Prometida - DRACO MALFOY

cap 43

SANSA POV:

- Muito cedo. - Meu pai responde enquanto anda de um lado para o outro.

- Ainda faltam 2 meses para o menino nascer. Quem está lá com ela? - perguntei agoniada.

- Molly, uma parteira e o menino Diggory. - Ele se limitou a me responder.

Meus sentimentos estavam efervescentes, minha irmã...
Corri para o abraço de Draco e ele me segurou como se a vida dele dependesse disso.
Pansy estava pálida com Mattheo ao seu lado dando suporte.
Estamos todos atentos.

- Eu trouxe tudo que uma criança pode necessitar, meu senhor. - Veri apareceu com uma bolsa de fundo mágico.

- Então vamos embora. - Ele começou a caminhar para a saída.

Lá fora a chuva não dava trégua.

- Mattheo, eu preciso que você me avise se o Tom começar a parecer suspeito. - Papai pediu.

Mattheo apenas confirmou com um manear de cabeça e seguiu abraçado na Pansy.

- Nós vamos aparatar. - Ele me informa.

- Mas você disse um dia que não dava aparatar. - Eu o lembrei.

- Minha querida, eu disse que não podia aquele dia, você precisava conhecer o caminho. - Ele me olhava de um jeito como se estivesse explicando para uma criança pequena.

- E o que mudou agora? - Perguntei

- O tempo é muito grande para percorrermos em uma caminhada, sua irmã precisa de nós agora!

Concordei e olhei para meu amigos dentro da mansão ainda.
Abracei Pansy e Mattheo.

- Cuide dela. - Sussurrei em seu ouvido.

- Eu aviso qualquer coisa.

- Nos avise se precisar de mais alguma coisa, Senhora. - Veri disse com as mãozinhas entrelaçadas na frente do corpinho.

- Obrigada Veri.

Vi draco se despedindo dos nossos amigos e ele veio ao meu encontro.

- Vai dar tudo certo. - Tentou me consolar.

- Vamos. - Eu disse enquanto pegava na mão do meu pai.

Senti um puxão no estômago e a tontura repentina de novo.

Assim que pisamos no chão, eu vomitei aos pés do meu marido.

- Aí merda! Desculpa amor. - pedi limpando minha boca.

- Que isso minha vida, tá tranquilo.- Ele respondeu com tom de ironia.

DRACO POV:

Meus pés estão ensopados de vômito.
A neve cai do céu como se fosse chuva.
Os berros de dor da minha cunhada conseguem ser ouvidos do lado de fora da casa.

Assim que entramos pela porta, Sansa correu escada a cima para ajudar a irmã e eu fiquei na sala esperando junto com meu sogro.

Cedrico estava na companhia dos gêmeos Weasley na cozinha, nada acalmava a coitado.

Fred por sorte do destino tinha um tênis que me servia dentro de sua mochila e não se importou de me emprestar.

- Fique tranquilo, rapaz. Ela vai dar conta. - Robert tentou acalmar o outro genro estendendo uma xícara de chá.

- Tenho medo, começou de madrugada e até agora nada. - Cedrico respondeu olhando para o alto da escada quando mais um grito ecoou.

- Ela é forte. Mamãe disse que crianças demoraram para nascer. - Fred respondeu.