Resumo:
"Acorde, idiota. Vamos em uma aventura."
🔥
Izuku não queria matar Deus.
Não nesse ponto, de qualquer maneira. Ainda havia tantos pensamentos conflitantes dentro de sua cabeça, e ele realmente não tinha tido a oportunidade de processá-los. Embora Katsuki tenha feito o possível para confortá-lo à sua maneira, a cidade sem cor passou a existir no fundo de sua mente e, com ela, toda uma confusão de emoções, sendo a mais proeminente delas a culpa.
Embora ele não fosse pessoalmente culpado pelos ataques, ele não pôde deixar de sentir vergonha de sua ligação com eles, por mais tênue que fosse. Ele sentiu um senso de responsabilidade, mas teve o cuidado de mantê-lo guardado em sua mente, mesmo que isso o consumisse silenciosamente.
Eles chegaram de volta à Academia uma hora antes do início da rede allseer.
"Há várias maneiras pelas quais você pode nos ajudar ainda mais." Aizawa disse, segurando uma pilha de papéis e batendo as bordas contra a mesa para endireitá-los. "Depende apenas de quanto você está disposto a fazer."
"Qualquer coisa." Izuku disse imediatamente.
Tanto Aizawa quanto Katsuki congelaram.
"Qualquer coisa?" Aizawa repetiu, com as sobrancelhas franzidas.
"Deku..." Katsuki disse. Ele trocou olhares com Aizawa.
Por um momento, ficou em silêncio. Então, Aizawa pigarreou.
"Incluindo o retorno ao Céu?"
Izuku ficou tenso por um momento, depois se forçou a relaxar. Ele acenou com a cabeça, engolindo o medo que se agitava dentro dele.
"Bem, uma missão de infiltração solo certamente aceleraria as coisas. Também seria uma proposta bastante fácil para os outros."
Katsuki agarrou seu ombro, forçando-o a se virar e olhar para ele de frente. "Deku, você tem certeza disso?" Ele perguntou, sua expressão sóbria. "Porque essa não é uma tarefa trivial, você sabe. Seria muito perigoso.
Izuku engoliu a náusea que subia em sua garganta. "Tenho certeza."
"Você sabe que existem outras maneiras de-"
"Tenho certeza." Izuku repetiu mais alto, tentando ser firme.
Tentando encerrar a conversa, para que ele não precisasse mais pensar nisso.
Katsuki olhou para ele por um momento, seus olhos procurando, mas eventualmente, sua expressão mudou de preocupação para uma aceitação desconfortável. Ele recostou-se na cadeira e não disse mais nada.
A câmara era vasta e circular, com cerca de sessenta metros de diâmetro.
Ao longo das bordas havia várias salas menores e, dentro de cada uma, Izuku contava cinco mesas redondas, todas com cerca de nove ou dez cadeiras. Na frente de cada sala havia uma mesa menor, cercada por mais cinco cadeiras.
Izuku fez uma pausa para contar os quartos e descobriu que havia vinte deles, embora parecessem divididos em cinco grupos distintos de quatro. Havia outra mesa colocada na frente de cada grupo, todas com quatro cadeiras, e depois uma mesa final perto do centro, com cinco lugares.
As sobrancelhas de Izuku se franziram enquanto ele fazia uma pausa para fazer as contas mentalmente e descobriu que, se seus cálculos estivessem corretos, parecia que a sala foi projetada para acomodar cerca de mil pessoas em plena capacidade.
E esse foi apenas o primeiro andar.
Ao examinar as histórias subsequentes, ele notou que cada uma delas tinha um layout semelhante, com a única diferença notável sendo as cinco passarelas flutuantes que pareciam brotar do centro, conectando cada conjunto de salas à escada em espiral no meio. .
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Lírio de fogo •BakuDeku•
FanfictionLá estava ele: sentado de pernas abertas no altar, uma bota de combate enlameada apoiada na beirada, com um sorriso satisfeito no rosto e uma aura relaxada, apesar da guerra lá fora. Izuku não tinha certeza do que esperava ver em seu primeiro dia ev...