SELVA

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Como a selva rebelando-se contra a humanidade
Eu me rebelo contra minha pessoa

Como a voracidade em que o vento carrega os odores, pólens, insetos e a vida no geral
Eu devasto a minha mente transformando-a

Como a luz da lua clareia firmemente as clareiras
Eu retiro o manto que carrego sob os olhos

Como a água que recocheteia na praia criando ondas sem fim
Eu reviro o meu interior em busca de um início sem fim

E como a terra que aguenta e luta contra terremotos
Eu luto contra mim mesma em busca de um Eu maior e mais forte

Eu sou impura, clara, devastadora e imparável
Por isso sou quem sou, por isso não deixo ser quem quero ser, somente oque sou.

Poemas DesconexosOnde histórias criam vida. Descubra agora