VII

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Sophia pov's

Na sexta-feira, o pessoal vai batalhar no coliseu, então decidimos deixar para irmos à praia no dia seguinte da batalha para aproveitarmos a praia por uns 3 ou 4 dias. Ficamos com esse tempinho para mandar o dinheiro do ônibus e da casa que vamos alugar.

Nós dividimos direitinho para todos, não ficou pesado para ninguém, até porque vai bastante gente, então deu para rachar bem.

Estou jogada no sofá sozinha, o Jota e a Kakau foram fazer alguma coisa que eu prefiro não saber o que é, e os meninos estão ocupados e não podem vir aqui em casa, sendo assim, não tenho nada de bom para fazer.

Coloquei Grey's Anatomy na tentativa de me distrair e dormi; foi o que eu fiz minha tarde toda, basicamente: dormi, assisti série e comi. Quando eram umas 18:30 horas, tomei vergonha na cara e me deu um pico de energia. Me deu na telha uma vontade de ir arrumar a casa, coisa que é rara.

Eu levantei; estava com um short preto legging curto o suficiente para deixar um pedaço da minha bunda à mostra, mas não importava, só tinha eu ali, e um top cinza minúsculo também. Quem me vê na rua nem pensa que eu fico assim em casa. Coloquei um funk na televisão alto o suficiente para mim, e fui para o meu quarto arrumar a bagunça que tinha nele; era pouca, mas tinha. Depois, varri a casa e passei pano na parte de cima, e fui para a parte de baixo; os banheiros de cima já tinha limpado de manhã.

Fui para a cozinha lavar a louça; ouvi "Personalite" começar a tocar, me animei, sempre amei essa música; o Kant não errou em uma.

Comecei a dançar e cantar, esquecendo de arrumar a cozinha. Estava na metade da música quando senti alguém atrás de mim. Peguei a colher que estava na minha mão e joguei na direção da pessoa, quando vi que era o Apollo. A sorte é que eu tenho uma mira péssima, então errei a colher por muito.

Estranhei, por que o Apollo está na minha casa a essa hora?

-Apollo, por que está aqui a essa hora? - perguntei, e ele me encarou como se quisesse rir.

-mandei mil mensagens e você não me respondeu. Aí mandei mensagem para o Jota, e ele falou que você estava sozinha e pediu para eu vir te ver e saber se tinha acontecido alguma coisa. Quando entrei, vi você dançando e não quis interromper- ele explicou e riu.

-Não vi nada, estava arrumando a casa - eu disse. Ele evitava olhar pra baixo

-Mas queria falar o que comigo?- perguntei.

-Espero você tomar banho, acho que precisamos conversar- ele falou e encarou a parede atrás de mim. Eu assenti e fui para o banheiro tomar meu banho.

Coloquei uma bermuda marrom e uma blusa qualquer, pus também uma meia nos pés. Desci as escadas e vi Apollo no sofá. Me aproximei dele e sentei ao lado.

O silêncio se instalou, nenhum dos dois falou nada. Decidi quebrá-lo.

-Então, não vai falar nada? - perguntei, quebrando o silêncio, e ele deu uma risadinha.

-Conversei com seu irmão, e ele me disse que eu devia pedir desculpas a você. Isso era óbvio- ele disse.

-Sei que você não quer falar comigo, e você tem razão. Eu dei muita mancada com você, fui mó babaca - ele falou, e eu assenti.

-Você não mentiu, mas tem que falar com o Tavin também. Você foi muito babaca com ele - falei, pegando uma almofada e colocando no meu colo.

-Já conversei com ele. Ele entendeu depois de eu explicar tudo e me mandou falar com você ainda hoje, então eu vim- levantei uma sobrancelha, encarando ele.

-Explicar tudo o que? - perguntei, curiosa.

-Isso não é muito relevante, mas agora, me desculpa de verdade. Pisei na bola contigo- eu ri e neguei com a cabeça.

-Tudo bem, eu também fui meio idiota com você. Não devia ter falado na frente de todo mundo - sorri para ele e o abracei.

-Obrigado, chatona - ele disse, me abraçando.

-Posso te perguntar uma coisa? - ele assentiu.

-Está namorando a Gabriela? - ele me encarou estranho.

-Nossa, não. Por que achou isso? - ele fez uma careta.

-Você lascou um beijão nela no meio de todo mundo - falei rindo, mas no fundo isso doía.

-Não, com ela não tem sentimentos nenhum. Não sei te explicar, é algo que eu falo para o Jota ou para o Tavin - eu assenti, e nós rimos.

-Bora para o meu quarto assistir filme- puxei ele para o meu quarto, e nós deitamos para ver o filme.

Deitei no peito dele, senti a mão dele indo para minha cintura e se aconchegando dentro da minha blusa.

-Posso ficar com minha mão aqui? - ele perguntou, e eu concordei com a cabeça. Senti um arrepio quando ele me deu um leve aperto na cintura.

Puxei minha coberta nos tapando. Não sabia se ele ia dormir comigo, e nem queria saber. Ele agora vai dormir aqui. Nós assistimos a um monte de filme; ele ficou por um tempo fazendo carinho em mim. Adormeci no peito dele, sentindo o carinho dele em meu cabelo e na minha cintura também.

 Adormeci no peito dele, sentindo o carinho dele em meu cabelo e na minha cintura também

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Minha Dama- Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora