Capítulo 02

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RAPOSAS

— Ela era como uma raposa, bela e misteriosa, com seus olhos verdes que brilhavam na escuridão. Ele se sentia atraído por ela, mas também temia sua natureza selvagem e imprevisível. Ela o seduzia com suas palavras doces e seu sorriso encantador, mas ele sabia que ela escondia segredos e mentiras. Ela era uma raposa, e ele era apenas um tolo que se deixava levar por sua magia.

 Ela era uma raposa, e ele era apenas um tolo que se deixava levar por sua magia

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As estrelas não brilhavam mais para ela.

Como seria a visão das estrelas? Tanto tempo presa sob a montanha que se esquecera como é as estrelas, a sensação da brisa do vento batendo em seu rosto, ou dos raios de sol queimando a sua pele. Como que seria escutar risadas senão a de amarantha e do rei de hybern em sua mente.

Não soube dizer há quantos anos estava presa com os dois genocidas, talvez...apenas duas horas.

Aparenta ser apenas duas horas.

O chicote rasgou sua pele, novamente, enquanto o rei de hybern beijava o seu pescoço. Aquilo era grudesco e cruel, enquanto estava sendo chicoteada atrás, o rei de hybern a beijava na frente.

Era um castigo dos deuses.

Deuses, essa palavra faz asterin soltar gargalhadas. Eles abandonaram a princesa, não aceitaram ela no paraíso, então a solução foi traze-la de voltar e entregar para os dois psicopatas que dominavam a sua pobre mente, que antes era sonhadora e repleta de luz, e agora é sombria e escura, repleta de desejo de vingança.

Mas sabe que não importa o quanto pense, jamais vai sair da maldição que fora jogada por Amarantha. 

Tão malditamente poderosa que fez asterin ficar presa na própria mente. Mas seria sua mente ou a mente de amarantha? O mais estranho era que ela estava ali a toda o tempo, como se tivesse tempo.

Ela e hybern.

Quando o macho gritou eufórica, a levantou e levou a recém chegada para amarantha. E amarantha não hesitou em maltratar asterin, e tudo porque lembrava rhysand e o grão-senhor da corte noturna. A maltratou por ter a aparência dos dois.

Mas claro que depois de ser espacanda e estrupada, a vadia ofereceu um acordo; em troca da liberdade teria que matar o herdeiro da corte noturna, no caso, seu próprio irmão.

Ela se recusou.

Preferia mil vezes morrer, novamente, do que matar seu irmão.

E como castigo, amarantha a prendeu em uma cela a baixo. Um lugar onde nem os próprios deuses poderiam achar asterin.

E ficou presa como castigo, até mudar de ideia, mas nunca mudou. Então, foi chicoteada, até aprender a respeita-lá.

Chicoteada.

Corte de Cicatrizes Sombrias|ᵃᶻʳⁱᵉˡ ᵉ ˡᵘᶜⁱᵉⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora