Cap. 5 - Nossa Paixão

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SP's Pov |(...)

Seu beijo estava tão feroz, que senti meus lábios adormecerem com os seus. Minha boca formigando entre todos os gemidos que me escapam.

E só continuei a suspirar mais ainda. Murmurando e xingando loiro a cada vez que sentia-o se movimentar de forma dura e lenta para dentro de mim. Impulsionando o corpo sarado e grande contra o meu e enterrando-se profundamente em avidez e necessidade. A dor causada por ele me excitava e me deixava cada vez mais entregue em suas mãos e entregue ao prazer.

A euforia toma conta de nós dois, os puxões de cabelo dele e os apertos em minha cintura me derretiam em seus braços.

Eu gemia. Minha voz ecoava como um miado manhoso no banheiro conforme o maior empurrava aquele pau na minha bunda de novo e de novo. Ambos os corações palpitantes, Rio acomoda seu membro com brutalidade dentro de e me arranca um gemido alto.

— Filho da puta...!

O ar quente sai da minha boca. Rosno em seu ouvido e cravo as unhas curtas na nuca dele. Rio se contorce, solta um grunhido bronco e na minha tentativa de produzir outro som, sou interrompido quando a palma da sua mão atinge minha bochecha.

Um tapa forte e ardente na minha pele aquece minha face. Isso me surpreende, me faz engolir as palavras em seco e o coração pula até a garganta. Minhas maças do rosto ruborizam e meu pau pulsa contra o seu abdômen, babando de excitação.

— Fica quietinho enquanto eu te fodo, boneca.

Murnurou ele em tom grave de ordem, levando os dedos até a minha garganta e prendendo minha cabeça contra a madeira da porta.

Meus pelos se arrepiam. Os olhos caramelo dele me fuzilam e vejo aquele rosto se aproximando meu, ele queria que eu dissesse desculpas ou algo do tipo pelo palavrão. O tapa foi surpreendente, mas não sou tão mansinho assim.
O seu olhar dominante e provocante atravessada meu crânio, e respondo com um olhar tão igual ao seu e desafiador, com um leve deboche em forma de sorriso.

— Eu não sou de obedecer.

Minha voz fragmentada através do seu aperto forte no meu pescoço. Rio ergue as sobrancelhas em olhar de sarcasmo, pura revolta perante a minha rebeldia.

— Ah... Não é?

Um sorriso de crueldade enfeita sua boca, floresce rápido acompanhado de um olhar penetrante e viril. Então para arrancar de mim obediência, RJ bate seu corpo contra o meu, acomodando aquele pau grotescamente em meu interno. Acabei por soltar um grunhido entre os dentes, inclinando a cabeça para trás.

— Tu é grande pra caralho, Rio... Tá muito fundo.

Uma dor se espalhava pelo meu cóccix e subiu minhas costas. Era algo suportável, embora doloroso.

— Já que "não é de obedecer", talvez espero que pelo menos possa ser bem resistente...

Nos encaramos, meus olhos embaçados e lacrimejantes cruzam os seus.

— É bom você engolir o meu pau como uma putinha necessitada, Sampa.

Ele sobe o polegar até os meus lábios, passando a ponta do dedo pela minha boca e separando meus dentes para tentar me fazer chupa-lo de modo sugestivo. Porém, eu resisto e afasto minha cabeça, como um pirralho sem educação, que merecia muito bem mais alguns tapas.

— Eu disse que tá muito fundo, idiota... Tá doendo...

Argumentei raivoso, fazendo-o franzir a testa e aproximar seu rosto do meu.

— Quer dizer que você não tá aguentando?

Ele me questiona roçando sua boca na minha. Reviro os olhos com deboche e sinto arrepios cobrirem meu corpo.

SP×RJ |CAMISA DO FLAMENGO [HOT]Onde histórias criam vida. Descubra agora