Capítulo 03.

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E aí lobinhos! Promessa é dívida? Sim! E melhorou quando a atualização vem adiantada!!!!!!

Uhuuulllll ❤️ espero que vocês gostem!

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Eu sinto o remexer inquieto do ômega grudado a mim, e demorei poucos segundos para despertar por completo.

Os grandes olhos cor de canela se fixam em mim, como os de um gato que foi pego no pulo.

Já está amanhecendo, encaro o relógio na parede, 04:12 da manhã.

ㅡ Eu não queria acordar vocês estava apenas com fome. ㅡ Ele sorriu, docemente.

ㅡ Tudo bem, vamos alimentar você.ㅡ  É o que consigo formular, tenho medo de não conseguir falar corretamente com ele.

Preciso de pouco esforço para sair da cama, já o ômega parece estar com dor, pois se move de forma contida, e quando alcança os pés descalços no chão vejo que seu lábios ficam roxos, quase como se estivesse em uma banheira de gelo.

Porra! Ele está com frio, por isso os movimentos contidos.

Eu não perguntei, apenas me aproximo e o peguei em meus braços, ele deu um pequeno gritinho, assustado mas não reclamou de ter sido tirado do chão frio, apenas  se agarrou em mim com mais afinco como se temesse cair.

A viagem pela cozinha não teve nenhum soldado no caminho, e mesmo que tivesse eu não iria me importar, não preciso e nem irei dar satisfações do que faço.

Coloco o ômega em uma cadeira, procuro na geladeira alguma refeição rápida, sanduíche e suco, bom vai ter que servir.

Coloco em uma bandeja, e quando ofereço a ele, vejo um sorriso satisfeito.

ㅡ Qual é seu nome? ㅡ Ele perguntou enquanto mordia o sanduíche.

ㅡ Jeon Jungkook, e o seu? ㅡ Solto um sorriso com a naturalidade da pergunta.

ㅡ Eu sou Jimin, costumava ter o sobrenome Park, mas agora eu prefiro apenas Jimin.

Há amargura em sua voz, e eu não gosto disso.

ㅡ Desculpe, não ser nada quente, mas não sei manusear tão bem esses fogões. ㅡ Falei ao ver seu nariz se tornando rosado, culpa do frio.

ㅡ Eu não me importo, estou com fome, qualquer coisa serve. ㅡ Sua voz é baixa, mas sinto que ele está feliz.

ㅡ De onde você é? ㅡ A curiosidade não me deixa quieto.

ㅡ Sou do leste, perto do oceano, eu vim de lá, foram longos dias andando, e também peguei algumas caronas quando podia, eu precisava encontrar você.

São muitos quilômetros, minha boca se abre, estou incrédulo.

ㅡ Porque precisava me encontrar, ômega?

Ele toma um longo gole e termina seu suco, abraça o próprio corpo como se quisesse se proteger.

ㅡ Eu sentia isso, que eu precisava achar o alfa que sentiria meu cheiro, que me salvaria. ㅡ Há emoção em sua voz.

ㅡ Do que você precisa ser salvo, Jimin?

ㅡ Da minha família… Se eu não fugisse, eu seria colocado para ser um criador. ㅡ Lágrimas sondam seus olhos e num impulso vou até ele me ajoelhando ao seu lado.

Pego a lágrima traiçoeira que caiu.

ㅡ O que é um criador? ㅡ Eu quero que a minha ideia esteja errada.

ㅡ Onde vivo, os betas tem tomado conta, muitos não conseguem ter um filhote e recorrem aos criadores, ômegas homens e mulheres obrigados a terem seus bebês, e depois que a fase primordial da amamentação acaba, os filhotes são levados e os ômegas colocados novamente para reproduzir… Minha família estava com dívidas, e eu iria ser dado para pagá-las, como minha irmã.

Eu sinto a bile subindo em minha garganta, ódio fermenta em mim, eu desejo rasgar a garganta de cada um que ousou colocar ômegas nessa situação, destruir esses malditos que acreditam que podem ter poder sobre os outros.

Malditos vermes!

O choro rompe sua garganta, ele treme, e eu o seguro contra mim, nosso abraço é quase como um casulo, onde eu o protejo de todo o externo.

Ele veio até mim, para ser salvo, ele sabe que temos uma ligação, ele confiou que haveria alguém.

ㅡ Como me encontrou, pequeno?

Eu funga, e me espreita com seus olhos de mogno brilhantes devido às lágrimas.

ㅡ Meu lobo, ele me disse para onde ir, quando correr, eu sabia que existia alguém, ele falou que você encontraria meu cheiro, eu confiei nele.

Eu beijo sua testa, e o volto para o abraço, quero continuar segurando ele todos os instantes que puder.

O alfa que há em mim, rompe apenas minha genética, ele fica satisfeito em estar aqui, em saber que há tanta confiança, ninguém nunca me deu tal voto de confiança.

Tudo o que eu tenho precisou ser conquistado, com luta e coragem, na minha família, no trabalho que executo na matilha, todos precisei mostrar minha ira, todos eu precisei dar sangue, suor e lágrimas.

Mas ele apenas veio até mim, confiando no que salvaria sua vida de um destino cruel.

ㅡ Está tudo bem, querido, você tem um lugar agora, você está salvo e enquanto eu estiver vivo você ficará a salvo.

Ele se aperta, seu corpo soluça.

ㅡ Obrigado! Obrigado! ㅡ Seu corpo quase se funde ao meu.

Eu então decido que devemos voltar ao quarto, está frio, e meu ômega parece estar exausto, eu sinto que ainda há muito cansaço.

Consigo o colocar na cama, e logo seus olhos espreitam com o pedido silencioso de que eu deite ao seu lado, e eu o faço.

ㅡ Eu posso contar tudo o que precisa saber, e juro que não vim fazer mal. ㅡ Seu olhar está novamente fixo no meu.

Como imãs nos atraímos a isso, estarmos olhando um para o outro.

ㅡ  Está tudo bem, você não precisa falar o que não sentir necessário, nossa matilha recebe estrangeiros, oferecemos abrigo, emprego, educação, tudo o que você desejar.

Há uma certa tristeza em seu olhar quando eu digo isso, seu rosto se vira, e eu o pego com a ponta dos dedos seu queixo tão bonito.

ㅡ Mas você, além de alguém que precisa de abrigo, é o meu destino, aquele que me completa e agora que veio até mim, agora que me encontrou querido, deixe me cuidar de você, eu farei tudo o que for necessário, você estará sempre são e salvo, nós vamos nos conhecer mais, e eu juro com cada fibra do meu ser que ninguém daquele lugar o terá.

Ele volta a se iluminar, sorrindo docemente para mim.

ㅡ Eu queria ter salvo ela. ㅡ Diz suspirando contra meu peito.

ㅡ Vamos dar um jeito nisso, eu prometo que vamos buscar sua irmã, mas por agora vamos manter você bem, vamos apenas dar um passo de cada vez.

ㅡ Um passo… De cada vez. ㅡ Murmurou sonolento.

Eu fico ali, acariciando os cabelos macios e me deliciando com seu aroma natural.

Eu sei o que preciso fazer, e agora mais que tudo eu tenho um excelente motivo para lutar, meu ômega quer sua irmã e eu a trarei, nem que precise incendiar a porra de sua matilha, com prazer, eu farei.

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