Freen acordou antes que Rebecca, ela sabia que precisava de um banho, e sabia que um dos banheiros ainda funcionava como resultado do abandono às pressas do hospício, a companhia de água não fazia ideia do erro.
Então a mais nova se levantou com cuidado e olhou o relógio do seu celular:
5:30
O sol estava nascendo, seria uma paisagem bonita, se ela não quisesse sair dali, e ela ia achar um jeito, ela estava estudando demonologia como nunca, e ela estava determinada a achar uma saída, e ela levaria Rebecca com ela.
O banheiro estava um pouco escuro, apenas alguns raios de sol invadiam o ambiente, Freen encontrou o único chuveiro que funcionava. Não era convidativo, tinha algumas teias de aranha e era um pouco embolorado, mas tinha água tratada, e era o que importava.
Então ela começou a se lavar, ela estava suada e grudenta da noite passada, fazia algum tempo desde a última vez que Freen tinha transado, e transar com Rebecca foi fodidamente maravilhoso, a garota de olhos castanhos quase se esqueceu como aquilo era bom.
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-Você acha que agora é hora de aplicar o plano B?
-Perfeitamente
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Freen sentiu um enorme rasgo na sua barriga e gritou de dor, depois seus pulsos começaram a ser rasgados, e suas coxas também sofriam cortes, ela gritava e chorava de dor, Freen sentiu os cortes no seu pescoço, o banheiro estava inundado de sangue.
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REBECCA P.O.V
-Nós sabemos que ser uma humana nojenta está sendo ótimo pra você, mas não vai ser tão fácil, a sua namoradinha vai sofrer agora, o dobro de tudo o que você sofreu, e isso não vai parar, ela vai continuar sendo arranhada, espancada, quem sabe até estuprada por nós, até você voltar a ser quem você era antes - Eu acordei assustada, eu tinha tido um pesadelo com a Freen sendo atacada no banheiro, mas o maior susto quando eu vi que Freen não estava ao meu lado.
Não foi um sonho, foi uma visão.
Eu me levantei e vesti a primeira calcinha e o primeiro sutiã que eu vi no chão, corri até o banheiro a tempo de ver a Freen desmaiada e cheia de cortes.
-Filhos da puta - Eu xinguei e corri até ela, a peguei no colo, ela estava respirando, mas eu conhecia a dor que ela estava sentindo, podia ser pouco para um demônio, mas para um ser humano a morte doeria menos.
Eu a carreguei até um dos quartos, peguei um estojo de primeiros socorros e comecei a limpar as feridas, ela iria acordar em breve, e eu não queria que ela acordasse com dor.
Eu ia ter que contar pra ela sobre o que eles me disseram.
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NO P.O.V
3:15
-TISPKY - Heng gritou assim que entrou no quarto e viu o garoto desacordado no chão, aparentemente sem respirar
O menino gato correu até ele e socou o seu peito, Tispky acordou assustado e puxou o ar que lhe faltava.
-O que houve? - O maior perguntou e ajudou o moreno a se levantar
-E... Eu não sei, eu estava dormindo, aí eu acordei e alguma coisa começou a me bater - Tispky falava rápido, ele estava claramente assustado
-Eles estão muito irritados, não vai ser fácil - O menino gato suspirou
-Eu quero ir embora daqui, meu amigo prometeu que ia nos tirar daqui - O moreno choramingou
-Se ele realmente conseguiu entrar, vai ser difícil entrar nessas dimensões, vocês estão bem fundos - Heng respondeu
-Eu sinto falta do lado de fora, eu sinto falta do Nop- Ele suspirou
-Nop? - O gato arqueou uma sobrancelha
-Ele ia nos tirar daqui - Tispky contou
-Seu amigo? - Heng bufou
-É, meu AMIGO - O moreno riu
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-Foi tão ruim assim? - Billy perguntou enquanto observava Saint vomitar pela janela
-Eu acho que eu não to vomitando porque eu quero, Billy - O menor rosnou
-Você só comeu um pouco do rato, nem chegou na coxa - Billy parecia indignado
-CARA VOCÊ É MUITO NOJENTO - Saint se irritou e saiu do quarto
-Se eu fosse você eu não... - O garoto de olhos castanhos escuros não conseguiu terminar, Saint foi arrastado pelos pés por uma força invisível até o quarto.
-MAS QUE PORRA FOI ESSA? - O garoto de olhos castanhos gritou
-São cinco da manhã, eles se irritam muito a essa hora - Billy riu com a expressão do mais velho
-Cara, que saco - Saint cruzou os braços
-Pensei que você tinha se acostumado
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Freen finalmente acordou, ela estava assustava e chorou descontroladamente nos braços de Rebecca por horas.
-Freen... - Rebecca chamou quando os soluços de Freen se tornaram menores
-Eu tive uma visão - Ela contou
-Que visão? - Freen fungou
-Eu vou ter que me tornar um demônio de novo, senão eles vão te torturar - Rebecca disse e aquilo só fez Freen chorar mais
-Eu sou uma idiota - A garota de olhos castanhos claros suspirou
-Eu nunca devia ter sentado do seu lado, devia? - Freen soluçou
-Não Freen, você não devia
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Nam estava em choque com a visão que ela teve, ela tinha lágrimas nos olhos e não conseguia falar nada.
Duas garotas e um garoto, presas por correntes, sendo torturadas, elas não morriam, nunca, e aquilo não acabava nunca, Nam não fazia ideia do que era aquilo, mas ela só queria que fosse embora, e quando finalmente foi, ela acordou de um sono de horas, provavelmente o maior tempo de sono que Nam já teve, simplesmente porque ela não tinha conseguido abrir os olhos.
Mas para a surpresa de Nam, tinha algo sentado no pé da cama dela.
Estava escuro, muito escuro, aquilo era mais escuro que o próprio escuro, era alto, muito alto, usava um terno, e estava curvado.
-O... Oi? - Nam balbuciou e quando aquilo virou para ela, ela paralisou.
Ela não conseguia ver o rosto, mas conseguia ver os olhos, eram vermelhos, cheios de ódio, ela se sentiu perturbada, mas não conseguia se mexer, então aquilo se levantou e colocou as mãos calmamente no seu pescoço, começou a enforcá-la, um olhar sádico e frio no rosto.
Então Mind chegou, ela quase gritou, mas em vez disso, se aproximou e soltou algum tipo de ar vermelho com as mãos, fazendo com que a figura negra desaparecesse, deixando Nam ofegante na cama, ela finalmente conseguiu se mexer.
-Que porra era aquela?
-Você não vai querer saber
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𝗙𝗲𝗻𝗼̂𝗺𝗲𝗻𝗼𝘀 𝗣𝗮𝗿𝗮𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗶𝘀 - 𝗙𝗿𝗲𝗲𝗻𝗯𝗲𝗰𝗸𝘆
Misterio / SuspensoO Hospício Armstrong foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que a filha dos donos que desapareceu misteriosamente enlouqueceu e morreu ali. Agora uma equipe de gravação lidera...