Me chamo Alan, tenho 20 anos e sou um ilustrador que luta para conseguir viver da minha arte. Estou atualmente em um trabalho temporário como atendente numa papelaria, já que minha venda de 'Commissions' não é tão movimentada. Na verdade, raramente recebo pedidos, mesmo me empenhando em fazer bons desenhos e, não querendo me exibir, sou consideravelmente bom desenhando.
Além disso, não chego a ser do tipo mais sociável, saindo bem de vez em quando com os amigos para rolês bem específicos, ou seja, não sou tão ativo com relacionamentos, já que raramente conheço ou saio com garotas. E eu, por minha vez, nunca gostei de apps de relacionamento.
Mesmo sendo um magrelo com fortes gostos por cultura pop e geek, não chego a ser feio e nem esquisito. Tenho cabelos castanhos claros e olhos verdes, e isso tem que valer alguma coisa.Um dia, eu e meus dois amigos, Caio e Renan, decidimos sair a noite para um lugar diferente, um lugar que, segundo Caio, iríamos aproveitar com belas garotas.
Vamos a um bar Karaokê, um estabelecimento que abriu recentemente no centro da cidade, feito aos moldes dos bares japoneses, e o ponto alto disso é que ele é todo regido por mulheres Super Gatas!
Ao chegar lá, ficamos os três encantados. Além do lugar ser muito bonito, cheio de luzes e chamativo, as atendentes e as garçonetes eram realmente todas belíssimas. Todas usando roupas bem "generosas".- Viva o marketing de 'fanservice'! - diz Caio sorridente.
As atendentes, super educadas, selecionam uma sala para nós e somos escoltados para lá por uma das garçonetes, Maria, uma morena de cabelos crespos, de top preto e camisa xadrez vermelha amarrada como cropped. O short jeans curto, com meias pretas e longas, e sapatos pretos parecem ser a vestimenta padrão entre todas as funcionárias.
Seguimos pelo corredor parcialmente iluminado, com várias portas que levam para várias salas, de onde vem o som de pessoas cantando e rindo. Várias belas garçonetes passam, indo e vindo, pelo corredor.
Maria nos mostra nossa sala e entramos. Uma sala grande até, com uma grande TV na parede e o aparelho de karaokê embaixo. Há também uma grande mesa no centro, cercada por um sofá em L bem macio.
- Fiquem a vontade. Qualquer dúvida com o aparelho, há um manual em cima da mesa, junto com o cardápio. Sempre que quiserem algo, é só apertarem o botão amarelo em cima da mesa e uma de nossas meninas virá atende-los. - Maria explica apontando para nós nos sentarmos.Nós agradecemos e sentamos. Ela sai e eu começo a analisar o cardápio.
- Realmente, já valeu muito apena ter vindo! - diz Renan, chacoalhando o ombro de Caio.- Falei que vocês podem confiar no pai aqui! - ri Caio - Quem sabe até o Alan desencalha de vez!
- Muito engraçado. - eu digo rindo um pouco.
Já escolhemos umas porções e bebidas, e Renan já ia escolhendo uma música dos anos 80 bem prega para cantar. Aperto o botão amarelo para chamar uma garçonete e ele fica verde.
- Diz aí cara, o que achou das minas daqui? Tu pode conseguir um contato. - Caio fala me cutucando.
- É... São todas lindas mesmo, mas até parece que consigo algo aqui além de uma bela vista. Com certeza elas são treinadas pra se esquivar de coisas assim, porque com certeza deve acontecer muito. - eu digo.
- Pode até ser, mas nenhum dos outros malucos que vem pra cá são você, um artista bonitão. - ele ri, claramente me zoando. Eu dou risada junto.
Logo uma moça entra na sala, batendo na porta educadamente. Todos ficamos boquiabertos por um momento. A garçonete é uma asiática, olhos bem redondos e escuros, assim como os cabelos lisos bem negros, lábios bem desenhados, nariz fino e um corpo magro, mas com curvas muito bonitas. Além dos shorts e meias padrões, ela veste um top branco por baixo de uma camisa preta, amarrada como cropped e com as mangas dobradas para trás.
- Com licença. - ela disse com uma voz doce, adentrando com muita elegância. - Eu sou a Mayumi. Vocês decidiram o que vão querer?
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Engordando Mayumi
Short StoryAlan conhece uma garota extremamente linda em um karaokê, Mayumi, e logo que começam um relacionamento ela começa a ganhar peso, embora ela pareça não perceber. Isso, porém, não parece incomodar Alan. Muito pelo contrário.