𝑪𝒆́𝒖𝒔 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔 · 𝑵𝒂𝒏𝒂𝒎𝒊 𝑲𝒆𝒏𝒕𝒐

𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐈𝐈𝐈

06:20 AM

Meus olhos se abriam com dificuldade e minha cabeça estava prestes a explodir.
movendo a cabeça para cima vejo o loiro que bebia comigo na noite passada, ele estava me abraçando completamente pelado apenas coberto da cintura para baixo.

— MAS QUE PORRA? - penso assustada.

Rapidamente me desfaço de seus braços e lembro tudo que aconteceu na noite anterior.

Eu não sabia nem a idade daquele homem direito, muito menos seu nome completo, como pude ser tão sem vergonha.

O loiro se mexe para o lado me fazendo voltar de meus pensamentos, logo decido sair dali o mais rápido que pudesse.

Eu levanto da cama e pego minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão, visto-as de maneira rápida mas sem fazer barulho nenhum, pego minha bolsa e saio do quarto, fechando a porta sutilmente.

Saindo pelo corredor um homem de cabelos brancos acompanhado por outro de cabelos pretos me para, ambos usavam roupas casuais porém que pareciam bem caras.

— Ei, moça, você viu o Nanami por aí? - o homem de cabelos brancos pergunta.

— Nanami? desculpe mas não conheço nenhum Nanami.

— Ele é loiro, e usava uma blusa social branca e-

— LOIRO? - eu engasgo. NÃO, EU NÃO O CONHEÇO. - nego nervosa.

Sem esperar respostas eu saio apressadamente, deixando os dois homens confusos.

Na saída da balada eu ligo meu celular e vejo várias mensagens não lidas de Nobara, algumas delas me fizeram dar um risada sincera porque ela estava
realmente desesperada atrás de mim.

Eu decido ligar para ela e quase que no mesmo instante ela atende.

﹒Ligação iniciada﹒

— ONDE VOCÊ ESTÁ? - ela questiona furiosa.

— Oi... eu estou em frente a Thefirefly. - eu respondo sem graça.

— O QUE?? ONDE VOCÊ SE METEU ONTEM QUE EU NÃO TE ACHEI?

— Bem, longa história, você pode vir me buscar, por favorzinho?

— Quando eu chegar aí você vai ver. - ela ameaça.

﹒Ligação encerrada ﹒

Ela desliga a ligação furiosa, com certeza ela vai me matar depois dessa.

Eu encosto em um poste para esperar minha carona, porém, minutos depois escuto alguns murmurinhos perto da saída da balada.

— Não vai mesmo me dizer com quem dormiu ontem a noite?

— Não é da sua conta.

— Então era uma completa desconhecida?

— Não é da sua conta.