Feelings (pt 2)

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Logo que me viu, Thomas correu me abraçar dizendo estar mrrendo de saudades e então nos perguntou:

- e aí? Quais os planos para amanhã- sim, ja era natal denovo e, diferente do ano passado, eu não tinha planos agora.

- ah, nem sei. Tô sem planos esse ano. Acho que vou dormir!

- OI? - ele falou surpreso - Nada disso! Você, Andy e Jakob vão lá pra minha casa. Mamãe adora fazer comida e adora quando os amigos vão lá, então nem pense em não ir.

Fiquei surpreso e ao mesmos tempo, confuso.

-preciso levar alguma coisa?

- olha, eu também perguntei e ele disse que era pra levar só a fome. - falou Andrew.

- isso ai! - Thomas concordou.

Durante o resto do dia, após retornar pra casa, eu me organizei para ir para a casa deles  no natal. Ja estava combinado, Andrew me buscaria de carro e de lá seguiriamos para buscar Jakob e ir para a casa de Thomas.

Porém ao anoitecer, Andrew me passou uma mensagem que estava com um problema no carro e nao conseguiri buscar. Mandei uma mensagem para Scott explicando que seu irmao me convidou para o Natal e então ele passou o endereço. Pedi um uber e em poucos minutos eu estaria lá.

Ao chegar, não consegui encontrar a casa, então liguei para Scott e pedi se poderia me buscar na rua e ele foi. Por sorte eu estava na frente da casa e ja fui recebido com um abraço apertado. Scott me olhou nos fundos dos olhos, sorriu e me roubou um beijo ali no portão antes de me conduzir para dentro de casa, aonde ja estavam sua mãe, pai, tias, Thomas e mais dois amigos. Dentre todas estas pessoas havia ainda uma criança da qual eu só ouvia falar, mas ainda não conhecia: Luna, a filha de Scott. Ela tinha sete anos e era extremamente parecida com o pai. Era fofa.

Quando entrei, me sentei sem graça no sofá proximo à Scott e Luna. Do outro lado da sala eu via Thomas me olhando com um sorriso abobalhado no rosto e a cada vez que eu e Scott nos falávamos, aquele sorriso aumentava. Em um dado momento, uma porta se abriu e saiu de la a avó deles. Uma senhora frágil e sorridente. Ele me olhava encantada e então disse a Scott.

- Ele é bonito, não é mesmo?

- é... é sim - Scott respondeu em um tom áspero.

Talvez estivesse ficando desconfortável, mas ao longo da noite fui notando todos com sorrisos abobalhados ao nos olhar. Thomas era o pior de todos, você conseguia ver corações nos olhos dele toda vez que ele observava uma interação minha com seu irmão. Foi estranho como todos da família tentavam me incluir a todo instante, fosse me oferecendo uma bebida, que mesmo eu não bebendo, aceitei por educação por notar que era a forma deles me incluírem. Scott até estranhou e riu ao me ver sentado com sua mãe bebendo, pois sabia que eu não bebo. Já  Luna, sua filha, passou a noite inteira ao meu lado.

Quando deu meia noite e estouraram o chamoanhe, como costumavam fazer, a mãe de Scott me chamou para seu lado para uma foto e então puxou Scott junto para a foto. Depois ela me deu um forte abraço e um beijo no rosto me desejando feliz Natal. E enquanto eu abraça a família, percebi Scott tentando ficar distante de mim, mas quando só sobrou nós dois para se cumprimentar, ele deu um sorriso bobo  que fez meu coração errar a batida e me abraçou me levantando.

- Feliz Natal. - disse ele me colocando no chão e olhando em meus olhos com aquele sorriso abobalhado.

- Feliz Natal - respondi baixinho e sorri.

Quando olhei para o lado, toda sua família nos observava. Fiquei sem graça e me soltei dele rapidamente, já  tentando disfarçar e prontamente me ofereci a ajudar uma tia que carregava taças para que todos fizessem um brinde.

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⏰ Última atualização: Jan 28 ⏰

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