𝐜𝐚𝐩. 𝐝𝐨𝐢𝐬

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O sinal bateu, o horário mais esperado por Kang. Não aguenta mais aquela escola. Mesmo querendo ir embora, ela guarda o material de uma forma lenta. Como uma tartaruga.
Logo a sala esvaziou, ela pensou estar sozinha. Até ver a garota Marsh na porta. Olhando para ela.
Haerin abriu a boca para dizer algo, mas logo lembrou da surdez da garota. Ela ergueu as mãos em sinal de confusão, como se perguntasse à Danielle o que ela estava fazendo ali ainda. Mas para a maior confusão de Kang, ela apenas sorriu.

Ela suspirou, não conseguia entender a mais baixa.

Haerin pegou uma caneta e um papel, e então escreveu nele e andou na direção de Danielle.
"Por que você ainda está aqui?".

Danielle sorriu e pegou o papel e caneta das mãos de Haerin.
"Esperando você. Somos amigas, certo?"

Haerin apenas leu. Voltou para sua mesa e pegou sua mochila. Voltando na direção de Marsh, ela inclinou a cabeça, indicando para Danielle segui-lá.

Na saída da escola, Danielle olhou atenta para o céu, fazendo Kang também olhar. O tempo estava fechado, logo choveria, e por acaso nenhuma das duas tinham guarda-chuva. "Maldita seja a mulher do tempo que mentiu." Haerin pensou. Pensando na mentira do jornal, não percebeu o papel que Danielle entregava à ela.
"Você mora aonde? Posso te acompanhar se for perto." Haerin finalmente sorriu para ela. Era o recorde para ela, sorrir duas vezes ao dia. "Eu moro na rua ****." Ela escreveu no papel, entregando para Marsh. Ela pôde ver Marsh colocar a mão na boca e parecer assustada e impressionada.

"Eu moro na rua de baixo!". Danielle entregou o papel sorrindo.

[...]

Elas saíram da escola juntas. De vez em quando se olhavam, e Danielle sempre estava sorrindo. O caminho todo. Haerin não viu uma vez sequer o sorriso de Marsh vacilar, o que de fato impressionou ela.
Antigamente - à especificamente um dia, Haerin parecia demorar meia hora para chegar em casa. Mas não hoje. Não pareciam nem dois minutos passados quando ela chegou em casa. Ela ficou feliz com isso, mesmo que pouco.

Ela tirou seus sapatos, jogou a bolsa no sofá e subiu para seu quarto. Ela queria apenas sentar na frente do computador e jogar até três horas da manhã. A rotina mais saudável que ela tinha, até porque normalmente ela sequer dormia de noite. Ela entrou no jogo que ela mais ama, Minecraft, simples e divertido. Enquanto jogava, se lembrou de uma coisa. "Deveria ter pego o número de Danielle."

𝐂𝐄𝐍𝐎𝐔𝐑𝐀𝐒 · Daerin/HaelleOnde histórias criam vida. Descubra agora