Resumo:
"Bem-vindo ao Inferno, Deku."
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Izuku sabia que a probabilidade de Katsuki responder logo era pequena, dado o quão tarde era, então ele optou por encontrar um lugar para passar a noite. Ele acabou num pequeno motel perto da taverna; as cobertas estavam um pouco empoeiradas, mas depois que ele puxou o edredom, ficou tolerável. Infelizmente, o sono não veio facilmente.
Cada vez que Izuku fechava os olhos, era como se sua mente fosse inundada por milhões de cenários hipotéticos. Ele não sabia aonde esse caminho o levaria, ou como as coisas aconteceriam quando ele chegasse ao Inferno. Havia uma parte dele que se perguntava se seria melhor para ele apenas ficar na superfície, entregar o diário a Katsuki e deixá-lo lidar com isso. Mas isso seria perigoso. Embora os Acólitos não estivessem envolvidos em combate, isso não os impedia de viajar para a superfície. Havia uma possibilidade real, embora pequena, de que eles pudessem rastrear Izuku, e a probabilidade de isso acontecer só aumentava quanto mais tempo ele permanecia lá. De qualquer forma, você cortou, a superfície simplesmente não era um lugar muito seguro para ficar por muito tempo.
É claro que se o Inferno seria realmente mais seguro ou não era outra questão. Claro, ele pode estar a salvo dos Acólitos, mas e os outros Demônios? Izuku se lembrou do que All Might havia dito a ele durante seu último encontro, sobre como era difícil para os Anjos organizar reuniões diplomáticas no Inferno. Quem sabia quanto tempo se passou desde a última vez que um Anjo teve permissão para entrar? Claro, Izuku poderia chegar lá — Katsuki já havia oferecido — mas o que aconteceria quando ele chegasse? Como as pessoas reagiriam à sua presença? Eles desconfiariam dele? Existe uma chance de as coisas se tornarem violentas?
Izuku deu um tapa em si mesmo. Ele entendeu que não adiantava ponderar sobre o que era atualmente incognoscível, mas por mais que tentasse clarear a cabeça, algo sempre o arrastava de volta. Ele apenas ficou ali, olhando para o teto danificado pela água do quarto de motel abandonado. Ele estava começando a se perguntar se algum dia conseguiria dormir novamente.
Ele não tinha certeza de quantas horas se passaram, apenas que, quando conseguiu adormecer, a luz externa começou a penetrar no quarto escuro.
Acordou com o som de botas pesadas batendo no chão e sentou-se assustado.
“Não poderia ter esperado até uma hora razoável para lançar aquela bomba em mim?”
A tensão diminuiu quando ele o viu. Katsuki estava parado em frente à janela, onde ele evidentemente havia feito um buraco ao entrar, e parecia quase tão cansado quanto Izuku.
“Kacchan.”
“Não me faça 'Kacchan' ,” Ele resmungou, caminhando até ele. Ele se inclinou para frente e deu um tapinha na testa de Izuku com as mãos enluvadas. “Sua pequena mensagem me fez engasgar com a porra do meu café, você sabe. O que há com a mudança repentina de opinião, hein?
Izuku abriu a boca e então todas as memórias do dia anterior voltaram correndo para ele. Ele sentiu um peso afundar na boca do estômago. Por um tempo, ele apenas ficou ali sentado, com a boca aberta. A testa de Katsuki enrugou-se e ele se aproximou um pouco mais, olhando Izuku de cima a baixo.
“Porra, Deku.” Ele disse, seu tom mais suave. “Parece que você não dorme há dias. O que está acontecendo?"
Ele respirou fundo, sentando-se corretamente. E com o melhor de sua capacidade, ele explicou a situação para Katsuki.
Quando ele finalmente superou tudo, Katsuki respirou fundo e expirou, recostando-se na parede, com os braços cruzados.
“...Bem, isso certamente é alguma coisa,” Katsuki murmurou. “Você tem o diário com você, eu presumo.” Izuku assentiu. "Entendo?"
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Lírio de fogo •BakuDeku•
FanfictionLá estava ele: sentado de pernas abertas no altar, uma bota de combate enlameada apoiada na beirada, com um sorriso satisfeito no rosto e uma aura relaxada, apesar da guerra lá fora. Izuku não tinha certeza do que esperava ver em seu primeiro dia ev...