Em um piscar de olhos - Meenbabe

Chapter thirty-one

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As garotas se beijavam com afobação enquanto um filme qualquer rodava na televisão. Aoom mal podia respirar, mas se negava a parar de beijar Meena. A garota gemeu baixinho quando Meena arrastou as unhas em suas costas por baixo da blusa e não resistiu em apertar com vontade a cintura de sua namorada, acariciando a barriga lentamente.

- Aoom, por favor... -- Meena sussurrou em um choramingo, enquanto Aoom desceu uma trilha de beijos ao longo do pescoço da garota.

Aoom queria, Meena queria, então por que não? Foi o pensamento impulsivo de Aoom que a fez deslizar sua mão para dentro da calça de moletom que Meena usava, a acariciando por cima da calcinha. Ela ofegou quando sentiu o quão úmida a calcinha da garota estava.

"Não vou fazer nada além de ajudá-la. Não vou ir mais além." Repetia em seu interior como um mantra.

- Isso é bom... -- Meena gemeu baixinho, abrindo inconscientemente as pernas e fechando os olhos para desfrutar do toque de Aoom.

- Eu vou te ajudar a parar a vontade, está bem? -- Aoom murmurou, vendo Meena assentir e voltar a colar as bocas.

Os dedos de Aoom começaram a massagear o clitóris de Meena por cima do tecido, fazendo a garota se contorcer abaixo de si.

- Aoom, isso é muito gostoso... -- Meena gemeu, mordendo o lábio inferior de Aoom para abafar um gemido alto. Aoom acelerou os movimentos, sentindo as unhas de Meena se arrastarem em suas costas.

- É? -- Aoom perguntou, quase explodindo em sua própria excitação.

- Sim, você está se aproveitando de mim. Todos sabem disso. Você é uma aproveitadora de inocentes.

Aproveitadora.

Aproveitadora.

Os olhos se abriram e Aoom se sentou na cama, olhando tudo em volta. Maldito pesadelo dos infernos!

Sentiu o desconforto em sua intimidade e se levantou, trancou a porta e voltou a se deitar. Fazia quatro fins de semana desde o primeiro que Meena havia ido em sua casa e desde então não conseguia parar de se excitar com simples toques ou a ter aqueles sonhos onde Meena ou Ramida a acusavam de ser aproveitadora.

Ela sabia que não era, mas sabia que estava há tempo demais sem ter um orgasmo. Provavelmente era por isso que estava tão frustrada ultimamente. Isso acabaria ali, pensou.

Aoom retirou toda a sua roupa e olhou no relógio, em menos de uma hora ela teria que ir buscar Meena, era uma rotina de seus fins de semana elas passarem ali, juntas, enquanto no meio de semana Aoom iria visitá-la em sua casa pelas manhãs, afinal suas aulas práticas haviam voltado.

A garota suspirou e focou em Meena: Não seria errado se masturbar pensando nela agora, seria? Afinal ela não era tão inocente naquele assunto e já havia deixado claro para Aoom que se excitava com ela. Tal pensamento fez Aoom descer uma mão até sua clavícula e acariciar a região, descendo-a até seus seios. Seus dedos indicador e polegar se fecharam contra o bico entumescido e ela o apertou levemente, enquanto sua outra mão escorregava por sua barriga até alcançar seu clitóris.

Ela não precisava de muito, estava completamente excitada e, por isso, começou a massagear o nervo rígido, lembrando dos beijos quentes que já havia trocado com Meena, lembrando da maciez da pele da garota, da suavidade do toque dela contra seu corpo. Ela arqueou a coluna quando sentiu que estava perto.

Doce céus, quanto tempo não experimentava a sensação. Seu centro pulsava em clamor a um orgasmo quando Aoom introduziu dois dedos em seu interior, gemendo baixinho com a sensação avassaladora que dominou os seus sentidos.

Ela começou um delicioso movimento de vaivém e, com o polegar, acariciava seu clitóris. Acelerou os movimentos quando sentiu que estava na borda, seu corpo já estava suado pelos movimentos rápidos e graças ao calor que a inundava, mas não estava sendo o suficiente, então apertou seu seio com mais vontade e retirou os dedos de dentro dela, os levando completamente encharcados até seu clitóris e começando a massagear o nervo com os dedos que antes estavam em seu interior. Ela gemeu ao sentir o quão molhada estava e acelerou ainda mais, aplicando mais pressão.

Estava chegando.

Estava chegando.

Eu podia sentir isso.

Todavia, batidas na porta a fizeram pular assustada.

- Quem é? -- Aoom perguntou, sentindo a frustração e o mau humor inundar cada célula de seu ser.

- Meena e Ramida estão lá embaixo. -- Snack gritou de volta, fazendo Aoom estranhar. Era sempre ela que ia buscar Meena.

- Avise-as que vou tomar um banho bem rápido e em um segundo já desço. -- Disse, recolhendo suas roupas do chão. -- E diga para ficarem à vontade. -- Avisou por fim, indo em direção ao banheiro.

Ela não conseguiria terminar o que havia começado, nunca funcionava por pressão, então nem se daria ao trabalho de tentar.

[...]

- Oi, coisa linda. -- Aoom disse assim que desceu da escada, dando um selinho em Meena, afinal Ramida já havia se acostumado, porque Meena se recusava a ter uma despedida sem um beijinho decente, como costumava chamar. -- Olá, Ramida. -- Aoom disse, dando um beijo no rosto da mulher.

- Olá, criança. -- Ramida respondeu gentilmente. -- Não precisa fazer essa cara, só vim porque Meena alegava estar com saudades e queria te contar a novidade. -- Falou rindo ao ver a expressão preocupada no rosto de Aoom.

- Novidade? -- Aoom perguntou confusa, mas paralisou ao ver Meena se levantar do sofá e caminhar pela sala. Seus olhos percorreram o ambiente à procura das muletas, mas não as encontrou.

- Oh meu Deus... -- Ela disse incrédula. -- Eu estou... Estou tão feliz. -- Aoom exclamou, vendo Meena se aproximar dela e tocar seu rosto delicadamente.

- Por que está chorando, Aoom? -- Meena perguntou, enxugando uma lágrima do rosto de Aoom.

- Porque a minha namorada está completamente bem e isso faz muito feliz meu coração. São lágrimas de alegria, sua boba. -- Aoom explicou, colando sua testa na de Meena.

- Agora eu vou poder descer as escadas e preparar nosso café da manhã igual você faz para mim. -- Meena disse sorrindo.

- Aoom será que podemos conversar um momento antes de eu ir? -- Ramida perguntou e Aoom assentiu.

- Claro, como está? -- Aoom perguntou, dando um selinho em Meena e acenando com a cabeça para Ramida a seguir até a cozinha. -- Eu estava pensando, se você quiser vir passar os domingos com a gente eu ficaria muito feliz. Não gosto da ideia de te deixar sozinha por um fim de semana todo.

- Meena anda exigindo uma certa liberdade normal para sua idade, prefiro não atrapalhar. -- Ramida disse sem jeito, se ajeitando em uma das cadeiras dali. Aoom imitou seu movimento e também se sentou.

- Imagina, Meena adora sua companhia e eu também. Não se preocupe com isso. -- Aoom disse, segurando a mão da mulher.

- Acredito que precisam de um momento de privacidade e, bem... -- Ela limpou a garganta. -- Meu limite de constrangimentos foi muito ultrapassado, então estou bem com isso. -- Replicou rindo e Aoom assentiu.

- Bem, sobre o que queria conversar? -- A mais nova perguntou.

- Sobre, hm, vocês. -- A mulher disse envergonhada. Aoom arqueou uma sobrancelha. Sobre elas? O que Ramida teria para falar, afinal?

Boa noite, amores! Como estão? Já já trago a continuação do capítulo, fiquem ligados.