Humana parte 4

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Freen acordou antes que Rebecca, ela sabia que precisava de um banho, e sabia que um dos banheiros ainda funcionava como resultado do abandono às pressas do hospício, a companhia de água não fazia ideia do erro.

Então a mais nova se levantou com cuidado e olhou o relógio do seu celular:

5:30

O sol estava nascendo, seria uma paisagem bonita, se ela não quisesse sair dali, e ela ia achar um jeito, ela estava estudando demonologia como nunca, e ela estava determinada a achar uma saída, e ela levaria Rebecca com ela.

O banheiro estava um pouco escuro, apenas alguns raios de sol invadiam o ambiente, Freen encontrou o único chuveiro que funcionava. Não era convidativo, tinha algumas teias de aranha e era um pouco embolorado, mas tinha água tratada, e era o que importava.

Então ela começou a se lavar, ela estava suada e grudenta da noite passada, fazia algum tempo desde a última vez que Freen tinha transado, e transar com Rebecca foi fodidamente maravilhoso, a garota de olhos castanhos quase se esqueceu como aquilo era bom.

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-Você acha que agora é hora de aplicar o plano B?

-Perfeitamente

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Freen sentiu um enorme rasgo na sua barriga e gritou de dor, depois seus pulsos começaram a ser rasgados, e suas coxas também sofriam cortes, ela gritava e chorava de dor, Freen sentiu os cortes no seu pescoço, o banheiro estava inundado de sangue.

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REBECCA P.O.V

-Nós sabemos que ser uma humana nojenta está sendo ótimo pra você, mas não vai ser tão fácil, a sua namoradinha vai sofrer agora, o dobro de tudo o que você sofreu, e isso não vai parar, ela vai continuar sendo arranhada, espancada, quem sabe até estuprada por nós, até você voltar a ser quem você era antes - Eu acordei assustada, eu tinha tido um pesadelo com a Freen sendo atacada no banheiro, mas o maior susto quando eu vi que Freen não estava ao meu lado.

Não foi um sonho, foi uma visão.

Eu me levantei e vesti a primeira calcinha e o primeiro sutiã que eu vi no chão, corri até o banheiro a tempo de ver a Freen desmaiada e cheia de cortes.

-Filhos da puta - Eu xinguei e corri até ela, a peguei no colo, ela estava respirando, mas eu conhecia a dor que ela estava sentindo, podia ser pouco para um demônio, mas para um ser humano a morte doeria menos.

Eu a carreguei até um dos quartos, peguei um estojo de primeiros socorros e comecei a limpar as feridas, ela iria acordar em breve, e eu não queria que ela acordasse com dor.

Eu ia ter que contar pra ela sobre o que eles me disseram.

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NO P.O.V

3:15

-TISPKY - Heng gritou assim que entrou no quarto e viu o garoto desacordado no chão, aparentemente sem respirar

O menino gato correu até ele e socou o seu peito, Tispky acordou assustado e puxou o ar que lhe faltava.

-O que houve? - O maior perguntou e ajudou o moreno a se levantar

-E... Eu não sei, eu estava dormindo, aí eu acordei e alguma coisa começou a me bater - Tispky falava rápido, ele estava claramente assustado

-Eles estão muito irritados, não vai ser fácil - O menino gato suspirou

-Eu quero ir embora daqui, meu amigo prometeu que ia nos tirar daqui - O moreno choramingou

-Se ele realmente conseguiu entrar, vai ser difícil entrar nessas dimensões, vocês estão bem fundos - Heng respondeu

-Eu sinto falta do lado de fora, eu sinto falta do Nop- Ele suspirou

-Nop? - O gato arqueou uma sobrancelha

-Ele ia nos tirar daqui - Tispky contou

-Seu amigo? - Heng bufou

-É, meu AMIGO - O moreno riu

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-Foi tão ruim assim? - Billy perguntou enquanto observava Saint vomitar pela janela

-Eu acho que eu não to vomitando porque eu quero, Billy - O menor rosnou

-Você só comeu um pouco do rato, nem chegou na coxa - Billy parecia indignado

-CARA VOCÊ É MUITO NOJENTO - Saint se irritou e saiu do quarto

-Se eu fosse você eu não... - O garoto de olhos castanhos escuros não conseguiu terminar, Saint foi arrastado pelos pés por uma força invisível até o quarto.

-MAS QUE PORRA FOI ESSA? - O garoto de olhos castanhos gritou

-São cinco da manhã, eles se irritam muito a essa hora - Billy riu com a expressão do mais velho

-Cara, que saco - Saint cruzou os braços

-Pensei que você tinha se acostumado

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Freen finalmente acordou, ela estava assustava e chorou descontroladamente nos braços de Rebecca por horas.

-Freen... - Rebecca chamou quando os soluços de Freen se tornaram menores

-Eu tive uma visão - Ela contou

-Que visão? - Freen fungou

-Eu vou ter que me tornar um demônio de novo, senão eles vão te torturar - Rebecca disse e aquilo só fez Freen chorar mais

-Eu sou uma idiota - A garota de olhos castanhos claros suspirou

-Eu nunca devia ter sentado do seu lado, devia? - Freen soluçou

-Não Freen, você não devia

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Nam estava em choque com a visão que ela teve, ela tinha lágrimas nos olhos e não conseguia falar nada.

Duas garotas e um garoto, presas por correntes, sendo torturadas, elas não morriam, nunca, e aquilo não acabava nunca, Nam não fazia ideia do que era aquilo, mas ela só queria que fosse embora, e quando finalmente foi, ela acordou de um sono de horas, provavelmente o maior tempo de sono que Nam já teve, simplesmente porque ela não tinha conseguido abrir os olhos.

Mas para a surpresa de Nam, tinha algo sentado no pé da cama dela.

Estava escuro, muito escuro, aquilo era mais escuro que o próprio escuro, era alto, muito alto, usava um terno, e estava curvado.

-O... Oi? - Nam balbuciou e quando aquilo virou para ela, ela paralisou.

Ela não conseguia ver o rosto, mas conseguia ver os olhos, eram vermelhos, cheios de ódio, ela se sentiu perturbada, mas não conseguia se mexer, então aquilo se levantou e colocou as mãos calmamente no seu pescoço, começou a enforcá-la, um olhar sádico e frio no rosto.

Então Mind chegou, ela quase gritou, mas em vez disso, se aproximou e soltou algum tipo de ar vermelho com as mãos, fazendo com que a figura negra desaparecesse, deixando Nam ofegante na cama, ela finalmente conseguiu se mexer.

-Que porra era aquela?

-Você não vai querer saber 

𝗙𝗲𝗻𝗼̂𝗺𝗲𝗻𝗼𝘀 𝗣𝗮𝗿𝗮𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗶𝘀 - 𝗙𝗿𝗲𝗲𝗻𝗯𝗲𝗰𝗸𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora