Jão's pov;
São Paulo, 2013.Hoje é dia trinta de janeiro; Aniversário do Pepê. E é lógico que eu e a Malu vamos fazer algo para ele.
*ligação on*
- João, alguma ideia?
- Não.
- A gente deveria ter programado isso antes, o que a gente faz agora? Não tem nada, nem dinheiro a gente tem.
- Olha, eu opto por uma festinha tradicional, mais fácil, acha tudo no supermercado.
- E se a gente levasse ele no boliche? Ele gosta, pelo menos é o que ele disse para mim a um tempo atrás.
- É uma boa, depois a gente podia usar os fliperamas de lá, acho que seria bem mais legal.
- Combinado! Vou comprar um bolo para levar, só para tirar foto e comer mesmo, nada muito especial.
- Ok! Agora eu vou desligar antes que ele
acorde, Tchau.- Tchauzinho amigo, te amo!
- Te amo Maluca.
*ligação off*
Esse é o ponto, eu sai da consolação, e vim morar com Pedro no apartamento dele, então era impossível fazer algo aqui sem ele ver.
Infelizmente eu sou uma pessoa sem sorte na cozinha, então eu nem tentei fazer um café da manhã ou algo do tipo, porque eu sei que vai virar carvão nos primeiros segundos que eu entrar naquela cozinha. Melhor nem arriscar.
Decidi sair para comprar umas coisas na padaria, fui correndo e voltei correndo para dar tempo antes dele acordar; Mas Pedro Tófani é a pessoa com o sono mais pesado que eu conheço, então eu poderia ter ido e voltado tranquilo, porque quando cheguei ele estava na mesma posição, dormindo.
- Hey! Pepeu?
Digo sentando ao seu lado na cama, chamando calmamente.- Hm?
A única coisa que ele diz sai como um resmungo.- Acorda, vamos tomar café.
- Eu não quero ir para aula hoje não.
- Hoje nem tem aula cabeção!
Eu digo rindo, e ele se levanta finalmente.- Feliz aniversário.
Digo o abraçando por trás, e deixando um beijinho em sua nuca.Ele se vira e me abraça direito.
- Obrigado, Joãozinho.
Deposito um beijo em seus lábios, antes de sair e guiá-lo para a cozinha.
- Eu vou escovar os dentes primeiro, espera.
Ele diz indo direção ao banheiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘, pejão.
Lãng mạne o destino nos mostra que um amor alinhado nunca é rompido, pode haver barreiras, mas nunca chega ao fim.