CAPÍTULI 114 - O Cheiro Dos Lírios

138 17 7
                                    

Aí está, povo. Vamos à continuação dessa bagunça.

Comentem bastante, quero saber as opiniões de vocês sobre tudo isso. Se tiverem perguntas, podem fazer também que eu vou responder da forma que puder. Votem também, é importante!

Boa leitura!


•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••


[Narrado pelo Autor]


Após o pai sair atrás de Luka, Nathalie decide, junto com os amigos, que deveriam ficar expostos logo. Era óbvio que os Jinni estavam atrás deles agora que Luka já foi pego. Joaquim ainda parecia tenso, mas Diogo estava tranquilo, o que despertou uma atenção em Nathalie. Ela apenas observava ele sem dizer nada sobre o assunto. Tá na cara que Diogo está escondendo coisas sobre aquele bracelete. Que o artefato fala com ele todos já sabem. Mas ninguém sabe o que é falado exatamente.

Subiram ignorando as recomendações de todos, e nem as mães poderiam impedi-los, e Malía sabia que eles precisavam. Sílvia foi avisada, e apesar de preocupada, ela concordou. Os três subiram e sentaram-se no sofá da sala na casa da Nathalie e ficaram conversando. As janelas lentamente se abriam, de forma que nem Joaquim e nem Diogo percebessem, mas Nathalie estava atenta a todos os mínimos movimentos ao redor, por mais suaves e lentos que fossem. Diogo sentiu a presença e viu a densidade do ar ser alterada. Viu a forma verdadeira de um Djinn atravessando uma das janelas, e trazendo consigo uma brisa quente. Ver a forma real daquelas criaturas era algo engraçado pra ele. Eles tinham rostos humanoides, mas de uma forma esquisita. A cabeça era alongada, com lábios grossos e dentes pontiagudos, nariz fino e longo, e aparentemente um tom arroxeado na pele. Havia desenhos marcados na pele, como erupções cutâneas, de várias formas e sentidos. Muitos dos desenhos captados por Diogo fez sentido, mas não todos. Anael o ensinou a como identificar as marcas nos braceletes, e as mercas na pele dos Jinni também contam suas histórias.

Diogo: — Ele está aqui. — o espírito, se é que podemos chamar assim, passou deslizando pelo ar à frente dele e acenou de forma descontraída, dando uma piscadela. Diogo sorriu e viu o espírito ir até Joaquim, sentado na poltrona paralela a ele. Joaquim deitou na poltrona e bocejou. O Djinn tocou-lhe a cabeça e Joaquim apagou.

Nathalie: — Joca? Ué, ele dormiu...

Diogo: — Não, ele foi dominado. — riu. Mais dois Jinni entraram pela janela e um ele reconheceu. Anael estava de volta. — Anael? — indagou surpreso. Apesar da aparência diferente, ele o reconheceu. Mas ele não estava ali por Diogo. Flutuou até Nathalie e agarrou-lhe a cabeça. Contra Diogo, a terceira entidade também se agarrou.

— Não vou lhe machucar, amigo. — sussurrou nos ouvidos do garoto.

Diogo: — Eu sei. — sussurrou de volta e sorriu, fechando os olhos. — Anael te mataria.

— Meu chefe me mataria antes de Anael raciocinar. — comentou em um tom descontraído.

Os três apagaram.

Enquanto isso, Guilherme não escapou das mãos dos Jinni. Enquanto estava nervoso em casa depois de discutir com Luka mais uma vez, andando de um lado para o outro, decidiu beber algo para relaxar.

Guilherme: — Eu... sou um otário. — fez um brinde sozinho, e bebeu o suco doce, feito com a polpa da manga. Mas assim que tocou o copo na boca, sentiu-se sonolento. Sua mãe entrou na casa depois de horas fora a trabalho, e encontrou-o na cozinha.

ABOOH - CONTINUAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora