- Eu poderia facilmente me acostumar a viver aqui.- Pansy fala enquanto tomamos nosso suco de laramora.
Viemos passar uns dias no chalé próximo as montanhas.
Draco e Mattheo estão mais a frente assando uns marshmallows na fogueira.- Vocês ainda não resolveram a questão da antiga mansão dos Riddle?
- Não. Eu só sei que precisamos de um lugar para criar nossos meninos, e lá é longe o suficiente dos meus pais, eles querem se meter em tudo.
Minha amiga suspira e acaricia a barriga gigantesca.
- Mas..- A incentivo a continuar.
- Mattheo não quer criar os meninos lá, diz que o lugar é cheio de más lembranças.
Apenas meneio a cabeça e continuo observando nossos maridos.
Bom, meu marido e o namorado da Pansy, já que o Mattheo ainda não pediu ela em casamento.
- Mas eu poderia repaginar todo visual de lá, não teria aquele ar de morte.
Eu sei o quanto aquela casa afetou meu amigo, mas não digo nada, não é minha história para contar.
- Ele deve ter os motivos dele.
Ela me fita totalmente desconfiada.
- E você sabe quais são. - Afirma.
Apenas dou de ombros e encerro o assunto.
- E os bebês? Já escolheram os nomes?
- Não, não gostamos de nada. - Ela suspira resignada. - As vezes acho que deveria aceitar a sugestão dos meus pais.
- E qual seria?
- Me separar.- Ela diz tão baixo que quase não ouço.
- O que? Desde quando isso?
- Eles temem pelo estigma que o sobrenome do Mattheo tem e que isso possa afetar os meus filhos.
- Pansy, isso é injusto.
- Eu sei, mas eu sei lá. Estou tão cansada. Espero que quando eles nascerem, eu possa colocar a cabeça no lugar.
Eu ia responder quando os meninos se aproximam.
Draco se senta ao meu lado e Mattheo fica ajoelhado na frente da barriga da Pansy.
- Linda, não é? - Meu amigo acaricia a namorada
- Tomara que seus filhos puxem a mãe.- Draco implica.
- Só não vou desejar o mesmo pois sei como a Sansa é difícil.
Finjo me sentir ofendida.
Passamos o resto da noite nesse clima ameno de risadas e conversas.
Mas tudo o que a Pansy me disse não saiu da minha cabeça.
DRACO POV:
- Deixa que eu te ajudo. - Levanto rápido da cama quando Sansa faz menção de querer ir ao banheiro.
- É de madrugada, vai dormir, homem. - Ela implica mas aceita minha ajuda.
- Sabe que eu tenho o sono leve.
Realmente. Eu sempre estou em alerta. Talvez isso seja trauma.
Minha ruiva apenas sorri e aceita o auxílio.
Levo-a até o banheiro e a ajudo a voltar para cama.
- É impressionante.
- O quê? - Ela pergunta curiosa.
Ajeito as cobertas ao redor da minha barriga de grávida preferida no mundo todo e dou um beijinho.
- Você conseguiu ficar mais linda.
Minha ruiva me dá um sorrisinho tímido.
- E pensar que em poucos meses vamos ter o nosso menino nos braços.
Eu sei. Penso nisso todos os dias.
Me deito nas costas dela e a abraço.- Eu amo vocês, Sansa.
- Nós também te amamos.
Eu sei. Ela nunca precisou me falar isso.
- Hoje você ficou meio aérea, estranha...
- Umas coisas que conversei com a Pansy.
- Pode me contar?
Ela vira para ficar de frente comigo. Recebo um chute do meu garoto.
- Você sabia que os pais dela estão pressionando para que ela se separe do Mattheo?
- Como isso é possível?
- Ele tem medo sobre a questão do sobrenome...
- Isso ainda é injusto. Mattheo lutou contra o pai.
- Pois é. Apenas fiquei sentida por ele.
- Ele nunca vai aceitar ficar longe dos filhos.
- Se a Pansy falar que é para o bem dos meninos, ele se afasta sim e assiste tudo de longe. Eu conheço meu melhor amigo, ele vai se sentir culpado, o Mattheo prefere sofrer sozinho do que arrastar aqueles que ele ama para o sofrimento com ele. A Pans não pode afasta-lo.
Fico pensando naquelas palavras. Eu jamais me afastaria do meu filho, por nada nesse mundo, nem que a Sansa me pedisse.
- Eu nunca pediria algo assim para você.- Ela parece ler meus pensamentos.
Espera ai.
- Para de ler meus pensamentos.
- Desculpa, é a força do hábito.
- Então quer dizer que a senhora fica entrando na mente das pessoas sorrateiramente?
Ataco ela com cosquinhas. Ela gargalha. Feliz. Eu faço ela feliz.
- As vezes...- Confessa enquanto recupera o fôlego.- Eu só queria fazer algo por eles.
- Nós precisamos cuidar da nossa vida, temos problemas demais. - Lembro-a
- E quais são? Nossa vida beira a perfeição, Draco.
- Você sabe. Você ainda não decorou o quarto do nosso filho, minha mãe e sua irmã vivem me mandando corujas, e é sempre a mesma coisa.
"Sansa não liga para mim." Imito a voz da minha cunhada.
" Ela nem se digna a me responder sobre as cores do quarto." agora imito minha mãe.
Sansa sorri.
- Estou cansada delas, desde que permiti que me enviassem sugestões as duas estão impossível.
- É só escolher alguma coisa...
- Mas é tudo tão espalhafatoso e imponente. É só um bebê.
Suspiro resignado. Eu concordo.
- Amanhã nós iremos escolher as coisas do nosso menino.
- Promete? - Os olhinhos dela brilham.
- Prometo.
Dou um beijo em sua testa e a aconchego em meus braços.
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Boa noite bebês
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Prometida - DRACO MALFOY
Fiksi PenggemarSansa foi obrigada a aprender a se defender assim que se entendeu por gente. Prometida a um rapaz que se quer teve tempo de conhecer, foi mandada para estudar em Durmstrang por seu pai que detestava ter a filha por perto. Mas, o destino sempre preva...