviro os olhos vendo ele pegar o cookie e enfiar na boca, ficamos um tempo conversando e Percy me contou das coisas estranhas que ocorreram.

Logo ouço outra batida na porta e alguém entrando, Tia Sally entrou no meu campo de visão e sorrio para a mais velha que estava com um saco de doces da cafeteria que trabalhava na grande estação central, a mulher que tinha alguns fios brancos misturados com os fios castanhos encaracolados caminha até nos na mesa.

Percy se levantou e foi até a mãe abraçando, tia Sally deu aqueles abraços de urso que só ela sabia dar, a mulher soltou Percy e me puxou para um abraço mesmo que tenha me visto essa manhã.

-Ah, Percy.-a mulher abraçou Perseus novamente muito apertado.-Eu não acredito você cresceu desdo Natal!

Percy pegou o saquinho de doce de amostra grátis que Tia Sally sempre trazia quando ele estava aqui. O loiro abriu o saquinho e atacou os doces de mirtilo, enquanto caminhávamos para o sofá da sala, a morena passava a mão pelos fios loiros, os bagunçando, e perguntando sobre tudo, nem de nos dois contou sobre a expulsão de Percy.

Percy, por outro lado, contava tudo que aconteceu antes de sua chegada, sua visita ao museu, ele contou sobre seus novos amigos, sua voz parecia embargada falando sobre os acontecimentos.

-O que foi?-perguntou olhando nos olhos do garoto atrás de seus segredos.-Algo te assustou?-vi o garoto me olhar atrás de ajuda e ri.

-Algo assustar o idiota do Perseus, nem se o pior monstro existisse.-a mulher me olhou assustada e depois riu tentando disfarçar.

-De qualquer forma tenho uma surpresa para vocês.-Tia Sally se levantou animada.-Vamos a praia.-os olhos azuis de Percy se arregalaram, ele parecia animado.

-Montauk.-Sally sorriu e se sentou no nosso meio novamente.

-Três noites... no mesmo chalé.-Percy abriu um sorriso animado e olhou para mim, Tia Sally também me encarou e percebi que eles esperavam uma resposta minha.-Não aceito um não.-merda, mesmo que meu cérebro gritasse para dizer que não iria minha boca foi mais rápida em responder sem pensar.

-Certo, são só três noites, o que pode dar de errado, não e mesmo.-Tia Sally concorda sorrindo e se levanta.

-Vou convencer Gabe enquanto vocês fazem as malas.-olho Percy sair com a tia Sally e vou para o meu quarto arrumar a minha mochila, não levaria muita coisa já que são três dias.

Assim que coloco tudo na bolsa olho em volta vendo se não esqueci nada e uma sensação de que não veria meu apartamento por um tempo me invade, mas logo deixo de lado e sorrio para a foto de Cat. Antes de sair de casa, pego minha jaqueta preta de couro e meus óculos escuros, tranco a porta do apartamento e vou até Sally e Percy. Entro e logo cubro meu nariz sentido o cheiro Gabe cheiroso, talvez eu seja uma má influência para Percy? Não ele e por si só.

Vejo Gabe atormentando Sally com a pasta de feijão e vejo o rosto de Percy se contorcer, olho para Tia Sally e entendo sua jogada, Percy deve tolerar Gabe cheiroso até sairmos.

-Então esse dinheiro sairá de seu orçamento para roupas?-perguntou, ele me encara dando um sorriso maldoso, mostro o dedo do meio e ele volta sua atenção a Sally, ouço a risada baixa e abafada de Percy que me encara e dou uma piscada discreta para ele.

-Sim, meu bem.-reviro os olhos e reprimo a vontade de puxar Sally dali.

-Não vai com meu carro para lugar nem um, só ir e voltar?-minha mente trabalhou em coisas não muito boas quando ele mencionou o camaro 78.

O homem coçou o queixo dublo e olhou para Sally e depois sorriu maldoso para Percy.

-Talvez se andar logo com essa pasta de sete camadas... e o garoto tem que pedir desculpas por interromper minha partida de poker.-aperto minhas mãos uma na outra sentindo uma raiva subir, ando muito estressada esses dias.

Tia Sally me encara e depois se vira para Percy, vejo o loiro engolir o orgulho para as desculpas.

- Desculpe - murmurou. - Sinto muito ter interrompido seu importantíssimo jogo de pôquer. Por favor, volte a ele agora mesmo.-Gabe o encarou procurando algo de errado, mas seu cérebro pequeno não foi capaz de entender o sarcasmo.

-Esta bem, seja la o que for.-ele volta ao jogo e pego a chave do camaro e Percy pega as malas.

Quando chegamos, sorrio para a pintura e uso a chave para fazer um belo risco na lataria da lateral direita, abro o porta malas e coloco minha mochila, de Percy e de Sally, que o garoto tinha arrumado, entrego a chave para Percy que compartilha do mesmo sorriso que o meu e arranha o outro lado.

⚔️

Alguns minutos depois e estávamos la em cima esperando Sally terminar a pasta de sete camadas para podemos partir, olho para eles jogando poker e percebo que Gabe sentira mais falta do camaro do que da comida da morena.

-Nem um arranhão no carro, geninho.-Percy e eu trocamos um olhar cúmplice.

-Claro, porque deixaríamos um garoto de doze anos dirigir, seu saco de bosta.-Percy segura a risada e Tia Sally nos tira de la antes de Gabe dizer algo.

Descemos até a garagem e entramos no Camaro, Tia Sally ia atrás para poder descansar, eu ia dirigindo e Percy era meu copiloto, peguei meu celular e o fio que Gabe cheiroso deixava no porta luvas e coloquei Highway to Hell para tocar, bati na mão do loiro quando ele tentou trocar a música de sorrateiro.

-Quando você dirigir vai poder colocar a música.-o olhei de canto de olho e ele bufou um palavrão e levantei as sobrancelhas.-Onde aprendeu isso idiota?-ele sorri sarcástico e me olha.

-Pensei que tivesse um cérebro.-falou baixo, mas foi alto suficiente para ouvir.

-Olha aqui o mexilhão dourado, se ficar de gracinha eu abro a porta e te largo aqui.-ameaço e o garoto sorri convicto.

-Não teria coragem.-me inclino para o lado fingindo que ia abrir a porta e ele se segura no meu braço e logo solta percebendo que não ia abrir a porta e rio da sua cara.-Não tem graça.-nego com a cabeça ainda vendo sua cara de espanto pensando que iria abrir a porta, seguro suas bochechas e beijo sua testa, vejo ele se emburrar, mas ele dá um sorrisinho satisfeito pelo carinho demostrado.

Enchanted-Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora