𝕷𝖚𝖐𝖊 𝕮𝖆𝖘𝖙𝖊𝖑𝖑𝖆𝖓
Maia se vira para mim quando fiz a pergunta, seus olhos estavam concentrados em mim e logo desceram para a minha boca, vi um sorriso aparecer nos seus lábios me atraindo para eles, umedecido os meus e ela repete o ato, seus olhos sobem para os meus e sinto que soltei a respiração que nem tinha notado que estava presa.
Maia se levantou um pouco e aproximou seu rosto do meu, nossas respirações estavam próximas, sinto meu peito subir e descer mais rápido e tento controlar minha respiração ou talvez acalmar meu coração que batia muito rápido.
As mãos de Maia pousaram no meu peito, ela colou nossas testa e senti seus lábios roçarem o meu e vi seu sorriso voltar, às mãos de Mais desceram para minha coxas se apoiando nelas.
Deuses! Já não sei se quero fazer minha pergunta, porque sei que não quero que Maia pare.
Ela descolou nossas testa e foi até o meu ouvido, sua respiração fez os pelos da minha nuca se arrepiarem, seus lábios tocaram o módulo da minha orelha, fechei os olhos com força quando senti sua mãos apertarem minha coxa, senti sua risada enviar uma onda pela minha pele e meus pelos se arrepiarem.
Ela deixou um beijo no meu pescoço e no início da minha mandíbula, meu corpo parecia corresponder muito bem aos toques de Maia, como se vibrássemos na mesma sintonia.
Arfei quando senti Maia raspar os dentes no meu pescoço, ela estava provocando e eu estava caindo, não que eu ligasse.
-Pode, apesar de já ter feito uma, Zé bonitinho.-sussurrou no meu ouvido e minha pele ondulou, talvez fosse o álcool do vinho fazendo efeito, não é à toa os títulos do Sr. D como Deus.
-Porque Maia e não Madeleine?-pergunto, Maia se afastou e se sentou novamente do meu lado, seu calor tinha ido embora e me odeie no exato momento que vi a menina encarar o chão.
Nosso clima tinha ido embora, como se o vinho tivesse se esvaído do nosso corpo, podia ouvir o som da respiração de Maia, mais calma do que estava quando estávamos colados.
-Desculpa, eu não deveria...-a loira me interrompe e a encaro ela.
-Ta tudo bem, Luke.-sua voz estava mansa, não era a típica voz carregada de autoridade e piadas acidas.-Eu e minha mãe não temos uma boa convivência, sempre brigávamos, eu fui a interrupção de seu sonho e ela nunca aceitou isso.-Maia pega o cantil e toma um pouco do vinho.-Mariana já era casada quando eu nasci, David foi o melhor pai que eu já tive, não é como se tivesse muitos.-a garota riu e voltou a falar.-Quando eu fiz quatro anos uma menina do nosso bairro ela sumiu, ninguém sabia o que tinha acontecido, ela brincava todos os dias comigo na praça que tinha lá perto.-Maia deu um tempo e suspirou, ela queria chorar, sua voz estava embargada, suas mãos tremulas, mas ela não fez, Maia limpou a garganta e continuou.
-Quando os cartazes foram espalhados, Mariana disse que ficaria feliz de ver o meu nome estampado neles, ou que não haveria, já que ela não daria o trabalho de me procurar.-passei o meu braço por seu ombro a trazendo para perto, Maia deitou a cabeça no meu ombro, ouvi a menina fungar e a apertei Maia para que soubesse que estava lá.-Então David, o marido de Mariana, ele me perguntou se gostaria de escolher outro nome, e que a partir daquele dia só me chamaria dele, ficamos dois dias escolhendo um nome até que um dia David olhou para o céu e achou as Plêiades na constelação de touro, então surgiu Maia.-separei de Maia e virei para ela.
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Enchanted-Luke Castellan
FanfictionMaia era apenas mais uma pessoa com TDH e desleixa, trabalhava em uma loja de antiquário e em suas horas vagas era baba de Percy Jackson, um menino um tanto quanto parecido com a garota e que a lembrava constantemente de sua irmã morta. Apesar de n...