prólogo

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Estavam nas masmorras, não comiam ou descansavam direito a um bom tempo, eram escravos os dois, desafortunados, movidos pelo ódio, tristeza e culpa.
Os dois, trabalhavam sem cessar se caíssem eram chicoteados, desobedecer era sentença de morte
Eles eram escravos humanos em um mundo de seres mágicos.
- Por quando tempo teremos que fazer isso?
Pergunta Florence exausto
- quanto tempo for necessário. Responde um guarda do rei
- Por favor, Dália não está bem
- Cale-se agora escravo!
Ele a pega pelo braço
- vamos ver se está tão doente assim humana
Ele pega seu chicote e a chicoteia com toda força, Dália sente uma dor forte, porém bem familiar. Florence não aguentando ouvir os gritos de sua parceira, rouba a faca do guarda e tenta golpea-lo, ele erra, então larga o chicote, Dália aos prantos diz:
- Não! Não! Por favor não faça isso!
Ela tenta se levantar mas não consegue, está fraca demais para se levantar do chão já manchado de sangue e lágrimas que escorriam do seus olhos. Doía, só não mais do que ver Florence ser morto, esse era seu medo,a morte.
- Humano tolo
- não faça isso... Diz ela quase que num sussurro
Então, ele chicoteia Florence e o faz derrubar a faca, o guarda pega a faca caída no chão e com um só golpe, Florence caí no chão, banhado em sangue.
- Não!
Ela grita, sua voz embargada .
- Fiz oque ele mereceu.
Naquela noite ela fez os primeiros socorros nele, sabendo que em breve morreria, dedicou suas últimas palavras a sua melhor amiga, se conheciam desde a infância.
- Dália
- Oque foi?
- Prometa pra mim
- Oque?
- Não fique deprimida quando eu partir, a culpa não foi sua...
Com a voz embargada ela disse
-foi sim Flo, foi sim...
- Dália, prometa pra mim
- Você não vai morrer, nós dois vamos sair vivos daqui quando formos liberados
-desculpe-me Dália...
- Prometo que vou tentar Florence...
E sob a luz da lua que passava pelas aberturas da cela iluminando seus cabelos castanhos como avelãs, Florence dá seu último suspiro, e depois, não tem nada.






Para Paloma Volpi Oliveira, por plantar uma amizade tão duradoura no jardim do meu coração.
E para todos aqueles que se aventuram nos jardins da literatura e da imaginação.

Aproveite o livro e vote para que eu possa sempre melhorar essa história:)

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