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Boa leitura!
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- Eu cansei de assistir filmes, Ryu. - Chaeryeong choramingou, deitando lentamente no colo de Ryujin como manha.
- E o que quer fazer, princesa? - A maior perguntou, ajeitando o cabelo da amiga com os dedos.
- Não sei, mas não aguento mais ficar nesse sofá. - Disse, fechando os olhos ao sentir as mão delicadas da outra em si.
- Podemos subir para o meu quarto se quizer. - Sugeriu, analizando os centimetros perfeitos do rosto de Chaery.
- E fazer o que lá? - Questionou, inocentemente.
- Não sei... - Respondeu com um leve toque de malícia na voz. - Você quem sabe.
- Ryu! - Repreendeu, abrindo os olhos e vendo o sorriso de canto da mais velha. - O que quer dizer com isso?
- Nada, eu só... acho melhor deixar você escolher.
- E por que não você? - Questionou, franzindo o cenho.
- Por que se depender de mim...
Antes de Ryujin completar a frese, Chaeryoung levantou-se as pressas. Talvez pela primeira vez sua inocência tenha feito falta e a garota entendeu a conotação na fala da amiga.
- Ok, vamos... - Chamou já de pé, com as bochechas rosadas. - Mas eu escolho.
- Ok. - Ryujin levantou-se também, rindo.
As duas caminharam até a escada, Chaeryeong na frente e Ryujin logo em suas costas. Por um instante infeliz, a Shin perdeu a atenção de seus olhos da escada, reparando na garota em sua frente. Seu cabelo ruivo longo balançando conforme os degraus, a voz doce que dizia alguma coisa que Ryujin sequer prestava atenção, seu foco era outro. Sua cintura perfeita, seu rosto do qual a maior lembrava exatamente de cada traço bem desenhado que compunha tal beleza. Por fim seus olhos se perderam em seu pescoço, apenas uma breve brecha que os fios de cabelo deixavam visíveis, mas que já era o suficiente para chamar a atenção de quem quer que fosse, somente pela maciez e atração da pele bem hidratada.
- Ryujin! - Chaery chamou alto, voltando a atenção da mais velha para sua fala. - Está me ouvindo?
- Uhum. - Não, era óbivio que ela não estava.
- E o que eu disse? - Perguntou, parando de frente para Shin já no piso do andar de cima.
- Bem... ok, eu não ouvi. - Rendeu-se recebendo um olhar de desaprovação da outra.
- E no que está pensando tanto? - Perguntou, estressada. - Eu quase recitei a biblia para você e nem prestando atenção você estava.
- Você é fofa brava... - Disse Ryujin, desconcertando a menor a sua frente, que acabou por parar de falar. - Acho que vou te estressar mais vezes.
Chaeryeong fechou a cara de vez, desferindo um tapa contra o braço da amiga, e depois outro e mais um, vários enquanto Ryujin apenas ria, antes de segurar com facilidade ambos os braços da mais nova, imobilizando-a e empurrando-a um passo para trás, fazendo suas costas trombarem contra a parede com cuidado.
As duas se olharam, Ryujin com um sorriso sapeca no rosto e Chaeryeong sem reação, apenas sentindo as mãos quentes da outra em seus punhos contra a parede. A mais nova arfou à proximidade da amiga, seus corpos quase em contato e aquele maldito sorrisinho sacana na feição da maior. Suas bochechas se esquentou e seus olhos correram pelo rosto da outra.
Pela primeira vez, Chaeryeong sentiu algo mais forte. Um aperto em seu peito e uma movimentação diferente em seu estomago lhe tomaram conta. Sua boca secou e sua respiração sumiu, Ryujin estava perto demais para conseguir deixa-la respirar.
- Ryu...
- Uh? - Shin respondeu, ainda mais próxima.
- E-eu não posso. - Gaguejou, fitando os olhos negros a poucos centímetros dos seus.
- Por que não? - Perguntou baixinho.
- Meu pai não gosta dessas coisas...
- Não é seu pais quem tem que gostar...- Sussurrou. - Até por que ele não vai saber.
Chaery a olhou receosa. O que ela mais queria fazer agora era errado. Seria punida se simplesmente se entregasse aos seus desejos com Ryujin. Por outro lado, sofreria com as sensações que a tomavam se não fizesse nada, continuaria com aquela ardencia interna se não se entregasse a Shin e, consequentemente, estaria mais errada ainda se mantesse os pensamentos impuros em sua mente.
Pensou. Sua vida era de devoção, seu pai nunca permitiu que vivesse da forma que queria, e ela simplesmente aceitou isso desde pequena. Agora, com dezesseis anos, finalmente teria a oportunidade de fazer algo que acabou de descobrir que gostaria, chegou a conclusão que não seria certo ignorar aquilo.
Dessa forma, Lee soltou um de seus braços da mão da amiga, o levando até seu pescoço e, como se fosse a última coisa que faria, a puxou para mais perto, perto o bastante para colar seus lábios aos dela e sentir o tão desejado toque da boca da outra na sua.
Uma explosão de sentimentos a tomou, a movimentação em sua barriga se acalmou, dando espaço a uma dor sem descrição. O que diferenciava essa de uma dor de feridas era o fato de se parecer mais um encomodo em seu ventre do que algo que a machucaria.
Ryujin, por outro lado, libertou sua mente, levou suas mãos até a cintura da mais nova e a colocou ainda mais rente à parede, permitindo que seu corpo se juntasse ao dela. Não sabia o que viria depois, nem se havia estragado uma relação de anos apenas por demonstrar seus sentimentos, ela apenas se deixou levar pelo desejo, pela vontade que guardava a anos de agarrar a Lee e tomar seus lábios em um beijo apaixonado.
Ryujin pediu passagem com a língua e Chaeryeong cedeu sem hesitar. A pequena sequer sabia o que estava fazendo, estava apenas seguindo os passos e movimentos da outra, já que nunca havia tido um contato como esse com qualquer outra pessoa, mas não poderia negar que a cada toque novo, uma explosão de conforto a dominava. Seus olhos se apertaram ao sentir a língua áspera da Shin dominando a sua com calma e tranquilidade, percorrendo todo o interior de sua boca como se tivesse todo o tempo do mundo.
Sob a tutela de seu pai, Chaeryeong foi proibida de namorar até seus quinze anos e, depois disso, ainda não havia tido a curisade ou oportunidade de beijar alguém. Isso porque nenhuma das pessoas que se aproximavam dela a chamavam a atenção o suficiente, não existia uma troca de carinho reciproca nas relações de amizade que a garota construia.
Quando se viu apaixonada pela primeira vez, suas emoções mudaram, sua personalidade se tornou tímida e foi quase imperceptível até o momento em que a pessoa se aproximou demais, segurando seus braços e a colocando contra a parede. Foi quase imperceptível até que Ryujin colou seus lábios nos dela.
A mais velha precionou a cintura da garota com as mãos, descendo os beijos aos poucos, passando pelo maxilar de Chaeryeong até chegar ao seu pescoço. A menina arfou quando Ryujin ameçou chupar sua pele sensível, mas apenas deixou mais um beijo molhado perto de sua garganta, afinal, também estava em seus pensamentos que não deveria deixar marcas na garota.
As mãos da mais velha fizeram um caminho decrescente, descendo da cintura da pequena até chegar à barra de sua blusa branca. Ela ergueu um pouco o tecido e adentrou seu toque alí, apossando-se da pele quente da amiga por baixo da roupa enquanto mantinha beijos e mordidas em seu pescoço, sob a trilha sonora de arfadas e pequenos gemidos saidos da boca de Chaeryeong.
- Ryujin... E-eu nunca fiz isso. - A menor informou entrecortado, suspirando com dificuldade.
Ryujin abandonou o pescoço da menina e a fitou, percebendo a feição receosa em seu rosto.
- Confia em mim? - A Shin perguntou.
- Ryu... - Respondeu hesitante, mas, por fim, balançou a cabeça. - Confio.
- Então só me diga se quizer que eu pare, tudo bem? - Chaery assentiu.
Dessa forma, Ryujin voltou a beija-la lentamente, dando espaço para que as borboletas do estomago de Chaeryeong se manifestassem, enviando uma mensagem extremamente gostosa e torturante até seu ventre.
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The Pastor's Daughter - Ryuryeong - Short Fic
Fiksi PenggemarO que poderia acontecer em uma sexta-feira, na qual Lee Chaeryeong passaria a noite na casa de Ryujin, uma de suas melhores amigas de igreja e escola? Em universos diferentes, Shin Ryujin era uma garota de dezoito anos, assumidamente lésbica, caris...