The Pastor's Daughter - Ryuryeong - Short Fic

Bem vinda

Oie

Essa é uma Short Fic Ryuryeong de 5 capítulos, que provavelmente serão postados a cada 3 dias 🗓

Espero que goste!

Mais uma vez, como está escrito na descrição da Fanfic, a intenção dessa obra não é ofender ou desrespeitar qualquer religião ou crença, e sim entreter. Caso não goste de fic desse tipo, não leia. Tem outras fics que não abordam esse tema no meu perfil, dá uma passadinha lá ;)

Agra sim, boa leitura!

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Sentada no banco do passageiro do carro de seu pai, Lee Chaeryeong observava calada cada arvore que passava por sua visão através do vidro fosco da janela.

Já era fim de tarde quando e a garota apenas se entretia em acompanhar as poucas gotas de chuvisco que caiam do céu e fingiam molhar o asfalto pelo qual passavam, trazendo a briza fresca de um dia de outono.

Tudo isso ocorria enquanto não chegavam à casa de Shin Ryujin, destino onde passaria a noite devido a uma pequena viajem que seu pai faria no dia de hoje.

O homem era pastor em uma das maiores igrejas da pequena cidade de interior em que viviam. Rigido e totalmente devoto, cobrava sempre de Chaeryeong que se mantesse nos caminhos em que a igreja os mandava. Era proibida disso e daquilo, tinha cada passo regrado e se ousasse desobedesser, logo ouviria um sermão dizendo sobre o que acontecia com os desobedientes.

  Chaery não questionava do porque deveria fazer e seguir tudo isso, apenas obedecia e evitava desavensas com a única pessoa que havia a restado. Sua mãe faleceu durante seu parto, deixando assim a guarda somente para seu pai, que, por algum motivo, preferiu não casar-se novamente até então.

Convidado para pregar em uma noite de vigília em uma cidade vizinha, o homem combinou com Shin Ryujin e sua mãe de deixar Chaeryeong em sua casa durante esse curto periodo de tempo de uma noite. Algo que o intrigava era o fato que a mãe de Ryujin já viajava há alguns dias a trabalho, ou seja, deixaria sua filha querida sobre os cuidados de uma garota duvidosa e aparentemente desgovernada na vida.

Pensava assim pois conhecia a mãe da mesma, que frequentava os cultos quando tinha oportunidade, dessa forma sabia de toda a história desde que a Shin se assumiu homossexual, pouco depois de desviar-se da igreja. Não que a mesma ia aos cultos com frequência, pelo contrário, só ia quando resolvia agradar a mãe, que sempre desejou a companhia da filha nesses momentos sagrados.

Mesmo maior de idade, a má fama de Ryujin para o pai de Lee acabava deixando-o receoso, mesmo sabendo que, embora um poço de erros, a Shin era confiável e jamais tentaria algo a força com sua filha, o que era, talvez, seu maior medo.

Bairros atravessados e o carro foi estacionado com cuidado em frente a uma casa azul, com um pequeno caminho de quartzo até a porta, onde, esperadamente, Ryujin estava parada de pé, esperando a chegada da tal hóspede. A garota usava uma calça preta de moletom e uma camiseta cinza larga, estilo que talvez não agradasse tanto assim o senhor Lee, que por um instante teve sua mente cheia de pensamentos e da vontade de dar meia volta e levar Chaeryeong devolta, mas desistiu, afinal já estavam alí e não havia outra saida.

- Eu te busco amanhã depois do almoço, ok? - O homem disse por último, despedindo-se da filha, que descia do carro e acenava para ele, concordando com a cabeça.

- Ok, pai. - Respondeu a garota, carregando uma mochila azul clara com seus pertences nas costas.

Em menos de um minuto, o senhor Lee falou tudo o que desejava. "Não aceite drogas nem alcool" foi uma delas. "Não oussa músicas mundanas ou veja filmes de terror" foi outra. E por fim: "Evite qualquer contato muito próximo, se ela fizer qualquer coisa, me ligue"