𝟎𝟎𝟓

710 54 69
                                    

-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-

Acho que aqui é o meu lugar favorito.

Pelo menos por enquanto.

Sério, tá tudo incrível, ocorrendo super bem, as pessoas que vieram aqui por livre e espontânea vontade são bem queridas.

Inclusive o Gabriel, amigo do meu primo.

Ele é gatinho, viu. Não posso negar. Pegaria ele.

Agora, eu tô aqui fora da pista de dança, mas perto dela, dançando junto com a Camila uma música do Matuê, sendo específica, "Gorilla Roxo".

Eu adoro Matuê, mas as músicas do DJ Arana sempre me deixam maluca. Ele, o Poze e falecido Kevin. Os três juntos seria o meu sonho de música.

Uma pena que não aconteceu, eu acho.

Camila tá dançando super bem o funk, já tá até aprendendo a fazer o quadradinho de oito comigo. Esse ela só vai aprender por completo quando começar o Arana.

- É isso aí, Cami! Eita, dançarina, ela! - apoio a loira que começa a fazer mais danças diferentes.

Começo a rir dela, que para de dançar. Ela cansada se aproxima de mim e se apoia em meu ombro, ajudo ela a se aproximar do Gior que está sentado no bar junto do homem Gabriel.

Camila vai direto abraçar o seu homem, enquanto solto ela e fico de braços cruzados, observando os dois e fingindo que não tô vendo o outro homem olhar pra mim.

É sério, ele me olha de uma forma que me sinto assustada. Tô começando a ficar com medo dele.

Querendo ou não, estou bem perto dele, então finalmente olho pro seu rosto, que é bem bonito pra falar a verdade.

- Me achou bonita? - pergunto me sentando do seu lado, ele me acompanha virando a cadeira pro lado em que estou.

Ele ri, ainda olhando pra mim, e só para quando ele acha que é pra parar.

- Achei que já soubesse disso.

- E eu já sei, mas é sempre bom alguma pessoa diferente me lembrar disso. - falo buscando encarar ele tão fundo quanto ninguém. - Vai me responder?

- É, você é bonita. Não pensei que o Giorgian teria uma prima igual a você.

- Pois é, mas tem. Estou aqui na sua frente, em carne e osso, então eu existo. - falo apoiando meu braço no balcão, deixando o meu maxilar apoiado ali.

Ficamos uns minutos nos encarando, na verdade fazendo aquela competição de quem desvia o lugar primeiro.

E é óbvio que ele perdeu, mas com certeza foi de propósito. Ele desviou o olhar pra minha boca e ficou ali por alguns segundos, antes de me olhar denovo e passar a língua pelos lábios.

𝐔𝐑𝐔𝐆𝐔𝐀𝐘𝐀 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora