É meu primeiro dia de aula na Saebom, não estou muito animada, mas não importa, não gostava daquele lugar mesmo. Gayoung já está na frente da minha casa, nós marcamos de ir juntas.
— Vem logo piranha! — ouço ela gritar e vou correndo até a mesma.
— Animada? — falo — pois eu não. — a garota ri com minhas palavras.
— Nem eu, só mudei porque não queria ficar naquele outro inferno sem você. — nós saímos andando até a escola. Até que um garoto de moto quase nos atropela.
— Qualé marginal! — grito — ta querendo nos matar é! — o garoto tira o capacete.
— Que agressiva — ele se levanta. — desculpa. — ele tira a sujeira das pernas.
— Vamos Minji. — nós vamos andando até a escola.
Chegamos na escola. Logo quando chegamos naquele inferno, vemos a mesma moto do caminho parar na nossa frente.
— Parece que estudamos na mesma escola. — ele disse tirando o capacete.
— Você está surpreso? Você foi o único burro de não ver que estávamos com o mesmo uniforme. — falo cruzando os braços.
— Eu não reparei nisso... — ele disse deixando o capacete da moto. Até que o sinal toca.
— Que peninha, parece que temos que ir, estou realmente muito triste. — ironizo — vamos Gay — só para esclarecer, Gay é de Gayoung, se pronuncia Gay mesmo, não 'guei'.
— Mih, acho que a gente tem que passar na diretoria antes. — Gay me avisa.
— Ah, sim. Meu pai comentou, vamos. — Nos mudamos a rota e vamos até a diretoria, chegando lá vemos o diretor.
— Olá, senhor. — cumprimento.
— Srta. Kim! — ele se levanta de sua carteira e vai até mim — É uma honra ter uma das jovens mais inteligentes e bonitas do país em nossa escola. Seus boletins das escolas anteriores não inacreditáveis. Sua menor nota foi 95! — ele fala, e logo olha pra Gay em meu lado. — Srta Shin, é um prazer receber a filha de alguém tão importante na escola. — ele fala menos animado. — por mais que não tenha das melhores notas — Gay da um sorriso amarelo.
Nós saímos da sala, Gay tava com um sorriso até sair da sala, mas foi só sairmos que ela fechou seu sorriso de imediato.
— Aquele velho broxa. — eu rio com as palavras da garota. — da pra ver claramente que ele tem preferências entre os alunos. Uma garota estava lá antes da gente, aparentemente do 2º do ensino médio e também transferida, mas ele estava tratando-a igual lixo. Aquele morcego com câncer!
— Só você, Shin Gayoung. — a gente vai andando até a nossa sala, a gente entra mas o professor nos impede de continuar.
— Essas são as 2 alunas transferidas. Elas vieram da escola Hanbok. Façam elas se sentirem bem vindas, se apresentem meninas. — ele fala.
— Sou Kim Minji, tenho 18 anos. — falo seca. — posso me sentar?
— Sente-se atrás de Im Joogyeong. — ele fala, mas eu faço cara de confusa.
— Senhor, me desculpe mas não faço a mínima ideia de quem é essa. — eu falo e ele da um pequeno riso e aponta para garota, então eu vou até o local. Ele manda Gayoung sentar-se ao lado de um tal de Ahn Hyun Kyu.
— Oi! — a garota se vira pra trás. — Sou Im Joogyeong! Cheguei ontem. — eu dou um sorriso amarelo e não falo nada, até que o garoto da moto de mais cedo chega na sala.
— Han seojun — o professor se vira de braços cruzados pro garoto. — Atrasado, como sempre. — o garoto pede desculpas. — Como podem ver, Han Seojun está de volta. Seu lugar está ocupado, sente-se ao lado de Lee Suho.
— Não posso sentar no meu antigo lugar não? — garota, pode sair daí? — ele fala pra menina na minha frente.
— Eu tenho falta de vista — o garoto continua olhando pra ela indignado
— Pode sentar no meu lugar. — o garoto agradece. Vou me levantando pegando minhas coisas. Não queria ficar naquele lugar, a garota parecia ser daquelas bem animadas, nada contra mas não queria fazer amigos, só a Gay tá bom. Vou pro lugar ao lado de Suho, deixo minhas coisas na mesa e me sento.
— Seu pai te colocou aqui no Saebom? — o menino disse olhando pro caderno.
— Sim. E falaram sobre casamento arranjado e encontros. — vejo uma garota olhar fixamente pra mim e para Suho conversando. — quem é? Acho que já a vi alguma vez na sua casa, mas não tenho certeza pois foi a anos atrás.
— Kang Soojin. Outra velha amiga minha. — olho pra garota e ela ainda está olhando. Franzi o cenho achando estranho a situação, mas dei de ombros e voltei a olhar para meu caderno anotando as coisas que o professor passava no quadro.
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