Lírio de fogo •BakuDeku•

Luz Vermelha - Pt.2

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Era início da noite quando a aula terminou, e Izuku resistiu à vontade de bocejar enquanto olhava para o nada, fazendo o possível para manter os olhos abertos enquanto All Might distribuía seus relatórios semanais de progresso. Ele se animou um pouco quando recebeu o dele, olhando-o silenciosamente em sua mesa. Não havia nada incrivelmente novo nisso - principalmente as mesmas sugestões que ele vinha recebendo nos últimos meses, mais ou menos. Voo defensivo, treinamento com pesos, registro do progresso. Ele deslizou o papel em sua bolsa depois de um minuto e se levantou, curvando-se e agradecendo a All Might enquanto se preparava para sair, apenas para parar em seu caminho ao sentir uma mão pesada em seu ombro.

“Ah!” All Might disse, de repente enfiando a mão no bolso e recuperando um pedaço de papel. “Desculpe incomodá-lo, Midoriya, mas você se importaria de passar na biblioteca? Tem um livro que eu realmente preciso para amanhã. Eu mesmo iria lá, mas o governo convocou uma reunião para esta noite.

Izuku aceitou o pedaço de papel, sorrindo. “Claro, All Might. Não é nenhum problema, no entanto…”   Izuku olhou para o papel, apertando os olhos para as direções rabiscadas às pressas. “Qual é o nível?”

"Seis." All Might respondeu, com um ar de desculpas. "Você não deve ter problemas para carregá-lo, no entanto."

Ele assentiu. “Eu irei imediatamente!”

"Obrigado", disse ele, juntando as mãos. "Eu realmente gostei disso. Você pode simplesmente deixá-lo em meu escritório pela manhã, se isso funcionar.

"Sem problemas!" Ele sorriu.

— Talvez eu vá com você, na verdade. Shinsou então disse. “Gostaria de ver se consigo encontrar algum livro útil sobre controle de vôo. Se estiver tudo bem.

"Claro, Shinsou." Ele sorriu.

Shinsou desviou os olhos.

A caminhada até a biblioteca nunca era muito longa.

Embora as quatro paredes concêntricas e circulares do céu mantivessem as diferentes classes de anjos divididas, a biblioteca era um dos poucos espaços verdadeiramente comunais, a menos que se contasse o anel mais externo, onde todos eram bem-vindos, mas apenas os mais baixos viveriam normalmente. Ainda assim, embora a caminhada tenha sido objetivamente curta, o ar frio de dezembro fez com que parecesse uma eternidade. Izuku estremeceu, esfregando os braços enquanto se arrastava pelo caminho de pedra.

"Você está bem?" Shinsou perguntou. “Você não trouxe um casaco, não é?”

Izuku riu. “Eu não. Acho que não esperava que ficasse tão frio hoje à noite.

Ele cantarolava, tirando o capuz forrado de pele do casaco da cabeça. “Você pode usar o meu, se quiser.” Ele ofereceu.

"Oh!" Izuku guinchou. “Não, não, tudo bem. Estamos quase lá, de qualquer maneira. Obrigado mesmo assim!" Ele disse.

Ele encolheu os ombros. “Se você tem certeza.”

“Obrigado,” Izuku repetiu, antes de olhar para o céu lavanda, a cor desaparecendo conforme a noite se aproximava. Ele podia ver a biblioteca à frente, as vastas paredes se estendendo em ambas as direções, formando uma interseção perpendicular com o segundo anel e, de fato, com todos os outros. À medida que se aproximavam, ele acelerou o passo até que parassem diante da enorme entrada e deu um suspiro de alívio quando saíram do frio.