Capítulo 09

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Capítulo 09

Nyx

Agnes chegou na manhã seguinte, estava radiante. Nos contou que há um preço por nossas cabeças, e ninguém sabe para onde fomos, o que é uma benção. Mas as emoções estão a todo vapor, já que ela só soube de Klaus quando Alina se juntou a nós e contou que ele havia acordado. 

Deixamos a família ir ao encontro dele, e eu fiquei com ela na sala de registro. Não falamos muito, apenas aproveitando o silêncio. 

Horas mais tarde no jantar descobri que Klaus e Kier não vão participar do jantar, o primeiro porque está indisposto ainda, já o segundo foi lidar com problemas políticos a oeste de suas terras. Não vai aparecer até o final da semana. 

— Ele vai voltar, sabe. — olho para Alina, que está lendo em uma cadeira.

— Não do que está falando. — Deixamos o assunto morrer.

Semanas se passaram, sem que Kier voltasse. E o que me deixou preocupada e depois com raiva, ele estava me evitando? 

Não sei porque me incomodo, ele… na verdade não sei o que ele é. Mas sinto falta dele, o que é ridículo, sinto desde que o ouvi naquela noite, parece que encontrei meu lugar e o que ele disse de também sonhar comigo. Me tira o sono. Agnes como o prometido me ajudou, sou filha de Nefasto e Katarina Ferris. Imigrantes do continente vindo para ajudar, e mortos para todos os efeitos. A traição começou em algum território e não sabemos quais. 

Nefasto gostava de Kratos, pai de Kier, e pesquisou e tentou achar o culpado pela morte do amigo. 

Kratos era o único que soube que minha mãe estava me levando em seu ventre, ele com seu dom a congelou. Mas ele foi morto em um conflito no mar tentando achar uma passagem segura para nós voltar à terra sagrada. Dez anos, ficamos congeladas, e depois nada mais. Não há registro então contei a eles sobre o fosso e Órion. 

Klaus finalmente saiu de seu quarto e está recuperando as forças, ele é incrível e sábio. Ele olha pra Alina com gratidão e carinho, mas toda vez que ela entra ele arruma uma desculpa para sair. Acho que ser covarde é de família eles não encaram fêmeas. 

Estava em meu aposento, quando a porta rangeu endireitei o corpo quando senti seu cheiro. O branco de seus cabelos refletiu sob luar, Kier fecha a porta tranquilamente.

Meu coração não se tranquiliza, ele bate mais forte, estou entre a saudade e a raiva. E me sinto uma tola.

— Desculpe — disse ele quando se aproxima a voz rouca.

— Ah, é pelo que? — ironizei.  

Kier se senta na cama e suspirando pega minha mão nas suas largas e fortes — Eu sou um desgraçado, e quando soube o que você é para mim, já me assustou, mas poderia lidar com isso. Aceitar o seu tempo mas… — ele leva minha mão a sua boca e beija os nós dos meus dedos — Mas saber que você mesmo que por ignorância sabia de mim me via em seus sonhos, me abalou. Meu instinto gritou, para te foder ali mesmo naquela varanda e te reivindicar. Você merecia mais que isso, por isso sumi por um tempo para me controlar. 

— Por quase um mês! — me levanto — O que sou pra você? 

— Você é tudo. — ele diz se levantando também.

— Você disse isso e mesmo assim sumiu Kier! — ele grunhiu em resposta — Como pode dizer isso e me deixar, eu me senti em casa aqui! Mas aí você partiu e me senti sozinha novamente… — odeio que meus olhos queimam com lágrimas querendo descer. 

— Me desculpa, sei como você se sente. 

— Como pode! Se sabe, por que deixou…

— Eu sei, por que — ele vem até mim e segura meu rosto e limpa as lágrimas que caíram — Há anos me sinto assim, sozinho procurando por você são trezentos anos que sinto isso Nyx então me perdoa, se quando acho minha prometida fico fora de mim e preciso ir o mais longe, para não arrancar a roupa dela na frente de todo muito.

— Prometida? — sussurro para ele.

— Sim, você nasceu pra mim e eu para você, o destino tem um senso de humor não? — ele abaixa a cabeça quase tocando meus lábios quando volta a falar — Todos esse anos, esperando Nyx você. E agora não tem mais ninguém pra mim, apenas você. — Os lábios dele tocaram os meus... testando, macios e quentes. Kier recuou um pouco. Ele ainda me encarava, e eu encarei de volta quando ele me beijou de novo, mais forte, aí me perdi em seus beijos. 

As mãos de Kier pararam em meu quadril, e o calor delas me incendiou através da seda fina da camisola. Eu queria beijá-lo mais rápido, com mais força, para expressar o desejo urgente em meu corpo. Kier gemeu e recuou de novo uma pergunta ali. 

— Não pare — arquejei. 

— Eu... Não…— falou Kier, rouco, apoiando a testa na minha, enquanto tremia. — Se continuarmos, não vou mesmo conseguir parar. E não vou conseguir ser delicado… sei que é sua primeira vez.

— Se foi feito pra mim então vem, quero você por inteiro sem limites. — dou um passo atrás e tiro a camisola a jogando no chão.

Um tipo de fome voraz e implacável tomou o rosto dele, os olhos. Sem mais palavras, apenas um rosnado rouco, ele vem e me pega no colo. 

Segura minha bunda com força e aperta, encontro novamente seus lábios e o beijo é mais agressivo e quente. Ele me pressionou contra a parede e com uma mão tirou a blusa e eu ajudei, abrindo o cinto dele, enquanto ele chutava as botas. Logo a calça caiu, e ele as chutou também. 

Meu corpo quente estava arqueado contra a parede — perfeito, de fato, para recebê-lo, para receber cada centímetro dele. 

Ele olhos nos meus olhos e se impulsionou. Trinquei os dentes, ofegante pelo nariz. Ele entrou pela segunda vez mais devagar, impulsionando com movimentos curtos, deixando que eu me ajustasse a cada um de seus espessos centímetros. 

Apesar da dor inicial uma nova sensação, se forma. Kier abaixou a cabeça e mordeu meu mamilo depois circulou com a língua, a intensidade me fez gemer seu nome. Nossos corpos dançam e a música é linda, não sei que horas fomos parar na cama. Mas ele ama cada parte de mim, com destes, beijos molhados e grunhidos sensuais. “Isso é loucura” 

Como pode as coisas ser assim, tão certo. E então pouco tempo.

O sol está nascendo e tons de roxo e dourado iluminam nossos corpos nus, ainda brilhando de suor, estou deitada no peito definido dele, ouvindo sua respiração suave. Me levanto de vazar e olho, ele é magnífico e totalmente mortal, e o mal o conheço. 

Mas parece que também sei cada coisa ao seu respeito. 

— Se continuar me olhando assim, vou te arrastar até aqui e te prender embaixo de mim! — Um sorriso arrogante surge em seus lábios. 

— Já está amanhecendo… — falo qualquer coisa, para me livrar da vontade de ir exatamente para baixo dele.

Ele abre uma pálpebra e olha a janela e se senta — Não me diga que se sente tímida de fazer amor à luz do dia? — Eu sinto o rosto queimar — Sério? 

— Eu, como bem sabe, nunca tinha feito isso… eu. — escondo meu rosto nas mãos — Sou patética, né?

— Não acho. — Ele me puxa para dentro dos seus braços e me enche de beijos. 

Música do capítulo "skin and bonés" https://open.spotify.com/track/7aZDcmt34eouhqw29aMR91?si=ioCIYTnHTISDonFMQFbx4g

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