𝟎𝟏𝟓

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Tá tarde pra caralho e eu não consigo dormir.

Tipo, não é tão tarde agora, mas eu deveria estar dormindo onze horas da noite, e agora são meia noite e meia.

Não é tarde, mas eu não posso acordar com olheiras.

E do jeito que tá, vou dormir bem mais tarde, tipo umas três ou quatro da manhã.

Resolvo sair do meu quarto e ir assistir alguma coisa na televisão da sala, já que não tenho nada pra fazer.

Estou vestindo uma camisola rosé de cetim, fica bem curta em mim, mas nada importa porque eu tô em casa e embaixo dessa camisola, só tem uma calcinha que faz parte do conjunto.

Já faz uma semana que eu fui naquele jogo do Flamengo e tive aquele diálogo com o Gabriel, ele não me procurou desde aquilo.

E nem eu.

Confesso com dor no coração que senti falta.

Vai ser difícil superar um cara que fode bem demais. Mas vida que segue.

Ligo a televisão e coloco pra assistir a série que eu mais amo na vida: Através da Minha Janela.

Porra, essa série é tudo de bom.

Estou bem concentrada na televisão, percebendo cada detalhe da série e prestando atenção em suas ações. E é aí que eu escuto um barulho.

Um puta de um barulho!

Não é possível que tenham gatos escalando a minha casa a essa hora da noite? Não tô afim de socorrer nenhum se caírem daqui.

Volto a prestar atenção.

Martina já tá dormindo, ela odeia que seja acordada principalmente na madrugada, então evito fazer muito barulho com a televisão ou sustos com os barulhos bem estranhos lá fora.

Querendo ou não eu sou bem medrosa, ainda mais de madrugada, quando tá só eu aqui em casa.

Sinto uma movimentação estranha na frente da minha casa, olho pra janela um pouco perto da porta, não tem ninguém lá.

Meu Deus, se tiver alguém lá fora querendo me assaltar eu juro que vou sair correndo.

Finjo não ter ninguém aqui.

Tudo bem, Maria. Tá tudo bem, ninguém vai querer entrar aqui dentro pra tirar os seus órgãos e vender no mercado negro, muito menos tirar uma foto do meu corpo nu e postar em sites proibidos.

𝐔𝐑𝐔𝐆𝐔𝐀𝐘𝐀 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora