XI

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Pov luan.

Eu estava caminhando para o meu quarto quando ouvi uma comoção ali, imediatamente corri para ver o que era, e quando cheguei lá vi o Caio caído no chão do banheiro. Fico atormentando com aquela cena, corro até ele, segurando-o nos braços, e começo a gritar desesperadamente por ajuda, ate que Carlinhos e algumas outras pessoas da casa aparecem.

- O que aconteceu?

- Eu não sei Carlinhos, eu cheguei aqui e ele estava desmaiado no chão. Chama a ambulância por favor.

- Eu já tô indo.

Eu fiquei agarrado com o Caio que estava desmaiado ali nos meus braços e eu chorava muito com medo de perder ele.

- Vai ficar tudo bem meu amor, eles vão chegar e vai ficar tudo bem.

Eu sabia que ele não estava me ouvindo.

[. . .]

Alguns minutos se passaram a ambulância ja havia chegado, os paramédicos ja haviam o levado para dentro da ambulância, eu não deixei ele nem por um segundo e fui junto na ambulância.

Aquele caminho ate o hospital foi terrível, era como um filme de terror para mim. Quando finalmente chegamos no hospital eles levaram ele para algum lugar no hospital e eu tive que ficar esperando la do lado de fora

Pov narrador.

Luan sentou-se na cadeira do hospital, observando o corredor vazio à sua frente. As mãos tremiam incontrolavelmente enquanto ele tentava conter a onda de preocupação que ameaçava inundá-lo. O garoto no qual Luan sentia uma paixão imensa estava em alguma dessas salas de hospital, desacordado , e as horas pareciam se arrastar lentamente, prolongando a angústia de não saber o que estava acontecendo.

As vozes das enfermeiras e o som distante das máquinas médicas ecoavam ao seu redor, mas Luan mal conseguia processar qualquer um desses sons. Sua respiração tornou-se superficial e rápida, como se o ar estivesse desaparecendo, e um aperto sufocante tomou conta de seu peito.

- Por favor, por favor. - sussurrou Luan para si mesmo, fechando os olhos e pressionando as têmporas com as mãos trêmulas. Imagens de momentos felizes com Caio invadiram sua mente, mas foram rapidamente substituídas pela visão assustadora da possibilidade de perdê-lo.

Uma onda de náusea varreu seu estômago e ele sentiu um frio intenso percorrer seu corpo. As lágrimas começaram a escorrer silenciosamente por suas bochechas, enquanto ele lutava para controlar as emoções avassaladoras que ameaçavam consumi-lo por inteiro.

- Eu preciso dele... eu não posso perdê-lo. - murmurou Luan em um fio de voz trêmula, desejando desesperadamente que alguém pudesse acalmar os pensamentos acelerados que ecoavam em sua mente.

A crise de ansiedade atingiu Luan com força total naquele momento, deixando-o vulnerável diante da incerteza e do medo avassalador que o consumia por dentro.

Nicholas estava correndo pelo corredor do hospital com Castanho ao seu lado, ambos ofegantes e visivelmente preocupados. Ao chegarem à sala de espera, Nikki viu Luan sentado em uma cadeira, com os olhos vidrados no chão e os ombros caídos. Ele imediatamente soube que algo estava errado.

- Luan, estamos aqui. - disse Nicholas suavemente, colocando a mão no ombro de Luan. - Como ele está?

Luan levantou os olhos, revelando um misto de desespero e exaustão em seu olhar.
- Ainda não sabemos. - murmurou ele, a voz trêmula.

Castanho se aproximou e colocou a mão no outro ombro de Luan.

- Ei, cara, estamos juntos nisso. Caio é forte, ele vai superar isso. Sei que não sou a pessoa que você mais quê vê nesse momento mas eu vim aqui pra te prestar apoio e ao meu amigo também.

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⏰ Última atualização: Feb 05 ⏰

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