SP's Pov |(...)
Seu beijo estava tão feroz, que senti meus lábios adormecerem com os seus. Minha boca formigando entre todos os gemidos que me escapam.
E só continuei a suspirar mais ainda. Murmurando e xingando loiro a cada vez que sentia-o se movimentar de forma dura e lenta para dentro de mim. Impulsionando o corpo sarado e grande contra o meu e enterrando-se profundamente em avidez e necessidade. A dor causada por ele me excitava e me deixava cada vez mais entregue em suas mãos e entregue ao prazer.
A euforia toma conta de nós dois, os puxões de cabelo dele e os apertos em minha cintura me derretiam em seus braços.
Eu gemia. Minha voz ecoava como um miado manhoso no banheiro conforme o maior empurrava aquele pau na minha bunda de novo e de novo. Ambos os corações palpitantes, Rio acomoda seu membro com brutalidade dentro de e me arranca um gemido alto.
— Filho da puta...!
O ar quente sai da minha boca. Rosno em seu ouvido e cravo as unhas curtas na nuca dele. Rio se contorce, solta um grunhido bronco e na minha tentativa de produzir outro som, sou interrompido quando a palma da sua mão atinge minha bochecha.
Um tapa forte e ardente na minha pele aquece minha face. Isso me surpreende, me faz engolir as palavras em seco e o coração pula até a garganta. Minhas maças do rosto ruborizam e meu pau pulsa contra o seu abdômen, babando de excitação.
— Fica quietinho enquanto eu te fodo, boneca.
Murnurou ele em tom grave de ordem, levando os dedos até a minha garganta e prendendo minha cabeça contra a madeira da porta.
Meus pelos se arrepiam. Os olhos caramelo dele me fuzilam e vejo aquele rosto se aproximando meu, ele queria que eu dissesse desculpas ou algo do tipo pelo palavrão. O tapa foi surpreendente, mas não sou tão mansinho assim.
O seu olhar dominante e provocante atravessada meu crânio, e respondo com um olhar tão igual ao seu e desafiador, com um leve deboche em forma de sorriso.— Eu não sou de obedecer.
Minha voz fragmentada através do seu aperto forte no meu pescoço. Rio ergue as sobrancelhas em olhar de sarcasmo, pura revolta perante a minha rebeldia.
— Ah... Não é?
Um sorriso de crueldade enfeita sua boca, floresce rápido acompanhado de um olhar penetrante e viril. Então para arrancar de mim obediência, RJ bate seu corpo contra o meu, acomodando aquele pau grotescamente em meu interno. Acabei por soltar um grunhido entre os dentes, inclinando a cabeça para trás.
— Tu é grande pra caralho, Rio... Tá muito fundo.
Uma dor se espalhava pelo meu cóccix e subiu minhas costas. Era algo suportável, embora doloroso.
— Já que "não é de obedecer", talvez espero que pelo menos possa ser bem resistente...
Nos encaramos, meus olhos embaçados e lacrimejantes cruzam os seus.
— É bom você engolir o meu pau como uma putinha necessitada, Sampa.
Ele sobe o polegar até os meus lábios, passando a ponta do dedo pela minha boca e separando meus dentes para tentar me fazer chupa-lo de modo sugestivo. Porém, eu resisto e afasto minha cabeça, como um pirralho sem educação, que merecia muito bem mais alguns tapas.
— Eu disse que tá muito fundo, idiota... Tá doendo...
Argumentei raivoso, fazendo-o franzir a testa e aproximar seu rosto do meu.
— Quer dizer que você não tá aguentando?
Ele me questiona roçando sua boca na minha. Reviro os olhos com deboche e sinto arrepios cobrirem meu corpo.
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SP×RJ |CAMISA DO FLAMENGO [HOT]
Fiksi PenggemarSão Paulo, estudante de uma universidade pública, solteiro, introvertido e colega de quarto do mais esnobe e convencido aluno da universidade. Seu maior inimigo, ou sua maior paixão escondida, em uma noite, São Paulo acaba tendo sonhos eróticos com...