☼︎•. Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 5

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8 meses depois



— Eu estou tão feliz! — falou entusiasmada dando um gritinho animado. O garoto soltou uma gargalhada com a cena. — Eu adoro 4 de julho. — parou de andar e olhou sonhadora para às ondas.

Dóris e Luke se  deitaram na praia do acampamento meio sangue, abraçados, olhando as estrelas. Eles tinham passado o dia inteiro se divertindo com os outros semideuses, participando de jogos, competições.  Era o dia 4 de julho, o dia da independência dos Estados Unidos.

— Você sabe que eu te adoro, né? —  disse Luke, beijando o cabelo dela. Ele era filho de Hermes, o deus dos ladrões, e tinha um charme irresistível.

- Eu sei, Luke. E eu também te adoro. – disse Dóris, aconchegando-se a ele.

- Você é a melhor coisa que já me aconteceu, Dóris. – disse Luke, olhando nos olhos dela. – Você é a minha namorada, a minha companheira, a minha confidente.

- Você é o melhor namorado do mundo, Luke. – disse Dóris, sorrindo. Ela se sentia muito feliz com ele. Eles se amavam, se respeitavam, se divertiam.

- Eu te amo, Dóris. – disse Luke, sem pensar.

Dóris ficou surpresa. Ela não esperava por isso. Ela sentiu o coração disparar.

- O quê? – perguntou ela, sem jeito.

Luke percebeu o que tinha dito. Ele ficou vermelho.

- Eu... eu te amo, Dóris. – repetiu ele, nervoso. – Eu sei que é cedo, que nós só temos 18 anos, que nós só namoramos há 8 meses, mas é a verdade. Eu te amo com todo o meu ser. Você é a minha vida, a minha luz, a minha razão de viver.

Dóris ficou emocionada. Ela não podia negar o que sentia por ele. Ela olhou para o rosto de Luke, para os fogos de artifício que começavam a estourar no céu. Ela sentiu uma onda de amor invadir o seu peito. Ela sabia a resposta. Faziam 8 meses que estavam juntos, mas para Dóris pareciam anos e ela passaria o resto da vida ao lado dele, ela gostava  tanto dele que chegava a doer, era algo que ela nunca havia experimentado antes, ela já havia se apaixonado, mas ela nunca sentiu aquilo, era algo calmo, mais intenso, mais verdadeiro, e ela sabia exatamente o que era aquele sentimento. Era amor, não só uma paixão, era amor de verdade, e ela tinha consciência que aquilo poderia a custar caro algum dia, mas ela preferia acreditar que eles ficariam juntos eternamente, que aquilo nunca acabaria. Ela o amava.

- Eu te amo, Luke. – disse ela, sem querer.

Luke ficou aliviado. Ele não acreditava no que estava ouvindo. Ele olhou para o rosto de Dóris, para os fogos de artifício que iluminavam o céu com cores e formas. Ele sentiu uma onda de felicidade invadir o seu peito. Ele sabia a resposta.

- Você me ama, Dóris? – perguntou ele, incrédulo.

- Eu te amo, Luke. – repetiu ela, querendo.

Luke a abraçou forte. Ele a beijou com paixão. Eles eram felizes.

De repente, eles ouviram um estrondo mais forte no céu. Eles se assustaram e se levantaram. Era um foguete gigante, que explodiu.

- Uau, que lindo! – exclamou Dóris, impressionada.

Luke se adiantou e foi em direção a menina fazendo cócegas na mesma e a pegando no colo.  Jogou-a  por cima do ombro correndo em direção a água, ela estava dando algumas cutucadas em sua costela para ele a soltar, mas ele só continuava a correr.

— Me coloca no chão Luke. — tentou soar autoritária, mas seu tom era brincalhão.


— Não é você que ama água? Princesinha do mar. — falou com um sorriso brilhante,

Ele a levou para a água. Eles entraram no mar, rindo. Eles ficaram brincando dentro da água, se beijando, se abraçando, se amando. Em quanto isso, Dóris nunca iria imaginar o segredo que Luke guardava.






𝗗𝗢́𝗥𝗜𝗦 | Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora