𝐔𝐑𝐔𝐆𝐔𝐀𝐘𝐀 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥

𝟎𝟏𝟎

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Puta merda.

Juro que se ficar mais um tempo aguentando as provocações desse cara, eu já vou estar subindo pelas paredes.

Porra, ele tá pedindo pra que eu puxe ele pra um canto e comece os meus trabalhos.

Mas ele tá muito bem enganado. Não vou fazer o que ele mais quer, porque sei que não posso me envolver com ninguém que frequenta aqui.

E agora ele tá frequentando né.

Tá foda.

Agora nesse exato momento eu literalmente quase soltei um gemido alto pra caralho, só pra entender como que a situação tá.

Sempre consegui muito bem controlar as minhas emoções e vontades, mas parece que dessa vez tá sendo tudo tão difícil.

Só tenho duas opções, ou ele para de mandar em mim e ficamos quase morrendo de tesão.

Ou ele manda em mim várias vezes na mesma noite, fazendo com que aos poucos essa vontade vá sumindo.

A merda é que em ambas as escolhas eu me dou mal. E ele fica muito bem, porque é o que ele quer!

Tudo bem? Aqui não tá nada bem, aqui tá uma porra.

Caralho, o que eu fiz pra merecer isso? Agora tenho que torcer pra esse cara sumir daqui o mais rápido possível.

O que é impossível.

Tudo só fica pior quando ele enfia sua mão direita no meio dos meus cabelos, dando leves apertos ali.

Olho em volta e vejo que o meu superior acaba de chegar aqui, meu coração começa a acelerar.

Meu Deus, já pensou se ele vê o que o Gabriel tá fazendo? Daí eu vou ser demitida.

E é aí que me perguntam, o que acontece com o Gabriel? Nada de importante, ele só é proibido de frequentar aqui outra vez.

– Meu chefe acabou de chegar, é melhor você tirar as suas mãos de mim. - falo baixo perto da orelha dele.

Estamos trocando provocações, enquanto falei isso, estive com minhas mãos nos seus ombros, minhas pernas estão em volta do seu colo. E ele tá com uma mão sobre o meu quadril e a outra nos meus cabelos.

A situação tá crítica.

– Qual vai ser a pior coisa que pode acontecer? - ele pergunta pegando na minha mandíbula, me fazendo olhar pra ele.