Prólogo

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FÊNIX

— Uma ave mítica que simboliza a morte e o renascimento, o fogo e o sol, a vida e a renovação, a ressurreição e a imortalidade, a divindade e a invencibilidade. Ela tem penas vermelhas e douradas, e se ergue das chamas depois de se consumir no próprio calor. Ela representa a capacidade de superar os desafios, de se transformar e de se reinventar.

 Ela representa a capacidade de superar os desafios, de se transformar e de se reinventar

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A água negra que rodava seu corpo era fria. Não era o aperto do frio do inverno ou a ferroada das abelhas, foi algo mais forte.

Mais profundo.

Na superfície as estrelas a chamavam, saboreando seu nome em seus lábios belos e chamativos.

E ela foi de encontro a elas.

Querendo chegar na superfície e tocar nas estrelas que lembravam seus próprios olhos violetas.

Mas parecia um mar sem fim.

Sem horizonte. 

É como se ele a puxasse para baixo, impedindo dela tocar nas estrelas sonhadoras.

E ela se sentia sufocando e implorando por ar e pelas luzes das estrelas.

Então, ela se debateu.

Chutando e esburrando tudo que via pela frente.

Sem se importar com aquelas mãos fantasmas dando arranhões em seu corpo, tentando impedi-la de se debater.

De roubar o que não era dela.

Mas ela não se importou de ser uma ladra.

Só queria sair daquela escuridão que a sufocava.

Que impedia dela brilha.

Ela rasgou, como se fosse o pescoço do grão-senhor. 

Ela feriu, como se fosse os herdeiro primaveril.

Ela gritou, da mesma forma que gritou ao ver sua mãe morta em seus braços.

E riu.

Riu quando sentira o medo nas águas profundas.

— Puxe-a. — ordenou alguém do lado de fora. As estrelas, talvez.

Ela fechara os olhos, deixando as estrelas puxarem-a para cima.

Seu corpo caiu com peso no piso da mármore. E suas asas se debaterem diante do frio que sentira ao sair das águas frias e medonhas.

A recém-chegada ergueu a cabeça se deparando com olhos curiosos em sua frente. E ele sorriu, um sorriso que fez os pelos do seu corpo se arrepiarem.

— A princesa da corte noturna renasceu das cinzas. — ele ditou, e gargalhou feliz como se tivesse vencido uma guerra. A garota se encolheu, puxando seu corpo formando uma concha como proteção. E as asas illyrianas se fecharam em sua volta, cumprindo sua nudez.

Renasceu.

A fênix.

A princesa da corte noturna está de volta.

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Sou louca atrás de histórias sobre a irmã de rhys, e mds, é difícil demais ter uma fic dela, então resolvi fazer uma.

Relembrando: Isso é antes da corte de espinhos e rosas.

Espero que gostem e aceito ideias.

Corte de Cicatrizes Sombrias|ᵃᶻʳⁱᵉˡ ᵉ ˡᵘᶜⁱᵉⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora