Nas águas escuras do oceano a navegar,
Um triste capítulo que não podemos apagar,
O navio negreiro, símbolo de desumanidade,
Transportando tragédias, dor e crueldade.No seu ventre, aprisionados e acorrentados,
Homens, mulheres e crianças, desesperados,
Arrancados de suas terras, suas vidas violadas,
Como mercadorias, como coisas desvalorizadas.Nas mãos dos traficantes, desumanizados,
Seres humanos tratados como animais acorrentados,
Apertados em espaços claustrofóbicos,
Submetidos a fome, doenças e tormentos trágicos.E nas noites escuras, uivos de dor se ouviam,
Lágrimas salgadas em rostos que sofreram,
Histórias entrelaçadas, raízes despedaçadas,
Dores profundas nas almas marcadas.Mas no meio desse terror, resistência surgiu,
Corações corajosos que nunca se submeteram,
Solidariedade e esperança brotaram na escuridão,
Lutando por liberdade e uma nova nação.E hoje, lembramos dessas histórias dolorosas,
Para nunca esquecer as vidas tão valiosas,
Para reconstruir um mundo que abrace a igualdade,
E que nunca mais exista um navio negreiro na humanidade.
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Cartas de uma pequena poeta
Poetry"Em 'Cartas de uma Pequena Poeta', mergulhe nas profundezas da alma desta jovem escritora, cujas palavras delicadas e intensas revelam um universo de emoções. Cada poesia é uma carta aberta, um convite para explorar os recantos mais íntimos dos sent...