How to Survive My Cruel Husband's Family

06.

— Senhorita... Sinceramente. – Ceci diz, pousando seus dedos sobre sua têmpora e a massageando.

Ela teve a oportunidade de assistir minha incrível encenação na frente dos guardas, o que me deixou constrangida depois que toda minha adrenalina passou.

Buscando Ceci, a acompanhei até a minha carruagem, onde todos me olhavam impressionados, ou talvez só estejam zombando da minha atitude.

De qualquer jeito, seus olhares arregalados me diziam que não esperavam tal reação de uma princesa, embora a reputação de Renese seja péssima por aqui.

Mas o olhar daquele homem me perseguia. Senti que estava soando durante o passeio entre o hotel até a segurança de minha carruagem, onde eu podia me esconder de seus olhares julgadores.

Havia tanta gente ali, mas olha? Eu estava soando por causa de um guarda qualquer.

Não era medo, eu sei o que é sentir o piores dos medos, aqueles que seu corpo toma a atitude por você mesma, afim de sobreviver. Mas...

Não sei descrever exatamente o que estou sentindo. Enfim... Não vamos pensar nisso agora.

— Eu gritei por você, Ceci. Não pode só me agradecer? Aquele homem não parecia querer parar... – Cruzo os braços, revirando meus olhos até a outra janela que não esteja estampada com aquele homem imponente.

Senti os olhos de Ceci me analisando. Ela mordiscou os lábios, claramente preocupada com o que aconteceria comigo logo após.

Este plano poderia dar terrivelmente errado. Damon descobriria o que eu estava tramando e, com sua personalidade cruel e manipuladora, me manteria ao seu lado mesmo estando em outro reino.

Aquele homem sujo!

— Por que está franzindo tanto sua testa, senhorita? Pode ficar com marcas no futuro!

*

A viagem foi incrivelmente entediante.

Saímos do reino assim que tivemos de enfrentar a área montanhosa, onde era o local que separava o reino de Hillsville e Emirate, onde assisti, admirada, uma bela visão da paisagem enquanto ainda estava de dia.

Havia montanhas, e a paisagem estava tão coberta de verde. Respirei fundo, sentindo aquele cheiro nostálgico de floresta, madeira e grama molhada, já que havia acabado de chover.

Mais tarde, após uma longa descida, adentramos em uma área deserta. Havia uma longa estrada pela frente, e em nossas laterais, longas árvores.

Ceci e eu apenas saímos para comer, fazer nossas necessidades básicas e então voltamos para dentro da nossa gaiola quente. Acho que agora prefiro estar montada em um cavalo.

A noite seguinte estava mais fria do que o normal. O sol havia se posto para outro lugar e a lua chegou rapidamente, então estava relativamente cedo.

— Você tem três opções. Pedra, papel ou tesoura. A pedra quebra a tesoura, mas o papel cobre a pedra, e a tesoura corta o papel. Entendeu? – Digo, fechando minha mão em punho.

Ceci estava afiando tanto seu olhar que me perguntei se podia, realmente, me cortar nele. Ela fechou sua mão em punho, me encarando, devolvendo minha competitividade com um olhar mais intenso.

— Entendido!

— Tá! Pedra, papel...

— Tesoura! – Ceci me respondeu, e então jogamos ao mesmo tempo. Meus dedos se abriram em papel, mas Ceci já havia feito o sinal de tesoura.