𝐀𝐈𝐋𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐑𝐄𝐒;
𝗧𝗢𝗗𝗢𝗦 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔𝗠 𝗥𝗘𝗨𝗡𝗜𝗗𝗢𝗦 na mesa, esperando a pizza chegar. Não vou mentir que demoramos muito para conseguir escolher os sabores, e foi uma discussão enorme.
E no final, pedimos quatro pizzas salgadas e quatro pizzas doces, agora quem vai comer tudo isso? Não sei, porque eu não aguento mais de cinco pedaços.
Estávamos jogando o famoso jogo among us ,todo mundo
estava jogando. Eu era tripulante, mas virei um fantasma quando o jota me matou.Encarei ele e ele sorriu, revirei os olhos e continuei jogando como fantasma mesmo.
— FILHA DA PUTA, ME MATOU — o magrão grita batendo na mesa.
Todos riram da reação dele e pude ver ele e a Lili cochichando um para o outro, com certeza magrão já abriu a boca. O guri encontra o corpo do magrão e logo reporta.
— TÔ SUSPEITANDO DA AILA, ELA TÁ MUITO QUIETA -
— o barreto grita, enquanto me encara— Ela tá morta ô animal — a maria disse, e logo o pessoal ri.
— Tô achando que é o barreto — a sofia disse.
— O QUE EU FIZ PRA VOCÊ?— ele pergunta incrédulo.
— Você tá suspeitando de um bixin' que já tá morto, provavelmente você só apontou alguém para poder fazer a mente dos outros jogadores votarem nessa pessoa, que no caso era a aila, e ela sair. Então meu voto é no barreto — a sofia diz, e que pensamento foda.
— Tô com a sofia — o guri diz.
— Esse raciocínio da Sofia foi foda, mano. Vou de barreto — a maria diz e eu podia ver a cara de chocado do barreto.
E a maioria do pessoal votou no Barreto, menos o jota, o que eu achei suspeito. Tenho quase certeza que o barreto é impostor. E bingo, o barreto era o impostor. Então ele e o jotapê eram os impostores.
Apenas fiquei quieta o resto da partida, e o jota perdeu quando foi matar a Lili e o Guri viu.
— ANÃO VIADO — o jotapê choraminga, e o guri ri.
— Tu tem que ser mais discreto, pô — o guri dá de ombros, e a gente ouve uma buzina do lado de fora.
Aparentemente a pizza havia chegado. O magrão e a Lili vão lá buscar as pizzas. Eu e o Jotapê ficamos responsáveis de pegar os pratos e os copos, enquanto o resto do pessoal pegavam os refrigerantes, molhos e
facas.Eu e o Jota fomos para a cozinha pegar os pratos e copos, eu carreguei o pratos e o jota pegou os copos descartáveis.
— Quer ajuda? O seu é mais difícil de levar — ele diz.
— Não precisa, eu consigo — sorri simpática e ele apenas assentiu, estralando a língua no céu da boca.
Segui meu caminho para o lado de fora, carregando a torre de pratos em minhas mãos. Apoiei os pratos na mesa e logo Lili e Magrão retornaram com as caixas de pizza nas mãos.
Peguei meu celular e fiquei mexendo enquanto esperava o resto do pessoal chegar para comermos juntos. Eles chegam e logo comemos as pizzas em união. A Sofia estava do meu lado esquerdo e o Jota do meu lado direito.
Comi apenas quatro pedaços, uma de calabresa e de alho, e outra de nutela com morango e doce de leite.
— Credo, aila. Come mais, mulher — o barreto diz me estendendo mais uma pizza.
— Tô cheia, amigo. Nem terminei de beber o refri ainda — estendi meu copo, e o pedaço que ele me ofereceu, ele levou até a sua boca e começou a comer.
Terminei de tomar meu refrigerante e a Maria e o Brennuz já haviam subido para dormir.
- Galera, vou tomar um banho e deitar. Beijão, durma bem e boa noite - eu disse me esticando e me levantando do banco.
— Beijo, vida. — a sofia diz e eu dou um beijo na testa dela.
— Tchau, linda — a lili diz.
— Bye ailoca — o barreto disse com a boca cheia.
— Tchau aila — o guri disse simpático e eu sorri.
- Valeu, neguinha. Amanhã nós vai inaugurar essa piscina, seja no sol ou na chuva - o magrão disse e eu assenti concordando.
Coloquei meu celular no bolso e fui subindo as escadas. Entrei no quarto e fechei a porta, caminhei até o guarda roupa e peguei o meu pijama e uma peça íntima, peguei a toalha que eu havia trago, peguei meus produtos de banho e de higiene e entrei no banheiro, trancando a porta.
Tomei um banho e aproveitei para esfoliar a pele. Sai do box e me sequei, vesti meu pijama, escovei meus dentes, passei hidratante e um perfume de bebê no corpo.
Penteei meu cabelo que estava seco e deixei ele solto, peguei a toalha e coloquei pendurada em um varal pequeno que havia dentro do grande banheiro. Sai do banheiro, sentindo o ar gelado do ar condicionado batendo contra meu corpo, me causando arrepios.
Olhei para a cama e vi o jota mexendo em seu celular com sua toalha e uma pequena pilha de roupas em cima da toalha, provavelmente se preparando para tomar banho.
Peguei meu celular e deitei do outro lado da cama, ele se levantou e caminhou até o banheiro, logo trancando a porta. Apaguei a luz, deixando apenas o abajur do meu lado aceso, que não deixava o ambiente totalmente escuro.
Depois de quinze minutos eles saiu do banheiro com uma calça de moletom cinza e uma camisa branca neutra. Ele se deitou do meu lado em silêncio.
O sono realmente estava aparecendo, magrão mandou mensagem no grupo dizendo que éramos para acordar ás oito da manhã. Coloco no despertar e desligo o celular, e o abajur. Virei para o lado, procurando uma posição confortável e assim que encontro, relaxo.
Fecho meus olhos e logo escuto uma voz baixa.
— Boa noite, ailinha.. — o jota disse baixo.
— Boa noite, jota. — eu respondi no mesmo tom.
— Posso te abraçar? — ele pergunta baixo também.
— Pode — respondi e logo me virei para ele, que envolveu seus braços na minha cintura e me puxou para mais perto de seu corpo.
Desculpa pelo sumiço, vidas.
MINHAS AULAS VOLTARAM, INFELIZMENTE.
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𝐂𝐎𝐍𝐄𝐗𝐀̃𝐎. | Jotapê mc.
Teen Fiction𝐀𝐈𝐋𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐑𝐄𝐒, a tal garota patricinha, nunca iria imaginar que um dia se apaixonaria por um rapper.