Fatal Obsession (Em pausa)

𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏𝟒

⚠︎ Aviso: Esse capítulo irá conter cenas de assassinato.

"Ah Aika, minha doce obsessão se você não for minha não será de ninguém."

By: Yuji Takeda.

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NARRADOR:

~ Arf, arf...

Respirava Aika profundamente enquanto corria com todas as suas forças entrando assim na densa floresta, descendo em direção ao rio, onde de longe avistou os policiais e uma pequena multidão de pessoas aglomeradas. Aika Nakano rompendo a multidão, aproximou-se do local da comoção, onde no mesmo instante seus olhos se arregalaram ao ver o motivo da comoção: o carro de Koji, estava destruído e molhado e havia acabado de ser retirado das águas.

Ajoelhada no chão, as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Aika, contendo assim a sua expressão cheia de desespero. Seu amado Koji havia desaparecido há semanas, e o carro destroçado era a única pista encontrada até o momento. Aika sentia-se consumida pela tristeza e pela dor, incapaz de conter suas emoções. A agitação ao seu redor misturava-se ao som das suas lágrimas silenciosas.

Aika sentiu-se impotente diante daquele cenário devastador. O carro acidentado era um testemunho silencioso de uma ausência insuportável. Aika permaneceu ajoelhada, abraçando a esperança frágil que ainda pulsava dentro dela, enquanto sua mente buscava respostas e seu coração ansiava por um milagre.

DOIS DIAS ATRÁS ANTES DO OCORRIDO.

NARRADOR:

Na penumbra da noite envolvendo cada canto da sala. O detetive Naoki permanecia solitário na delegacia, o suave chiar dos passos ecoava nos corredores vazios, enquanto a luz fraca do computador iluminava seu rosto concentrado. Sua expressão tensa reflete a seriedade da investigação em andamento, com papéis espalhados e marcadores coloridos espalhados pela mesa. O clique constante do teclado ressoa, sincronizado com a batida distante de uma música urbana noturna, enquanto Naoki aprofunda-se nas entranhas digitais em busca de pistas cruciais. O relógio na parede marcava as horas silenciosas, testemunhando seu esforço incansável na busca pela verdade.

Após alguns minutos de imersão na investigação, o detetive Naoki se levanta da mesa, esticando as costas cansadas. Saindo da sala ele caminha em direção a máquina de café, o aroma amargo preenchendo o corredor deserto. Ao retornar, seu olhar endurece ao descobrir um estranho diante de seu computador, teclas sendo pressionadas com confiança. A tensão no ar é palpável, e Naoki, sem hesitar, exige uma explicação do intruso:

– Quem é você, o que está fazendo?

– Shhh!

Diz o intruso fazendo sinal de silêncio ainda focado na tela do computador, O detetive Naoki, com os olhos fixos no intruso, desliza silenciosamente a mão em direção à arma em seu coldre. O clique metálico ecoa pelo espaço tenso, enquanto ele aponta a arma com firmeza. Antes que pudesse reagir, o estranho, ágil e sorrateiro, revela uma movimentação surpreendente, desarmando Naoki com um movimento rápido. O silêncio é quebrado apenas pelo baque suave da arma caindo no chão, deixando Naoki perplexo, com uma adaga em sua garganta o intruso com uma voz grossa e sombria diz o ameaçando: