𝟎𝟒𝟓

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São três e meia da manhã e todos nós estamos aqui, plenamente conversando sobre a luz da noite.

Que não precisa necessariamente estar brilhando.

E tá muito gostoso.

Mais que ela nunca vai estar, obviamente.

Meus amigos já acabaram dormindo, Isaac não aguentou o tanto de cerveja que bebeu, Eduardo fumou muito e o Enrico passou mal após dar uma boa tragada no que o fumante estava usando.

Enrico é um garoto herdeiro, ele vem de família boa, mas pra compensar, é o maior sonso que já vi. Mas é gente boa.

Ele me entende e eu entendo ele. Não sou sonso, ou sou?

Isaac é totalmente diferente, ele vem de uma família não muito boa financeiramente, ele lutou para conseguir chegar aonde está, hoje em dia trabalha com vendas, mais especificamente de produtos usados por estéticas.

E o Eduardo?

Bom...

Ele fuma.

Ninguém sabe o que ele fez pra ser tão bem estabilizado. Só diz ele que tem mais de seis dígitos na sua conta do banco.

Agora se isso é verdade, eu já não sei.

E assim como não sei se isso é verdade, não sei como conheci eles. Esses doidos apenas apareceram na minha vida.

Do nada? Sim.

Então tudo isso para chegar a conclusão que, estamos apenas em família no meio da praia, conversando em uma roda sentados na areia ao redor de uma fogueira.

Digamos que é bem revolucionário.

Mas tá sendo legal.

Teve aquele momento de pular as ondinhas na praia, Maria foi a primeira a pular, depois foi a Dhiô e minha mãe.

Eu e meu pai ficamos por lá mesmo.

Tava tranquilo no meu canto.

Estou sentado na areia, sem meu colete branco de rede, deixei pra que a minha namorada possa sentar ali.

Sei que não pode ter ajudado muito, mas pelo menos eu tentei.

Nesse momento, ela tá abraçada em mim, com a cabeça encostada no meu ombro e um rosto lindo.

𝐔𝐑𝐔𝐆𝐔𝐀𝐘𝐀 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora